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terça-feira, 31 de março de 2009
Projeto para combate à lagarta da soja é premiado
Sai a lista dos vencedores do Prêmio Agroambiental Monsanto. Na categoria pesquisador, a vencedora foi a doutora em entomologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) Regiane Cristina Oliveira. Na categoria estudante, modalidade técnica, o ganhador foi Marcus Vinícius Lopes, que cursa Ciências Biológicas na Faculdade Integrada de Ourinhos, e, na categoria estudante, modalidade comunicação, Drielle Fazzani Fróes, da Faculdade de Direito de Bauru.
De acordo com o diretor de Assuntos Corporativos da Monsanto, Rodrigo Almeida, "destacou-se quem levou em conta propostas voltadas à sustentabilidade, que também agregassem diversos aspectos das áreas de interesse do prêmio".
Regiane concorreu com o projeto Bases biológicas para utilização de Trichogramma pretiosum para controle de lagartas em soja. De acordo com a comissão julgadora, a pesquisa "possibilita o desenho de novas técnicas para compor o manejo integrado, utilizando inimigos naturais de insetos-praga em soja, e destaca a seleção de linhagens do parasitóide com grande potencial para uso em programas de controle biológico".
Lopes, concorreu, na modalidade técnica, com o projeto Manejo integrado de pragas de solo na cultura de cana-de-açúcar. A comissão que elegeu o trabalho considerou que "o projeto trata de pragas de difícil controle em uma cultura de alta relevância e consegue demonstrar que é possível reduzir custos de produção e minimizar o impacto ambiental, ampliando a sustentabilidade agrícola, por meio do emprego de um conjunto de práticas de controle de pragas".
Drielle concorreu com o projeto Semeando o Direito: uma nova visão de justiça no campo. De acordo com os avaliadores do trabalho, a proposta da estudante se destaca por permear as quatro áreas de abrangência do concurso, e por seu pragmatismo, que contribui para o aprimoramento da segurança jurídica no setor agrícola e dos procedimentos de gestão agroambiental.
O Prêmio Agroambiental Monsanto, lançado em 2008, tem o objetivo de reunir e estimular o desenvolvimento de propostas sustentáveis para a agricultura inéditas no Brasil e ainda não utilizadas comercialmente. Os primeiros colocados foram contemplados com viagens nacionais ou internacionais, de acordo com a categoria, e um notebook.
De acordo com o diretor de Assuntos Corporativos da Monsanto, Rodrigo Almeida, "destacou-se quem levou em conta propostas voltadas à sustentabilidade, que também agregassem diversos aspectos das áreas de interesse do prêmio".
Regiane concorreu com o projeto Bases biológicas para utilização de Trichogramma pretiosum para controle de lagartas em soja. De acordo com a comissão julgadora, a pesquisa "possibilita o desenho de novas técnicas para compor o manejo integrado, utilizando inimigos naturais de insetos-praga em soja, e destaca a seleção de linhagens do parasitóide com grande potencial para uso em programas de controle biológico".
Lopes, concorreu, na modalidade técnica, com o projeto Manejo integrado de pragas de solo na cultura de cana-de-açúcar. A comissão que elegeu o trabalho considerou que "o projeto trata de pragas de difícil controle em uma cultura de alta relevância e consegue demonstrar que é possível reduzir custos de produção e minimizar o impacto ambiental, ampliando a sustentabilidade agrícola, por meio do emprego de um conjunto de práticas de controle de pragas".
Drielle concorreu com o projeto Semeando o Direito: uma nova visão de justiça no campo. De acordo com os avaliadores do trabalho, a proposta da estudante se destaca por permear as quatro áreas de abrangência do concurso, e por seu pragmatismo, que contribui para o aprimoramento da segurança jurídica no setor agrícola e dos procedimentos de gestão agroambiental.
O Prêmio Agroambiental Monsanto, lançado em 2008, tem o objetivo de reunir e estimular o desenvolvimento de propostas sustentáveis para a agricultura inéditas no Brasil e ainda não utilizadas comercialmente. Os primeiros colocados foram contemplados com viagens nacionais ou internacionais, de acordo com a categoria, e um notebook.
Brasil lidera em reciclagem de embalagem tóxica
O Brasil já recolheu mais de 100 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usados pelos agricultores desde que entrou em operação o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), em março de 2002. A taxa de retorno chegou, em 2008, a 95%, bem superior à de outros países que têm programas semelhantes, informa Danilo Macedo, da Agência Brasil.
O coordenador de agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luís Carlos Rangel, informa que o Canadá, o Japão e os Estados Unidos têm taxa de retorno entre 20% e 30% das embalagens. A fiscalização brasileira identifica revendedor e comprador. A devolução das embalagens é monitorada e estão previstas punições em caso de desvios.
"Esse é o sistema que o Brasil identificou como sendo o mais inteligente e que estamos conseguindo ensinar para o resto do mundo para que eles também possam agregar esse conhecimento para o sistema de recolhimento de embalagens deles", afirmou Rangel.
O Inpev, entidade sem fins lucrativos criada para gerir a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, foi criado em 2001 e tem entre seus associados 99% das empresas fabricantes de defensivos agrícolas do Brasil e as sete principais entidades de classe do setor. Os recursos para seu funcionamento vêm das contribuições que cada empresa dá ao instituto, proporcionais ao seu faturamento.
Cerca de 95% das embalagens recolhidas são recicladas e as restantes, incineradas. O ganho ambiental gerado pelo volume reciclado em seis anos do programa equivale, segundo o instituto, ao plantio de 491 mil árvores, ou 98 mil toneladas de gás carbônico, o principal gás do efeito estufa, a menos na atmosfera. O sistema gera mais de 2,5 mil empregos diretos e indiretos.
O presidente da Câmara Setorial de Insumos do Ministério da Agricultura, Cristiano Simon, acredita que o programa pode servir de exemplo para outros setores.
"É considerado um exemplo mundial de um trabalho onde todos participam: o agricultor, a revenda e, principalmente, a indústria, subsidiando esse trabalho. Faz o que era um lixo rural, que contaminava o meio ambiente, numa mercadoria útil, através da produção de tubos para fibra ótica, de recipientes plásticos para lubrificantes, até embalagem para defensivo agrícola. Todos participam em uma cadeia de cooperação exemplar e que poderia servir para outros setores que estão preocupados com o meio ambiente e com a sustentabilidade", relata Simon.
Toshiba e Sharp estudam trabalhar juntas em energia solar
Os grupos japoneses Toshiba e Sharp disseram nesta sexta-feira que estão considerando trabalhar juntos no segmento de baterias movidas a energia solar, devido à crescente demanda por fontes de energia limpas. A notícia elevou as ações de ambas as companhias.
A crise financeira cortou grande parte dos financiamentos de novos projetos desde o final do ano passado, mas empresas de bateria solar ainda estão correndo para aumentar sua capacidade, uma vez que os governos no mundo inteiro apóiam a expansão de sistemas de energia limpa para reduzir a emissão de gases poluentes.
O governo chinês informou na quinta-feira que lançará um novo subsídio generoso para sistemas de energia solar, erguendo os papéis das empresas listadas nas bolsas dos Estados Unidos que atuam no setor.
As ações da Sharp subiram 3,94% e as da Toshiba avançaram 1,78% nesta sexta-feira, superando o desempenho do mercado em geral.
O jornal The Asahi divulgou mais cedo que a Toshiba e a Sharp podem formar uma parceria abrangente nos negócios de energia solar, com a Toshiba fornecendo sistemas de distribuição de eletricidade para Sharp, enquanto recebe painéis em troca.
Juntas, elas pretendem impulsionar a demanda por grandes sistemas de energia solar em fábricas, edifícios e instalações públicas, segundo o jornal.
O porta-voz da Toshiba, Ken Shinjo, afirmou que a empresa está analisando vários fornecedores de painéis solares, incluindo a Sharp, mas que ainda não havia tomado uma decisão.
Já o porta-voz da Sharp, Miyuki Nakayama, disse que a companhia está negociando parcerias com várias firmas, entre elas a Toshiba, e que nada está definido até agora.
A crise financeira cortou grande parte dos financiamentos de novos projetos desde o final do ano passado, mas empresas de bateria solar ainda estão correndo para aumentar sua capacidade, uma vez que os governos no mundo inteiro apóiam a expansão de sistemas de energia limpa para reduzir a emissão de gases poluentes.
O governo chinês informou na quinta-feira que lançará um novo subsídio generoso para sistemas de energia solar, erguendo os papéis das empresas listadas nas bolsas dos Estados Unidos que atuam no setor.
As ações da Sharp subiram 3,94% e as da Toshiba avançaram 1,78% nesta sexta-feira, superando o desempenho do mercado em geral.
O jornal The Asahi divulgou mais cedo que a Toshiba e a Sharp podem formar uma parceria abrangente nos negócios de energia solar, com a Toshiba fornecendo sistemas de distribuição de eletricidade para Sharp, enquanto recebe painéis em troca.
Juntas, elas pretendem impulsionar a demanda por grandes sistemas de energia solar em fábricas, edifícios e instalações públicas, segundo o jornal.
O porta-voz da Toshiba, Ken Shinjo, afirmou que a empresa está analisando vários fornecedores de painéis solares, incluindo a Sharp, mas que ainda não havia tomado uma decisão.
Já o porta-voz da Sharp, Miyuki Nakayama, disse que a companhia está negociando parcerias com várias firmas, entre elas a Toshiba, e que nada está definido até agora.
"Leis" da internet confundem tribunais britânicos
Em 17 de março, horas depois de publicar em seu site documentos confidenciais que mostravam até que ponto o banco Barclays havia ido em seus esforços para reduzir os impostos que paga no Reino Unido, o jornal The Guardian foi instruído por um juiz a remover o material. O argumento era o de que o banco tinha direito a confidencialidade.
Na decisão, o juiz Nicholas Blake, de Londres, também acrescentou uma cláusula peculiar: o Guardian estava proibido de informar aos seus leitores como era fácil encontrar os documentos publicados em sites fora do país. Esse foi apenas o mais recente exemplo do esforço dos tribunais britânicos para preservar o que vêem como direitos dos litigantes diante do maremoto de informações da internet. Para alguns esse pode ter sido o último desses esforços, e fútil como todas as tentativas precedentes.
Infelizmente para o tribunal, o material estava disponível, entre outros locais, no site wikileaks.org, que também está veiculando cópias dos documentos do Barclays.
No caso anterior, jornais britânicos como o Guardian fizeram questão de informar aos leitores onde poderiam encontrar online a lista que estavam proibidos de publicar. O mais absurdo veio quando os jornais publicaram em seus blogs posts de jornalistas que relatavam a experiência de ler o material proibido no wikileaks.
"A internet está expondo de forma clara a natureza ilógica de nosso sistema", disse Alan Rusbridger, editor do Guardian. "A tecnologia está muito adiante da lei, e a lei claudica atrás, tentando organizar uma resposta sensata".
O efeito da internet sobre as decisões judiciais não é questão exclusivamente britânica, diz Jonathan Zittrain, professor de Direito em Harvard e antigo professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Existe pelo menos um exemplo, ele diz, de um tribunal norte-americano que ordenou que um site não instalasse links para o conteúdo que havia sido instruído a remover. Mas ele acrescentou que "os tribunais britânicos talvez confiem um pouco mais em seu poder e se mostrem menos dispostos a ceder aos imperativos práticos".
O caso do Barclays representa um embate entre dois interesses, diz James Edelman, professor de Direito em Oxford e advogado especialista em leis de imprensa. Desde 1988, diz Edelman, a lei britânica vem conferindo forte proteção ao direito de confidencialidade, aplicando-o a terceiros, como o Guardian, que recebeu os documentos de outrem. Mas o "interesse público" de obter informações sobre o conteúdo dos documentos, ele afirmou, pode muitas vezes sobrepujar as considerações de confidencialidade.
Por fim, existe uma questão factual básica: o material já é de domínio público? E é quanto a isso que a internet complica o processo.
Os tribunais reconhecem, diz Edelman, que não faz sentido proibir a publicação de algo que já tenha sido amplamente disseminado. No caso do Barclays, o tribunal conduziu uma sessão fechada para determinar se o conteúdo já havia passado desse limite.
Rusbridger, que disse que ele também foi despertado de madrugada com a ordem de remover o material, caracterizou a cena: "Nós estávamos fingindo que, enquanto discutíamos aqueles segredos em um tribunal de Londres, ninguém mais os discutia em outros lugares".
A situação toda, ele disse, coloca os jornais "em uma posição de desvantagem única, da qual não nos é permitido discutir o que está sendo discutido alhures". Mas há razões para esperança, diz Rusbridger. Para a audiência, ele escreveu uma declaração de depoimento que inclui sumários do que os memorandos e a análise de um especialista em impostos contratado pelo Guardian continham, com o objetivo de explicar ao juiz por que a publicação dos memorandos servia ao interesse público. Esse material não foi afetado pela ordem.
O sumário de Rusbridger foi posteriormente publicado pelo Guardian.
Os memorandos que chegaram à imprensa vêm da divisão de mercados estruturados da Barclays, e foram enviados a um membro do Parlamento. Explicam arranjos complexos - com nomes como Project Berry e Project Knight - que envolvem, por exemplo, transações entre uma subsidiária do banco na Ilha de Man e a filial de um banco alemão no Luxemburgo. Tomados em conjunto, escreveu o Guardian, os documentos demonstram que a divisão está "envolvida há anos na criação de numerosos e engenhosos esquemas para evitar o pagamento de pesadas quantias em impostos".
John Varley, o presidente-executivo do Barclays, respondeu com um comunicado no qual afirma que o banco "cumpre as leis tributárias do Reino Unido e de todos os países nos quais operamos". Ele escreveu que sua empresa enfatizava o cumprimento de suas obrigações para com as autoridades tributárias britânicas.
Ele conclui afirmando que "estamos confiantes em que o vazamento de documentos não exporá nenhuma deficiência em nossas declarações e explicações às autoridades tributárias".
Ainda assim, de acordo com a agência de notícias Reuters o Barclays teria alegado que a publicação dos documentos poderia danificar seus negócios.
Na decisão, o juiz Nicholas Blake, de Londres, também acrescentou uma cláusula peculiar: o Guardian estava proibido de informar aos seus leitores como era fácil encontrar os documentos publicados em sites fora do país. Esse foi apenas o mais recente exemplo do esforço dos tribunais britânicos para preservar o que vêem como direitos dos litigantes diante do maremoto de informações da internet. Para alguns esse pode ter sido o último desses esforços, e fútil como todas as tentativas precedentes.
Infelizmente para o tribunal, o material estava disponível, entre outros locais, no site wikileaks.org, que também está veiculando cópias dos documentos do Barclays.
No caso anterior, jornais britânicos como o Guardian fizeram questão de informar aos leitores onde poderiam encontrar online a lista que estavam proibidos de publicar. O mais absurdo veio quando os jornais publicaram em seus blogs posts de jornalistas que relatavam a experiência de ler o material proibido no wikileaks.
"A internet está expondo de forma clara a natureza ilógica de nosso sistema", disse Alan Rusbridger, editor do Guardian. "A tecnologia está muito adiante da lei, e a lei claudica atrás, tentando organizar uma resposta sensata".
O efeito da internet sobre as decisões judiciais não é questão exclusivamente britânica, diz Jonathan Zittrain, professor de Direito em Harvard e antigo professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Existe pelo menos um exemplo, ele diz, de um tribunal norte-americano que ordenou que um site não instalasse links para o conteúdo que havia sido instruído a remover. Mas ele acrescentou que "os tribunais britânicos talvez confiem um pouco mais em seu poder e se mostrem menos dispostos a ceder aos imperativos práticos".
O caso do Barclays representa um embate entre dois interesses, diz James Edelman, professor de Direito em Oxford e advogado especialista em leis de imprensa. Desde 1988, diz Edelman, a lei britânica vem conferindo forte proteção ao direito de confidencialidade, aplicando-o a terceiros, como o Guardian, que recebeu os documentos de outrem. Mas o "interesse público" de obter informações sobre o conteúdo dos documentos, ele afirmou, pode muitas vezes sobrepujar as considerações de confidencialidade.
Por fim, existe uma questão factual básica: o material já é de domínio público? E é quanto a isso que a internet complica o processo.
Os tribunais reconhecem, diz Edelman, que não faz sentido proibir a publicação de algo que já tenha sido amplamente disseminado. No caso do Barclays, o tribunal conduziu uma sessão fechada para determinar se o conteúdo já havia passado desse limite.
Rusbridger, que disse que ele também foi despertado de madrugada com a ordem de remover o material, caracterizou a cena: "Nós estávamos fingindo que, enquanto discutíamos aqueles segredos em um tribunal de Londres, ninguém mais os discutia em outros lugares".
A situação toda, ele disse, coloca os jornais "em uma posição de desvantagem única, da qual não nos é permitido discutir o que está sendo discutido alhures". Mas há razões para esperança, diz Rusbridger. Para a audiência, ele escreveu uma declaração de depoimento que inclui sumários do que os memorandos e a análise de um especialista em impostos contratado pelo Guardian continham, com o objetivo de explicar ao juiz por que a publicação dos memorandos servia ao interesse público. Esse material não foi afetado pela ordem.
O sumário de Rusbridger foi posteriormente publicado pelo Guardian.
Os memorandos que chegaram à imprensa vêm da divisão de mercados estruturados da Barclays, e foram enviados a um membro do Parlamento. Explicam arranjos complexos - com nomes como Project Berry e Project Knight - que envolvem, por exemplo, transações entre uma subsidiária do banco na Ilha de Man e a filial de um banco alemão no Luxemburgo. Tomados em conjunto, escreveu o Guardian, os documentos demonstram que a divisão está "envolvida há anos na criação de numerosos e engenhosos esquemas para evitar o pagamento de pesadas quantias em impostos".
John Varley, o presidente-executivo do Barclays, respondeu com um comunicado no qual afirma que o banco "cumpre as leis tributárias do Reino Unido e de todos os países nos quais operamos". Ele escreveu que sua empresa enfatizava o cumprimento de suas obrigações para com as autoridades tributárias britânicas.
Ele conclui afirmando que "estamos confiantes em que o vazamento de documentos não exporá nenhuma deficiência em nossas declarações e explicações às autoridades tributárias".
Ainda assim, de acordo com a agência de notícias Reuters o Barclays teria alegado que a publicação dos documentos poderia danificar seus negócios.
EUA querem ajuda de Coréia do Sul e Japão contra Pyongyang
Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão querem manter uma "coordenação próxima" caso a Coreia do Norte faça um teste com um míssil de longo alcance, disse nesta segunda-feira o Departamento de Estado americano.
O porta-voz do órgão Gordon Duguid deu alguns detalhes sobre a reunião entre os três países que aconteceu na sexta-feira passada em Washington a portas fechadas.
Participaram das conversas o embaixador sul-coreano, Wi Sung-lac; o embaixador japonês, Sun Kim, e o negociador americano, Stephen Bosworth, que participa das conversas de seis lados (EUA, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte).
"As partes discutiram como manter uma coordenação próxima caso seja necessário dar uma resposta à Coreia do Norte se testar seu míssil e como melhorar o processo das negociações de seis lados", disse o porta-voz.
Duguid, que ressaltou que as conversas foram "construtivas e essenciais", disse que primeiro houve reuniões bilaterais e, posteriormente, um encontro informal das três partes.
A reunião aconteceu dias depois que a Coreia do Norte anunciou que prepara o lançamento de um satélite de comunicações para entre 4 e 8 de abril.
No entanto, Estados Unidos e outros países aliados acham que se trata, na realidade, de um míssil de longo alcance "Taepodong-2", similar ao que lançou em 2006.
O porta-voz do órgão Gordon Duguid deu alguns detalhes sobre a reunião entre os três países que aconteceu na sexta-feira passada em Washington a portas fechadas.
Participaram das conversas o embaixador sul-coreano, Wi Sung-lac; o embaixador japonês, Sun Kim, e o negociador americano, Stephen Bosworth, que participa das conversas de seis lados (EUA, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte).
"As partes discutiram como manter uma coordenação próxima caso seja necessário dar uma resposta à Coreia do Norte se testar seu míssil e como melhorar o processo das negociações de seis lados", disse o porta-voz.
Duguid, que ressaltou que as conversas foram "construtivas e essenciais", disse que primeiro houve reuniões bilaterais e, posteriormente, um encontro informal das três partes.
A reunião aconteceu dias depois que a Coreia do Norte anunciou que prepara o lançamento de um satélite de comunicações para entre 4 e 8 de abril.
No entanto, Estados Unidos e outros países aliados acham que se trata, na realidade, de um míssil de longo alcance "Taepodong-2", similar ao que lançou em 2006.
Julgamento do mensalão deve ficar para 2011, diz ministro do STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa anunciou na tarde desta segunda-feira que o juiz mineiro Alexandre Buck - a quem havia determinado que ouvisse quase 150 testemunhas de defesa do mensalão em 80 dias -, tomou os depoimentos em três semanas. No entanto, mesmo com a agilidade, o ministro do STF acredita que somente consiga levar o caso ao Plenário em 2011.
Sobre o adiantamento no processo de ouvir as testemunhas, que considerou "surpreendente", o ministro do STF e relator do mensalão destacou que o feito implica em mudanças no calendário de oitiva das testemunhas. Mas a celeridade não deve garantir que em menos de dois anos seja possível chegar ao julgamento do mensalão. "2010 é inviável", resumiu Joaquim, que assume, no ano que vem, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando passará a comandar os preparativos das eleições de outubro.
Nas três semanas de depoimentos, Alexandre ouviu 98 testemunhas de defesa da ação. Dos depoentes, 47 desistiram ou não foram localizadas. Dentre as pessoas que deveriam ser ouvidas, o governador mineiro Aécio Neves - que tem o direito de escolher data, hora e local para ser ouvido em virtude do cargo político que ocupa -, enviou carta ao juiz afirmado que desconhece os fatos tratados, justificativa que utilizou para não depor.
Com o adiantamento do processo, Barbosa declarou ainda que o calendário de audiências deverá antecipar as datas dos próximos depoimentos. A última unidade da federação a realizar audiências será o Distrito Federal, onde 200 pessoas foram indicadas pelos réus para serem ouvidas.
Segundo o ministro do STF, o julgamento da ação penal do mensalão pode se transformar em um dos maiores já realizados pela Suprema Corte. "Vai ser algo absolutamente inusitado", considerou.
Sobre o adiantamento no processo de ouvir as testemunhas, que considerou "surpreendente", o ministro do STF e relator do mensalão destacou que o feito implica em mudanças no calendário de oitiva das testemunhas. Mas a celeridade não deve garantir que em menos de dois anos seja possível chegar ao julgamento do mensalão. "2010 é inviável", resumiu Joaquim, que assume, no ano que vem, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando passará a comandar os preparativos das eleições de outubro.
Nas três semanas de depoimentos, Alexandre ouviu 98 testemunhas de defesa da ação. Dos depoentes, 47 desistiram ou não foram localizadas. Dentre as pessoas que deveriam ser ouvidas, o governador mineiro Aécio Neves - que tem o direito de escolher data, hora e local para ser ouvido em virtude do cargo político que ocupa -, enviou carta ao juiz afirmado que desconhece os fatos tratados, justificativa que utilizou para não depor.
Com o adiantamento do processo, Barbosa declarou ainda que o calendário de audiências deverá antecipar as datas dos próximos depoimentos. A última unidade da federação a realizar audiências será o Distrito Federal, onde 200 pessoas foram indicadas pelos réus para serem ouvidas.
Segundo o ministro do STF, o julgamento da ação penal do mensalão pode se transformar em um dos maiores já realizados pela Suprema Corte. "Vai ser algo absolutamente inusitado", considerou.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,333 2,335 14:32 +1,83
Dolar Paralelo SP.................2,300 2,500 14:09 +2,04
Dolar Turismo SP.................2,210 2,460 14:09 +2,07
Dolar Ptax - BACEN...............2,274 2,275 14:28 +1,65
Dolar Comercial - Corretora....2,333 2,335 14:32 +1,83
Dolar Paralelo SP.................2,300 2,500 14:09 +2,04
Dolar Turismo SP.................2,210 2,460 14:09 +2,07
Dolar Ptax - BACEN...............2,274 2,275 14:28 +1,65
BC reduz para 1,2% a previsão de expansão do PIB em 2009
O Banco Central (BC) revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,2% em 2009, ante os 3,2% estimados pela autoridade monetária anteriormente. A estimativa consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira pela instituição.
No documento, o BC aponta que a revisão parte de uma "retração consistente com a evolução na margem dos principais indicadores do nível da atividade da economia brasileira e com a deterioração das expectativas, registradas no início deste ano" e "considera, pela ótica da oferta, reduções generalizadas nos setores agropecuário, industrial e de serviços".
Na agropecuária, o relatório considera que deve haver retração de 0,1% no ano, ante expectativa de crescimento de 2,2% no último relatório. O recuo, segundo o BC, está associado à "redução da demanda externa sobre commodities agrícolas e sobre o produto da pecuária".
Já na indústria, apontada pelo documento como o setor mais atingido pela deterioração das expectativas, deve crescer apenas 0,1% em 2009, ante expectativa anterior de uma expansão de 3,4%.
Como reflexo do resultado da agropecuária e da indústria, o BC estima que o setor de serviços deve ter uma expansão revisada de 2,1%, estimativa revisada ante os 3,8% previstos pelo último relatório de inflação da autoridade monetária.
IPCA abaixo do centro da meta
Segundo o documento divulgado nesta segunda, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 0,7 ponto percentual menor que a taxa contida no documento anterior, quando a autoridade monetária previa IPCA de 4,7% acumulado em 2009.
A projeção está abaixo do centro da meta fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O cenário de referência utilizado pela autoridade monetária nessas projeções inclui manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11,25% ao ano e taxa de câmbio constante em R$ 2,35 - posição em que se encontravam após a reunião realizada neste mês pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório de setembro, quando projetou IPCA de 4,7% para este ano, a taxa de câmbio usada nos cálculos foi de R$ 2,40 e Selic a 13,75%.
Já a estimativa feita com base no cenário dos analistas de mercado ficou em 4,1% na projeção central, com recuo de 0,4 ponto em relação ao relatório anterior. No cenário usado pelo mercado financeiro, a Selic chegaria a uma média de 9,75% ao ano e taxa de câmbio a R$ 2,30. No documento de dezembro, foram levadas em conta Selic a 13% anuais e taxa de câmbio de R$ 2,20 por dólar no último trimestre de 2009.
No documento, o BC aponta que a revisão parte de uma "retração consistente com a evolução na margem dos principais indicadores do nível da atividade da economia brasileira e com a deterioração das expectativas, registradas no início deste ano" e "considera, pela ótica da oferta, reduções generalizadas nos setores agropecuário, industrial e de serviços".
Na agropecuária, o relatório considera que deve haver retração de 0,1% no ano, ante expectativa de crescimento de 2,2% no último relatório. O recuo, segundo o BC, está associado à "redução da demanda externa sobre commodities agrícolas e sobre o produto da pecuária".
Já na indústria, apontada pelo documento como o setor mais atingido pela deterioração das expectativas, deve crescer apenas 0,1% em 2009, ante expectativa anterior de uma expansão de 3,4%.
Como reflexo do resultado da agropecuária e da indústria, o BC estima que o setor de serviços deve ter uma expansão revisada de 2,1%, estimativa revisada ante os 3,8% previstos pelo último relatório de inflação da autoridade monetária.
IPCA abaixo do centro da meta
Segundo o documento divulgado nesta segunda, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 0,7 ponto percentual menor que a taxa contida no documento anterior, quando a autoridade monetária previa IPCA de 4,7% acumulado em 2009.
A projeção está abaixo do centro da meta fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O cenário de referência utilizado pela autoridade monetária nessas projeções inclui manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11,25% ao ano e taxa de câmbio constante em R$ 2,35 - posição em que se encontravam após a reunião realizada neste mês pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório de setembro, quando projetou IPCA de 4,7% para este ano, a taxa de câmbio usada nos cálculos foi de R$ 2,40 e Selic a 13,75%.
Já a estimativa feita com base no cenário dos analistas de mercado ficou em 4,1% na projeção central, com recuo de 0,4 ponto em relação ao relatório anterior. No cenário usado pelo mercado financeiro, a Selic chegaria a uma média de 9,75% ao ano e taxa de câmbio a R$ 2,30. No documento de dezembro, foram levadas em conta Selic a 13% anuais e taxa de câmbio de R$ 2,20 por dólar no último trimestre de 2009.
Fidel chama Biden de chorão e nega abertura política em Cuba
O ex-presidente cubano Fidel Castro chamou de "lamentos chorões" que dão "lástima" as afirmações do vice-presidente americano, Joseph Biden, de que os Estados Unidos não suspenderam o embargo econômico que mantêm contra Cuba desde 1962, e fechou a possibilidade de abertura política na ilha.
Biden rejeitou no sábado, em Viña del Mar (Chile), que o Governo de Barack Obama vá retirar essa política e afirmou que os cubanos "devem determinar seu próprio futuro e devem poder viver em liberdade e com a possibilidade de prosperidade econômica".
Em artigo divulgado neste domingo pelo site cubadebate.cu, Fidel pede "que leiam as declarações do piedoso católico Joe Biden em Viña del Mar, que descarta levantar o bloqueio econômico a Cuba".
"Seus lamentos chorões dão lástima, especialmente quando não existe um só Governo latino-americano e caribenho que não veja nessa medida 'antediluviana' um resquício do passado", acrescenta Fidel.
No entanto, ele mesmo deixa claro que também não pretende se afastar dos 50 anos passados desde 1959, nos quais ele exerceu o poder em Cuba até 2006, quando, doente, transferiu-o para seu irmão, Raúl, que foi efetivado como presidente no ano passado.
Segundo, Fidel, que sofre de uma doença intestinal, Biden estaria "suspirando por uma transição interna que em nosso país seria francamente contra-revolucionária", transparecendo que não tem intenção de permitir alguma abertura democrática na ilha.
Biden rejeitou no sábado, em Viña del Mar (Chile), que o Governo de Barack Obama vá retirar essa política e afirmou que os cubanos "devem determinar seu próprio futuro e devem poder viver em liberdade e com a possibilidade de prosperidade econômica".
Em artigo divulgado neste domingo pelo site cubadebate.cu, Fidel pede "que leiam as declarações do piedoso católico Joe Biden em Viña del Mar, que descarta levantar o bloqueio econômico a Cuba".
"Seus lamentos chorões dão lástima, especialmente quando não existe um só Governo latino-americano e caribenho que não veja nessa medida 'antediluviana' um resquício do passado", acrescenta Fidel.
No entanto, ele mesmo deixa claro que também não pretende se afastar dos 50 anos passados desde 1959, nos quais ele exerceu o poder em Cuba até 2006, quando, doente, transferiu-o para seu irmão, Raúl, que foi efetivado como presidente no ano passado.
Segundo, Fidel, que sofre de uma doença intestinal, Biden estaria "suspirando por uma transição interna que em nosso país seria francamente contra-revolucionária", transparecendo que não tem intenção de permitir alguma abertura democrática na ilha.
Plano de habitação ``minha casa, minha vida´´
O governo anunciou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, para a construção de um milhão de casas populares para famílias com rendas entre zero e dez salários mínimos (R$ 4.650).
Serão investidos R$ 34 bilhões, sendo R$ 16 bilhões da União para subsídio da moradia, R$ 10 bilhões para subsídios em financiamento do FGTS, R$ 5 bilhões para financiamento à infra-estrutura e R$ 1 bilhão de financiamento à cadeia produtiva.
O Plano Nacional de Habitação pretende reduzir em 14% o déficit habitacional do País. Atualmente, o patamar de déficit chega a 7,2 milhões de moradias.
- Aporte da União – R$ 16 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Prestação mínima (mensal) – R$ 50
- Comprometimento de até – 10% da renda
- Tempo máximo de financiamento – 10 anos
- Aporte para subsídios em financiamento do FGTS – R$ 10 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Valor máximo do imóvel – R$ 130 mil
- Comprometimento de até – 20% da renda
- Taxa de juros - 5% a 6% ao ano
Essa faixa será beneficiada pelo programa apenas com o Fundo Garantidor, caso tiver dificuldade em pagar parcelas. O governo planeja incluir nessa faixa ajuda a 200 mil casas.
Ainda terão como benefício um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez, a União quitará as prestações.
Serão investidos R$ 34 bilhões, sendo R$ 16 bilhões da União para subsídio da moradia, R$ 10 bilhões para subsídios em financiamento do FGTS, R$ 5 bilhões para financiamento à infra-estrutura e R$ 1 bilhão de financiamento à cadeia produtiva.
O Plano Nacional de Habitação pretende reduzir em 14% o déficit habitacional do País. Atualmente, o patamar de déficit chega a 7,2 milhões de moradias.
- Aporte da União – R$ 16 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Prestação mínima (mensal) – R$ 50
- Comprometimento de até – 10% da renda
- Tempo máximo de financiamento – 10 anos
- Aporte para subsídios em financiamento do FGTS – R$ 10 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Valor máximo do imóvel – R$ 130 mil
- Comprometimento de até – 20% da renda
- Taxa de juros - 5% a 6% ao ano
Essa faixa será beneficiada pelo programa apenas com o Fundo Garantidor, caso tiver dificuldade em pagar parcelas. O governo planeja incluir nessa faixa ajuda a 200 mil casas.
Ainda terão como benefício um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez, a União quitará as prestações.
Governo prorroga redução de IPI e estende para construção
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira em São Paulo a prorrogação por mais três meses da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos e caminhões, além de ampliar a medida para os principais itens de materiais de construção.
"A novidade é que vamos celebrar um acordo de não-demissão. Aqui se firma um pacto entre os trabalhadores e empresários do setor (automobilístico) durante pelo menos estes próximos três meses. O mais importante das medidas do governo é impedir que haja demissões no País", afirmou o ministro.
Além de adiar o fim da isenção do imposto para veículos, o governo informou que vai reduzir o Cofins para a aquisição de motocicletas. Mantega comemorou os resultados da medida tomada em dezembro, que permitiu baratear os carros e estimular a demanda.
"Podemos dizer que a indústria automobilística no Brasil foi a que menos sofreu com a crise. Se observarmos nos demais países, temos quedas de até 40%. No Brasil houve recuo de 8% de dezembro para janeiro de 2009. Em fevereiro e março já estamos com vendas maiores que no mesmo período do ano passado, mas não temos dados definitivos ainda", disse o ministro.
O setor da construção civil será beneficiado com isenção do IPI para cimento (antes de 4%), tintas e vernizes (antes de 5%), assim como para revestimentos não-refratários, entre outros itens básicos. "Essa redução vai estimular a autoconstrução, enquanto não começa o programa de habitação, que ainda precisa de alguns meses", explicou Mantega.
Por outro lado, o governo decidiu aumentar a carga tributária sobre a indústria tabagista para compensar os incentivos em outras áreas. "Vai encarecer o produto, mas é bom para a saúde daqueles que fumam. É melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão. O aumento implicará em média 30% a mais no preço final do cigarro", disse o ministro.
Na sede do Banco do Brasil em São Paulo, o presidente em exercício José Alencar, assinou as medidas, que serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira e entrarão em vigor no dia 1º de abril. Apenas a elevação do PIS/Cofins para os cigarros deve ser efetivada a partir de 1º de maio para permitir um ajuste nos estoques.
Carros
A redução do IPI para o setor automobilístico foi anunciada pelo governo em dezembro para estimular o setor, que foi fortemente atingido pela redução das vendas após o agravamento da crise financeira internacional. Ainda em dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida estendendo a isenção do imposto também para a venda de caminhões novos.
Pela medida, a alíquota para os veículos 1.0 l foi reduzida de 7% para zero, enquanto o percentual incidente sobre veículos com motorização entre 1.0 l e 2.0 l foi reduzido de 13% para 6,5%, para aqueles movidos somente à gasolina, e de 11% para 5,5%, para aqueles equipados com motor flex ou álcool.
"A novidade é que vamos celebrar um acordo de não-demissão. Aqui se firma um pacto entre os trabalhadores e empresários do setor (automobilístico) durante pelo menos estes próximos três meses. O mais importante das medidas do governo é impedir que haja demissões no País", afirmou o ministro.
Além de adiar o fim da isenção do imposto para veículos, o governo informou que vai reduzir o Cofins para a aquisição de motocicletas. Mantega comemorou os resultados da medida tomada em dezembro, que permitiu baratear os carros e estimular a demanda.
"Podemos dizer que a indústria automobilística no Brasil foi a que menos sofreu com a crise. Se observarmos nos demais países, temos quedas de até 40%. No Brasil houve recuo de 8% de dezembro para janeiro de 2009. Em fevereiro e março já estamos com vendas maiores que no mesmo período do ano passado, mas não temos dados definitivos ainda", disse o ministro.
O setor da construção civil será beneficiado com isenção do IPI para cimento (antes de 4%), tintas e vernizes (antes de 5%), assim como para revestimentos não-refratários, entre outros itens básicos. "Essa redução vai estimular a autoconstrução, enquanto não começa o programa de habitação, que ainda precisa de alguns meses", explicou Mantega.
Por outro lado, o governo decidiu aumentar a carga tributária sobre a indústria tabagista para compensar os incentivos em outras áreas. "Vai encarecer o produto, mas é bom para a saúde daqueles que fumam. É melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão. O aumento implicará em média 30% a mais no preço final do cigarro", disse o ministro.
Na sede do Banco do Brasil em São Paulo, o presidente em exercício José Alencar, assinou as medidas, que serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira e entrarão em vigor no dia 1º de abril. Apenas a elevação do PIS/Cofins para os cigarros deve ser efetivada a partir de 1º de maio para permitir um ajuste nos estoques.
Carros
A redução do IPI para o setor automobilístico foi anunciada pelo governo em dezembro para estimular o setor, que foi fortemente atingido pela redução das vendas após o agravamento da crise financeira internacional. Ainda em dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida estendendo a isenção do imposto também para a venda de caminhões novos.
Pela medida, a alíquota para os veículos 1.0 l foi reduzida de 7% para zero, enquanto o percentual incidente sobre veículos com motorização entre 1.0 l e 2.0 l foi reduzido de 13% para 6,5%, para aqueles movidos somente à gasolina, e de 11% para 5,5%, para aqueles equipados com motor flex ou álcool.
Menino de 9 anos morre coberto por 2 t de soja no PR
Um menino de 9 anos morreu na noite de sábado coberto por cerca de 2 t de soja no município de Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná. Segundo a Polícia Civil, o menino brincava com um amigo de 7 anos no armazém quando uma máquina que movimenta os grãos para baixo foi acionada.
Os meninos começaram a afundar, mas um deles foi salvo por funcionários. O outro foi completamente coberto e morreu no local.
Ainda de acordo com a polícia, ninguém teria visto os garotos quando eles foram brincar no local. A delegacia local abriu um inquérito para apurar o caso.
Os meninos começaram a afundar, mas um deles foi salvo por funcionários. O outro foi completamente coberto e morreu no local.
Ainda de acordo com a polícia, ninguém teria visto os garotos quando eles foram brincar no local. A delegacia local abriu um inquérito para apurar o caso.
Obama dá prazo para que GM e Chrysler se reestruturem
O presidente americano, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que a General Motors (GM) e a Chrysler não estão se reestruturando "com a suficiente rapidez", e anunciou que concederá às firmas um "período limitado" para resolver seus problemas. Segundo ele, as empresas precisam "ir fundo" em seus planos de reestruturação para que passem a sobreviver sem a ajuda do governo.
Obama confirmou que a GM terá 60 dias e Chrysler, 30 dias, para "se reestruturar fundamentalmente", de modo que Washington possa investir mais dinheiro público por um período limitado nas duas companhias, que já receberam US$ 17,4 bilhões desde dezembro.
"Não podemos, não devemos e não permitiremos o desaparecimento de nossa indústria automotiva", afirmou o presidente Barack Obama ao apresentar na Casa Branca um plano de resgate do setor.
"Este setor é, mais que nenhum outro, um emblema do espírito americano e um símbolo do sucesso dos Estados Unidos", disse Obama. "É um dos pilares de nossa economia", completou.
Obama advertiu, no entanto, que "existem empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não serão reabertas". Também afirmou que os grupos General Motors e Chrysler, auxiliadas com recursos públicos, deverão adotar "decisões difíceis".
Contrariamente ao que havia declarado durante a campanha presidencial, Obama sugeriu que os construtores peçam concordata, conforme o capítulo 11 da lei americana de falências, para ajudá-los a se "reestruturar e a saírem mais fortes da crise, livrando-se rapidamente de suas velhas dívidas".
Para tranqüilizar os clientes dos dois grupos, que recusam esta solução, o Estado daria sua garantia aos veículos que saírem de suas fábricas.
Obama reconheceu os esforços de modernização dos construtores, apesar da crise que já custou 400 mil empregos nos EUA em um ano. Mas estes esforços "não vão o bastante rápido", admitiu.
Dirigindo-se aos operários do setor, ele destacou que "há empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não reabrirão e que escolhas difíceis terão de ser feitas".
Para sustentar as vendas em queda no setor automobilístico nos EUA, o presidente prometeu a adoção de medidas fiscais favorecendo a compra de carros "limpos".
Antes do discurso do presidente, o grupo de trabalho dedicado ao setor havia enviado suas conclusões a Obama, prometendo fornecer às duas empresas "um fundo de rolamento" para que pudessem se manter até a data limite que lhes foi fixada.
A GM e a Chrysler estão em situações diferentes, disse Obama, que considerou que o primeiro grupo "pode se recuperar desde que enfrente uma reestruturação fundamental".
Obama conseguiu a cabeça do presidente da GM, Rick Wagoner, dizendo que o grupo precisa de uma "nova visão e de uma nova direção" sob comando do novo presidente, Fritz Henderson.
Para a Chrysler, "a situação é mais difícil, disse o presidente, que prometeu investir até 6 bilhões de dólares se a aliança com a Fiat se concretizar.
O terceiro construtor americano, a Ford, não pediu fundos ao Estado, considerando estar em condições de se virar sozinho.
Os planos da administração causaram forte queda em Wall Street, que se preocupa com os riscos de falência da GM ou da Chrysler. A ação da GM abriu em baixa de 30%.
Obama confirmou que a GM terá 60 dias e Chrysler, 30 dias, para "se reestruturar fundamentalmente", de modo que Washington possa investir mais dinheiro público por um período limitado nas duas companhias, que já receberam US$ 17,4 bilhões desde dezembro.
"Não podemos, não devemos e não permitiremos o desaparecimento de nossa indústria automotiva", afirmou o presidente Barack Obama ao apresentar na Casa Branca um plano de resgate do setor.
"Este setor é, mais que nenhum outro, um emblema do espírito americano e um símbolo do sucesso dos Estados Unidos", disse Obama. "É um dos pilares de nossa economia", completou.
Obama advertiu, no entanto, que "existem empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não serão reabertas". Também afirmou que os grupos General Motors e Chrysler, auxiliadas com recursos públicos, deverão adotar "decisões difíceis".
Contrariamente ao que havia declarado durante a campanha presidencial, Obama sugeriu que os construtores peçam concordata, conforme o capítulo 11 da lei americana de falências, para ajudá-los a se "reestruturar e a saírem mais fortes da crise, livrando-se rapidamente de suas velhas dívidas".
Para tranqüilizar os clientes dos dois grupos, que recusam esta solução, o Estado daria sua garantia aos veículos que saírem de suas fábricas.
Obama reconheceu os esforços de modernização dos construtores, apesar da crise que já custou 400 mil empregos nos EUA em um ano. Mas estes esforços "não vão o bastante rápido", admitiu.
Dirigindo-se aos operários do setor, ele destacou que "há empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não reabrirão e que escolhas difíceis terão de ser feitas".
Para sustentar as vendas em queda no setor automobilístico nos EUA, o presidente prometeu a adoção de medidas fiscais favorecendo a compra de carros "limpos".
Antes do discurso do presidente, o grupo de trabalho dedicado ao setor havia enviado suas conclusões a Obama, prometendo fornecer às duas empresas "um fundo de rolamento" para que pudessem se manter até a data limite que lhes foi fixada.
A GM e a Chrysler estão em situações diferentes, disse Obama, que considerou que o primeiro grupo "pode se recuperar desde que enfrente uma reestruturação fundamental".
Obama conseguiu a cabeça do presidente da GM, Rick Wagoner, dizendo que o grupo precisa de uma "nova visão e de uma nova direção" sob comando do novo presidente, Fritz Henderson.
Para a Chrysler, "a situação é mais difícil, disse o presidente, que prometeu investir até 6 bilhões de dólares se a aliança com a Fiat se concretizar.
O terceiro construtor americano, a Ford, não pediu fundos ao Estado, considerando estar em condições de se virar sozinho.
Os planos da administração causaram forte queda em Wall Street, que se preocupa com os riscos de falência da GM ou da Chrysler. A ação da GM abriu em baixa de 30%.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,238 2,240 16:50 -0,40
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,360 15:49 -0,42
Dolar Ptax - BACEN...............2,243 2,244 18:43 -0,58
Dolar Comercial - Corretora....2,238 2,240 16:50 -0,40
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,360 15:49 -0,42
Dolar Ptax - BACEN...............2,243 2,244 18:43 -0,58
Plástico verde para conter o efeito estufa
Uma iniciativa pioneira no Brasil começa a usar a cana-de-açúcar para produzir plástico em escala industrial. Diferentemente do convencional, fabricado normalmente a partir de combustíveis fósseis, o plástico ecologicamente correto é produzido a partir do etanol, fonte renovável de energia e com tecnologia desenvolvida no Brasil. A Braskem, gigante do ramo petroquímico, produzirá a novidade em larga escala no Polo de Triunfo, Rio Grande do Sul.
As empresas que quiserem usar a alternativa ecologicamente correta em seus produtos vão ter de esperar até setembro de 2010, quando deve começar a produção de 200 mil toneladas de polietileno verde por ano. A Braskem investirá aproximadamente R$ 500 milhões na fabricação do produto, que deverá corresponder a 10% da produção total de plástico da companhia. Segundo Luiz Antonio Nitscke, responsável pelo projeto PE Verde, a empresa realiza pesquisas tecnológicas e de mercado desde 2005 e verificou uma demanda internacional por 600 mil toneladas e plástico verde ao ano – ainda uma pequena fração da produção mundial do polietileno, que já chega a 70 milhões de toneladas.
“Realizamos testes entre 2006 e 2007 e também fizemos todo o detalhamento do projeto. Nosso Conselho de Administração aprovou o início das obras, o que inclui a compra de máquinas de altíssima geração e fechamento de contratos”, afirma Nitscke. Segundo ele, a escolha pelo etanol se deu pelos anos de expertise do Brasil na produção do álcool e pela alta competitividade da matéria-prima. “O custo de produção em relação à petroquímica é bastante competitivo. E temos de pensar no valor agregado desse produto, que tem baixíssimo impacto sobre o meio ambiente”, completa. A Braskem ainda não diz o custo final do produto, mas estima que fique apenas “um pouco acima” do custo do plástico tradicional.
De acordo com um estudo da Braskem, em conjunto com a Unicamp, para cada quilo fabricado do produto foram retirados 2,5 quilos de gás carbônico da atmosfera. Isso ocorre pela diferença entre o CO2 que é emitido na produção do plástico e o gás carbônico que é absorvido, em quantidade maior, na fotossíntese da cana. O uso dessa tecnologia verde pode colaborar para a redução do efeito estufa e ajudar a combater o aquecimento global, afirma a companhia. Apesar da nova empreitada, a empresa não pretende diminuir sua atuação nos derivados de petróleo nos próximos anos.
Aprovado projeto que obriga planos a cobrir vasectomia
O Senado Federal aprovou na quarta-feira, em votação simbólica, um projeto que obriga os planos e seguros privados de saúde a cobrir o atendimento nos casos de planejamento familiar, como em cirurgias de vasectomia e laqueadura de trompas. O projeto segue para sanção presidencial. As informações são da Agência Senado.
O projeto, de autoria do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), modifica a Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. O projeto havia sido aprovado em março de 2007 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde foi relatado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
A atual legislação, já modificada pela Medida Provisória (MP) 2.177-44/01, estabelece como obrigatória, entre outras medidas, a cobertura dos panos de saúde nos casos de emergência quando esta implicar risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente. Segundo Serys, o projeto tem o mérito de incluir o planejamento familiar no rol dos procedimentos cobertos pelos planos de saúde, garantindo às mulheres seguradas o acesso a métodos contraceptivos eficazes e seguros que nem sempre são ofertados pelos serviços públicos de saúde.
No ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já havia publicado uma resolução no Diário Oficial da União em que ampliava a cobertura dos planos de saúde. A partir do dia 2 de abrir de 2008, os planos deveriam incluir na cobertura os procedimentos anticoncepção, como a colocação do dispositivo intrauterino (DIU), vasectomia e laqueadura de trompas.
Planejamento familiar
Ao citar estudo realizado pela Unicamp, Serys disse que 70% dos casais brasileiros fazem uso de algum método contraceptivo, mas o peso da responsabilidade do planejamento familiar recai sobre as mulheres. Segundo esse estudo, 40% das mulheres foram submetidas à laqueadura e 20% usam pílulas anticoncepcionais, sendo que apenas 0,9% dos homens fizeram vasectomia e 1,8% fazem uso da camisinha.
Serys lembrou que a responsabilidade do planejamento familiar "recai sobre as mulheres", que precisam se preocupar com a escolha do método contraceptivo e "arcar com as consequências dessa escolha". Para a senadora, a saúde das mulheres está intimamente ligada com a chamada saúde reprodutiva, "onde o acompanhamento eficaz de métodos contraceptivos e a utilização de métodos confiáveis e seguros são necessários para assegurar que o planejamento familiar seja eficaz e não cause prejuízos à saúde da mulher".
O projeto, de autoria do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), modifica a Lei 9.656/98, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde. O projeto havia sido aprovado em março de 2007 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde foi relatado pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
A atual legislação, já modificada pela Medida Provisória (MP) 2.177-44/01, estabelece como obrigatória, entre outras medidas, a cobertura dos panos de saúde nos casos de emergência quando esta implicar risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente. Segundo Serys, o projeto tem o mérito de incluir o planejamento familiar no rol dos procedimentos cobertos pelos planos de saúde, garantindo às mulheres seguradas o acesso a métodos contraceptivos eficazes e seguros que nem sempre são ofertados pelos serviços públicos de saúde.
No ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já havia publicado uma resolução no Diário Oficial da União em que ampliava a cobertura dos planos de saúde. A partir do dia 2 de abrir de 2008, os planos deveriam incluir na cobertura os procedimentos anticoncepção, como a colocação do dispositivo intrauterino (DIU), vasectomia e laqueadura de trompas.
Planejamento familiar
Ao citar estudo realizado pela Unicamp, Serys disse que 70% dos casais brasileiros fazem uso de algum método contraceptivo, mas o peso da responsabilidade do planejamento familiar recai sobre as mulheres. Segundo esse estudo, 40% das mulheres foram submetidas à laqueadura e 20% usam pílulas anticoncepcionais, sendo que apenas 0,9% dos homens fizeram vasectomia e 1,8% fazem uso da camisinha.
Serys lembrou que a responsabilidade do planejamento familiar "recai sobre as mulheres", que precisam se preocupar com a escolha do método contraceptivo e "arcar com as consequências dessa escolha". Para a senadora, a saúde das mulheres está intimamente ligada com a chamada saúde reprodutiva, "onde o acompanhamento eficaz de métodos contraceptivos e a utilização de métodos confiáveis e seguros são necessários para assegurar que o planejamento familiar seja eficaz e não cause prejuízos à saúde da mulher".
Governo do Japão autoriza destruição de míssil norte-coreano
O governo japonês autorizou nesta sexta-feira a destruição de qualquer foguete ou míssil norte-coreano que ameaçar seu território, informou o ministro da Defesa, Yasukazu Hamada.
"Dei a ordem necessária após o conselho de segurança nacional decidir, esta manhã, pela destruição" de qualquer míssil que ameace o Japão, disse Hamada após uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, e vários membros importantes do governo.
A Coréia do Norte anunciou que colocará em órbita um "satélite de telecomunicações" entre os dias 4 e 8 de abril, mas Washington, Tóquio e Seul estimam que o disparo será, na verdade, um teste de míssil de longo alcance.
O Japão tem, com a ajuda dos Estados Unidos, um escudo antimíssil capaz de proteger o arquipélago de um eventual ataque norte-coreano, que inclui mísseis mar-ar SM-3 instalados em navios e mísseis terra-ar Patriot.
"Dei a ordem necessária após o conselho de segurança nacional decidir, esta manhã, pela destruição" de qualquer míssil que ameace o Japão, disse Hamada após uma reunião com o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, e vários membros importantes do governo.
A Coréia do Norte anunciou que colocará em órbita um "satélite de telecomunicações" entre os dias 4 e 8 de abril, mas Washington, Tóquio e Seul estimam que o disparo será, na verdade, um teste de míssil de longo alcance.
O Japão tem, com a ajuda dos Estados Unidos, um escudo antimíssil capaz de proteger o arquipélago de um eventual ataque norte-coreano, que inclui mísseis mar-ar SM-3 instalados em navios e mísseis terra-ar Patriot.
Peças caíram de avião americano em Manaus, confirma FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou, em nota divulgada nesta tarde, que peças de uma aeronave cargueira americana (modelo DC-10-30 e matrícula N526MD) pertencente à empresa Arrow Cargo, caíram sobre casas e veículos no bairro Terra Nova, zona norte de Manaus. Não houve vítimas no incidente.
Segundo a FAB, o avião decolou do aeroporto Eduardo Gomes à 1h46, com destino a Bogotá, e pousou no aeroporto Jose Maria Cordova, na região metropolitana de Medellín, na Colômbia, "com segurança". O avião tinha quatro tripulantes a bordo, e a aeronave estava com autorização para fazer um vôo sem carga e sem fins comerciais.
Após a decolagem, o comandante da aeronave não reportou problema algum aos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo, de acordo com a FAB. Mas, os bombeiros do aeroporto informaram aos operadores da Torre de Controle terem ouvido um estrondo durante a decolagem. A torre questionou o piloto, que negou qualquer anormalidade.
Ao tomar conhecimento da queda de peças do avião, o Centro de Controle de Aérea (ACC), do Cindacta 4, também entrou em contato com o piloto, que então informou um problema em uma das turbinas e decidiu continuar o vôo.
De acordo com o comunicado, a investigação do incidente cabe ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VII), situado em Manaus, começou nesta madrugada a ação inicial, fazendo a coleta de dados preliminares.
Até o momento, já foram encontrados o difusor do escapamento do motor, a parte final do escapamento e pequenos componentes internos do motor. A investigação realizada pelo Cenipa tem por objetivo a prevenção de futuras ocorrências por meio da expedição de recomendações de segurança operacional de interesse de diversos setores da comunidade aeronáutica, informou a FAB.
Segundo a FAB, o avião decolou do aeroporto Eduardo Gomes à 1h46, com destino a Bogotá, e pousou no aeroporto Jose Maria Cordova, na região metropolitana de Medellín, na Colômbia, "com segurança". O avião tinha quatro tripulantes a bordo, e a aeronave estava com autorização para fazer um vôo sem carga e sem fins comerciais.
Após a decolagem, o comandante da aeronave não reportou problema algum aos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo, de acordo com a FAB. Mas, os bombeiros do aeroporto informaram aos operadores da Torre de Controle terem ouvido um estrondo durante a decolagem. A torre questionou o piloto, que negou qualquer anormalidade.
Ao tomar conhecimento da queda de peças do avião, o Centro de Controle de Aérea (ACC), do Cindacta 4, também entrou em contato com o piloto, que então informou um problema em uma das turbinas e decidiu continuar o vôo.
De acordo com o comunicado, a investigação do incidente cabe ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VII), situado em Manaus, começou nesta madrugada a ação inicial, fazendo a coleta de dados preliminares.
Até o momento, já foram encontrados o difusor do escapamento do motor, a parte final do escapamento e pequenos componentes internos do motor. A investigação realizada pelo Cenipa tem por objetivo a prevenção de futuras ocorrências por meio da expedição de recomendações de segurança operacional de interesse de diversos setores da comunidade aeronáutica, informou a FAB.
Brown destaca o Brasil e decreta fim de domínio dos ricos
Anfitrião da aguardada reunião do G20 (grupo das 20 potências e principais emergentes), o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta quinta-feira que chegou ao fim a era em que os países ricos dominavam a economia mundial, destacou o importante papel do Brasil em futuras decisões globais e pediu esforços dos órgãos internacionais para auxiliar nações em dificuldades a superar as turbulências financeiras. O premiê visitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela manhã, em Brasília, e participou de seminário da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, à tarde.
Entre elogios ao País e críticas ao protecionismo que tem preocupado diversos países, mas ainda assim crescido, Brown antecipou que, na Cúpula do G20, que será realizada em Londres em 2 de abril, proporá a criação de um fundo de US$ 100 bilhões "para assegurar que as empresas possam exportar".
As contribuições de cada país a esse fundo global deverão ser discutidas, mas o premiê britânico disse confiar em que o valor proposto será aceito pelos países do grupo, pois é o "mínimo necessário" para impedir maiores efeitos sobre o comércio mundial.
Brown insistiu que a queda do comércio é o "mais recente" efeito da crise global, e citou relatórios que advertem de que as exportações mundiais vão cair pela primeira vez em 30 anos, e destacou que, por isso, o assunto não poderá ser ignorado na Cúpula do G20.
"É preciso dar um passo à frente e adotar medidas que revertam a falta de crédito que secou o comércio mundial", afirmou ele.
O primeiro-ministro do Reino Unido cobrou iniciativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para alavancar países mais atingidos pela crise. "O mais recente efeito adverso da crise foi a redução do fluxo de comércio. As exportações em todo o mundo deverão cair, conforme informações da Organização Mundial do Comércio. Precisamos tomar medidas na área do comércio. Não vou culpar aqui ninguém em particular, mas não podemos voltar ao mundo do sistema bancário do passado. Precisamos mudar nossa ordem financeira".
Brown declarou que é preciso um esforço conjunto para assegurar que nações destroçadas pela crise possam receber ajuda financeira mundial. "Asseguremos que haja recursos disponíveis para países que não conseguem reestruturar seus sistemas financeiros internos possam ser ajudados", afirmou.
Brasil
Para o primeiro-ministro, "chegou o momento do Brasil" na economia global. "É justo que o Brasil estivesse nessa conversa de consenso global", disse o primeiro-ministro, acrescentando que nenhuma conversa futura sobre assuntos globais poderá ocorrer sem a décima economia do mundo.
Apesar disso, Gordon Brown destacou que a crise atingiu o País. "Vocês não precisam me dizer que o Brasil sentiu o impacto da crise, eu sei. Temos que equilibrar a economia".
Entre elogios ao País e críticas ao protecionismo que tem preocupado diversos países, mas ainda assim crescido, Brown antecipou que, na Cúpula do G20, que será realizada em Londres em 2 de abril, proporá a criação de um fundo de US$ 100 bilhões "para assegurar que as empresas possam exportar".
As contribuições de cada país a esse fundo global deverão ser discutidas, mas o premiê britânico disse confiar em que o valor proposto será aceito pelos países do grupo, pois é o "mínimo necessário" para impedir maiores efeitos sobre o comércio mundial.
Brown insistiu que a queda do comércio é o "mais recente" efeito da crise global, e citou relatórios que advertem de que as exportações mundiais vão cair pela primeira vez em 30 anos, e destacou que, por isso, o assunto não poderá ser ignorado na Cúpula do G20.
"É preciso dar um passo à frente e adotar medidas que revertam a falta de crédito que secou o comércio mundial", afirmou ele.
O primeiro-ministro do Reino Unido cobrou iniciativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para alavancar países mais atingidos pela crise. "O mais recente efeito adverso da crise foi a redução do fluxo de comércio. As exportações em todo o mundo deverão cair, conforme informações da Organização Mundial do Comércio. Precisamos tomar medidas na área do comércio. Não vou culpar aqui ninguém em particular, mas não podemos voltar ao mundo do sistema bancário do passado. Precisamos mudar nossa ordem financeira".
Brown declarou que é preciso um esforço conjunto para assegurar que nações destroçadas pela crise possam receber ajuda financeira mundial. "Asseguremos que haja recursos disponíveis para países que não conseguem reestruturar seus sistemas financeiros internos possam ser ajudados", afirmou.
Brasil
Para o primeiro-ministro, "chegou o momento do Brasil" na economia global. "É justo que o Brasil estivesse nessa conversa de consenso global", disse o primeiro-ministro, acrescentando que nenhuma conversa futura sobre assuntos globais poderá ocorrer sem a décima economia do mundo.
Apesar disso, Gordon Brown destacou que a crise atingiu o País. "Vocês não precisam me dizer que o Brasil sentiu o impacto da crise, eu sei. Temos que equilibrar a economia".
Polícia detém 112 pessoas por briga entre gangues em SP
Cento e doze pessoas foram detidas no início da noite desta quinta-feira, após uma briga entre gangues em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, 87 adolescentes e 25 adultos teriam combinado o confronto pela Internet. O ponto de encontro seria uma lancheria próxima a uma praça no centro da cidade. Uma mulher que passava pelo local foi agredida e encaminhada ao Hospital São Lucas.
Segundo a polícia, a intenção dos grupos era brigar entre si, sem agredir pessoas que passassem pela praça. Com os envolvidos foram apreendidos um bastão de beisebol, uma corrente e um pedaço de madeira com pregos na ponta, além de muitos bonés, que servem para identificar as diferentes turmas de jovens que costumam marcar encontros pela internet para brigar na praça todas as quintas-feiras.
Os grupos já vinham sendo monitorados pela polícia, mas essa foi a primeira vez que houve um confronto mais sério. Os 112 envolvidos foram levados para o 1º Distrito Policial de Diadema e devem prestar depoimentos ao longo de toda a madrugada. Nenhum deles ficará detido.
Segundo a polícia, a intenção dos grupos era brigar entre si, sem agredir pessoas que passassem pela praça. Com os envolvidos foram apreendidos um bastão de beisebol, uma corrente e um pedaço de madeira com pregos na ponta, além de muitos bonés, que servem para identificar as diferentes turmas de jovens que costumam marcar encontros pela internet para brigar na praça todas as quintas-feiras.
Os grupos já vinham sendo monitorados pela polícia, mas essa foi a primeira vez que houve um confronto mais sério. Os 112 envolvidos foram levados para o 1º Distrito Policial de Diadema e devem prestar depoimentos ao longo de toda a madrugada. Nenhum deles ficará detido.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,247 2,249 16:34 +0,26
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:55 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,370 15:55 -0,42
Dolar Ptax - BACEN...............2,256 2,257 18:48 +0,27
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Ford avança nas negociações para a venda da Volvo
A Ford avançou um passo em direção à venda da marca sueca Volvo, abrindo discussões detalhadas com potenciais compradores, informou a montadora em uma mensagem aos funcionários da Volvo nesta quarta-feira.
A Ford, que enfrenta a queda mais profunda das vendas do setor automotivo americano em 27 anos, considera a venda da Volvo. A montadora já vendeu o resto do seu grupo automotivo de luxo: Aston Martin, Jaguar e Land Rover.
"Nós contatamos um número de grupos que expressaram interesse com relação ao futuro da Volvo. A Ford está satisfeita com o número e a qualidade desses interessados", disse John Gardiner, diretor de comunicações estratégicas da Ford na Europa, citando uma mensagem enviada aos empregados da Volvo na manhã desta quarta-feira.
"Tivemos discussões preliminares para determinar o nível de interesse que eles têm nos negócios da Volvo e agora estamos conversando em mais detalhes com esses grupos sobre o futuro da Volvo", acrescentou Gardiner.
Gardiner afirmou que o processo pode levar à venda da Volvo, mas que nenhuma decisão final foi tomada e as negociações levarão "algum tempo". Ele se recusou a identificar as partes interessadas.
No começo deste mês, uma fonte familiarizada com o assunto disse que até cinco compradores potenciais, incluindo firmas chinesas, estavam em negociações para adquirir a Volvo.
A montadora sueca registrou um prejuízo antes de impostos de US$ 736 milhões no quarto trimestre, enquanto sua receita caiu 35%, para US$ 3,3 bilhões.
A Ford, que enfrenta a queda mais profunda das vendas do setor automotivo americano em 27 anos, considera a venda da Volvo. A montadora já vendeu o resto do seu grupo automotivo de luxo: Aston Martin, Jaguar e Land Rover.
"Nós contatamos um número de grupos que expressaram interesse com relação ao futuro da Volvo. A Ford está satisfeita com o número e a qualidade desses interessados", disse John Gardiner, diretor de comunicações estratégicas da Ford na Europa, citando uma mensagem enviada aos empregados da Volvo na manhã desta quarta-feira.
"Tivemos discussões preliminares para determinar o nível de interesse que eles têm nos negócios da Volvo e agora estamos conversando em mais detalhes com esses grupos sobre o futuro da Volvo", acrescentou Gardiner.
Gardiner afirmou que o processo pode levar à venda da Volvo, mas que nenhuma decisão final foi tomada e as negociações levarão "algum tempo". Ele se recusou a identificar as partes interessadas.
No começo deste mês, uma fonte familiarizada com o assunto disse que até cinco compradores potenciais, incluindo firmas chinesas, estavam em negociações para adquirir a Volvo.
A montadora sueca registrou um prejuízo antes de impostos de US$ 736 milhões no quarto trimestre, enquanto sua receita caiu 35%, para US$ 3,3 bilhões.
Guatemala tem vulcão, ruínas e praias em área menor que o Acre
Um vulcão ativo aberto para visitantes, no qual você pode ver a lava incandescente de pertinho. Um sítio arqueológico gigantesco no meio de uma selva tropical. Uma cidade histórica colonial com construções baixinhas e belíssimas. Um lago no alto de uma montanha, rodeado de vilarejos cheios de ateliês e pousadas. Praias do Caribe de um lado e do Pacífico do outro. Todos os cenários ficam num só país, pequeno e improvável: a Guatemala.
Com uma área menor do que a metade do estado de São Paulo e menor do que o Acre, a Guatemala fica entre dois oceanos e duas cordilheiras de montanhas. O relevo acidentado gerou uma variedade enorme de paisagens - e também o cenário perfeito para o desenvolvimento da cultura maia. Cercados de natureza e protegidos de invasores, os maias tiveram na Guatemala o auge de sua civilização, entre 300 e 900 d.C. Eles habitaram uma região mais extensa, que vai do sul do México a Honduras, por um período ainda mais longo (de 2.500 a.C. a 1.000 d.C.), mas foi em Tikal, no norte guatemalteco, que fizeram suas construções mais impressionantes.
Tikal fica a pouco mais de 500 quilômetros da capital do país, Cidade da Guatemala, no meio de uma densa floresta tropical. Você pode ir de carro ou voar até lá. Num parque com 16 quilômetros quadrados, espalham-se mais de 3 mil construções, incluindo templos, palácios com quase 70 metros de altura e pirâmides. Os maias fizeram complicados cálculos astronômicos e tinham um calendário com ano solar de 365 dias e um bissexto de 366 dias. A luz e os ciclos da natureza eram aproveitados nas construções. Imagina-se que os maias tenham abandonado Tikal por conta de uma escassez súbita de alimentos. Mas o sumiço repentino, num período de forte florescimento cultural, permanece um mistério.
A visita a Tikal merece pelo menos dois dias. Você pode se hospedar em hotéis dentro do parque ou aproveitar o luxo do Camino Real, em sistema de resort. O mais importante é reservar uma madrugada para um espetáculo: ver o amanhecer no parque. Do alto do Templo IV, com 64 metros, a imagem das ruínas ao redor com os primeiros raios de sol e do tapete verde a perder-se de vista é extasiante. Macacos, pássaros e bichos da floresta dão a trilha sonora do momento, e você provavelmente cruzará com esses e outros animais no caminho. Até onças pintadas (chamadas jaguares na América espanhola) vivem no parque, mas são tão arredias quanto suas primas brasileiras.
Também os espanhóis deixaram construções históricas fabulosas na Guatemala. Elas se concentram principalmente em Antigua, cidade colada na capital - apenas 45 km - e emoldurada por três imponentes vulcões. Antigua foi fundada para ser a sede da coroa espanhola nas Américas, em 1543, mas uma série de intempéries mudou seu destino: inundações, terremotos e até erupções provocaram várias reconstruções da cidade. Em 1773, ela deixou de ser capital do país (que passou para a Cidade da Guatemala) e parece ter, enfim, conquistado sua tranquilidade. São desse período muitas das construções de Antigua, todas baixas por causa dos tremores, e em estilo colonial. Cafés charmosos, lojas de artesanato, livrarias e ateliês atraem os visitantes. Aproveite o passeio para conhecer a Fazenda Filadelfia, um fabricante de café orgânico nos arredores da cidade, que oferece doces, vinhos e, claro, um café da manhã fabuloso.
Vulcão e lago
Antigua tem uma vida noturna mais agitada que a da capital. Justiça seja feita: a Cidade da Guatemala tem uma atração imperdível, o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, com relíquias dos povos pré-colombianos, mas, além dele e dos shoppings (Oakland Mall e Fontebella), oferece pouco em comparação à vizinha histórica. Até mesmo os três vulcões visíveis da capital são mais próximos de Antigua - e rendem um passeio dos mais emocionantes. Afinal, onde mais no mundo você pode ficar tão próximo de um rio de lava como no vulcão de Pacaya? O calor chega a esquentar a sola dos sapatos e a fumaça arde nas narinas. Mas ver a terra viva, em cores incandescentes, vale qualquer negócio.
Cenário bem diferente encontra-se em outra atração, a uma hora e meia da capital, o lago Atitlán. Deitado sobre uma região montanhosa, a 1.600 metros de altura, esse imenso reservatório de água doce é cercado de 15 vilarejos singulares. Dá para passear de barco ou de carro, nos arredores. Cada vilarejo exibe artesanato indígena próprio e fabuloso. A mais turística das vilas é Panahajel, onde se pode praticar esportes de aventura e encontrar mochileiros do mundo inteiro. O mais tradicional é o povoado de Santiago de Atitlán, local onde a igreja principal tem santos vestidos com mantas típicas dos índios e a missa é sincrética (para várias religiões).
A vontade de encher as sacolas de compra nos vilarejos de Atitlán é quase irresistível, mas segure-se até chegar a Chichicastenango, ou simplesmente Chichi, a nordeste da capital. Essa cidade a 2 mil metros de altura orgulha-se de abrigar o maior mercado de artesanato indígena do país. Às quintas e aos domingos, mal dá para visitar tudo que os nativos oferecem - de jóias com jade de diferentes cores (verde, preto e até rosa) a tecidos para decoração de texturas variáveis.
Não se esqueça das praias
Com tanta riqueza cultural e histórica, muitos ignoram o litoral guatemalteco, explorando apenas seu rico interior. Mas as praias, sobretudo as do Atlântico, também valem a visita. Colada em Belize, país famoso pelos lugares de mergulho, a costa atlântica da Guatemala tem clima de Caribe. No Rio Dulce, próximo do mar, pousadas em palafitas são o diferencial. As praias Cocolí, Blanca, Punta de Manabique, Bahia de Amatique, Livingston e Punta de Palma têm coqueiros, areia branquinha e mar azul. Já do lado do Pacífico, as praias de areia escura não são tão convidativas (ainda mais para os brasileiros), mas a estrutura dos resorts procura compensar o cenário.
Numa viagem com tempo de sobra, vale a pena buscar tentar puxar conversa nos vilarejos menos explorados pelos viajantes. Os moradores geralmente são avessos a contatos exteriores, mas um guia ou amigo local pode ajudá-lo no contato e na tradução das histórias. Com um passado dos mais antigos de toda a América, a Guatemala procura manter tradições há muito perdidas em outras partes. Quem disse mesmo que os maias desapareceram?
Natação ajuda no desenvolvimento dos bebês e aumenta vínculo materno
"Pula sapinho, pula sapão, pula bem alto e faz um bolão". Entoando com vozes suaves, quase inaudíveis, as mamães cantam para incentivar os bebês a aprenderem fazer bolinhas com a boca na água da piscina. Em resposta, elas recebem olhares atentos e sorrisos ainda sem dentes de seus filhos que não se intimidam e afundam parte do rosto na água. É nesse clima de afeto mútuo que acontecem as aulas para crianças a partir dos seis meses na academia Gustavo Borges, em São Paulo.
Em meia-hora, os atletas mirins recebem as primeiras lições do esporte em uma piscina de água morna. Para começar acostumá-los a ficar com a cabeça submersa, a professora usa uma bacia furada que funciona como uma espécie de banho de chuveiro. A reação? Carinhas felizes e risinhos tímidos.
Sempre estimulados por uma canção, os pezinhos e mãozinhas inquietos esborrifam água para todos os lados. Assim, já é possível perceber as incipientes braçadas dos pequeninos. Andréa Campilongo Orsi, 32 anos, acompanha Giulia em sua segunda aula. "Ela está amando", conta. "Meu filho de 2 anos já faz e resolvi colocá-la também mais por precaução porque tenho piscina em casa", fala. A animação da garotinha de sete meses reforça as palavras da mãe.
Os maiorzinhos já até pedem para ir à aula. "Na noite anterior, ele diz que quer ir à natação", diz Ana Cristina B.V. Junqueira, 37 anos, mãe de Luiz Gustavo, 2 anos. Tiago, 2 anos, sente-se tão à vontade quanto um peixe na água. Sobre uma bóia retangular, ele caminha até terminar num rápido mergulho. "A aula para ele é algo muito natural e ainda é um tempo que tenho para ficar muito próxima ao Tiago", fala Luciana Beetrati, 36 anos.
E é esse tipo de aula que Gustavo Borges tenta reproduzir em seu primeiro livro infantil, o Tchibum!, que acaba de ser lançado pela editora Cosac Naify. "Desde que parei de nadar (em 2004) sentia vontade de fazer um projeto voltado para as crianças", afirma.
As palavras foram trocadas pelas coloridas ilustrações de Daniel Kondo. "O Tchibum! ilustra a primeira aula de um bebê desde o mergulho até o encontro com a mãe", explica Borges. "O fato de não ter texto dá abertura para crianças e pais usarem a imaginação", fala.
Segundo Borges, a publicação é lúdico-educativa e tem por objetivo retratar técnicas da natação, como o mergulho e as braçadas. "O esporte é importante às crianças porque auxilia no desenvolvimento psicomotor", diz.
E o atleta tem razão. Médicos afirmam que quanto mais cedo se inicia uma atividade física, maior a chance de continuar a prática do esporte quando adulto. "As crianças criam intimidade com os movimentos corporais e acabam pegando gosto pela prática de um esporte", fala Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, cardiologista, fisiologista e médico do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).
A natação é uma das práticas mais recomendadas para os pequenos. "A criança tem facilidade em lidar com a água por ter vindo de um meio aquático, afinal, é a última lembrança que tem antes do trauma do nascimento", diz Silvana Vertemati, pediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.
Os bebês só têm a ganhar. "Essa modalidade esportiva ajuda no fortalecimento muscular e no ligamento do osso com a musculatura", informa Silvana. "O bebê ainda adquire melhora na coordenação motora, além de aumentar o vínculo de confiança entre o bebê e a mãe", completa. Outro ponto favorável é contribuir com a socialização pois a criança convive com outras e ainda divide os brinquedos durante as atividades.
Por se tratar de "nadadores" iniciantes, recomenda-se realizar aulas sempre acompanhados pelos pais e de duas a três vezes por semana de, no máximo, meia hora. "Nesse caso, a natação não deve ser encarada como um treinamento, mas como um meio para promover o desenvolvimento saudável", alerta Nóbrega. "É fundamental procurar um profissional habilitado para dar as orientações de maneira correta", fala o especialista.
Cuidados extras com os bebês
De acordo com a pediatra Silvana, os bebês ainda estão adquirindo imunidade nos primeiros meses de vida, portanto, é bom ficar atenta a alguns cuidados. "Antes de começar a natação, é importante o bebê passar por uma rigorosa avaliação médica", comenta a médica.
Academia Gustavo Borges Natação & Bem-estar - Onde: Rua José Ramon Urtiza, 901, Morumbi, SP. Quanto: a partir de R$ 299 no plano anual, duas vezes por semana. Informações: (11) 3744-1476 ou www.academiagb.com.br.
Algumas atitudes simples evitam doenças associadas com freqüência à essa modalidade. A otite (inflamação de ouvido), por exemplo, dificilmente atingirá a criança se a mãe secar e limpar por completo a parte externa do ouvido. Já o resfriado ficará longe se o miniatleta for bem agasalhado depois de sair da piscina.
Fundo Amazônia: BNDES recebe 1ª parcela doada pela Noruega
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu nesta quarta-feira a primeira parcela de recursos doados pelo governo da Noruega ao Fundo Amazônia, que vai financiar ações de combate ao desmatamento e recuperação da floresta. Os US$ 110 milhões repassados são a primeira parte da doação norueguesa, que deve chegar a US$ 1 bilhão até 2015.
O dinheiro vai financiar, a fundo perdido, iniciativas como manejo florestal, gestão de florestas, ações de controle e fiscalização ambiental, recuperação de áreas desmatadas e pagamento por serviços ambientais. Organizações não-governamentais, empresas, comunidades tradicionais e órgãos do governo poderão pleitear os recursos.
Os projetos serão analisados pelo BNDES, que deve efetivar o primeiro repasse nos próximos 60 dias. Os aportes individuais não deverão ultrapassar R$ 40 milhões, de acordo com o presidente do banco, Luciano Coutinho.
"Queremos pulverizar os projetos, para atender diferentes perfis, de empresas a comunidades tradicionais. Vamos criar um espaço no site para começar a receber as propostas. Mas a idéia é criar um portal só para o fundo", afirmou. O fundo vai ter ainda uma representação na subsidiária do BNDES em Londres para atender possíveis doadores.
Além da Noruega, a Alemanha acertou a doação de 18 milhões de euros e, de acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pelos menos três países "estão na boca do pênalti" para fechar novos repasses.
A capacidade de investimento do fundo será calculada com base na redução de emissões de dióxido de carbono alcançada com a queda do desmatamento nos últimos anos, que será revisada periodicamente. Ou seja, o País só vai receber os investimentos se continuar comprovando as reduções.
Nos primeiros quatro anos, a referência será de 1,95 milhão de hectares por ano, média da área desmatada na última década. Esse limite servirá de linha de comparação para calcular o quanto as reduções anuais do desmate valerão em termos de compensação financeira.
Em 2006, por exemplo, a área desmatada foi de 1,4 milhão de hectares, abaixo da referência. Com a diferença entre esses números, calcula-se a quantidade de carbono que deixou de ser emitido e quanto o Brasil vai receber por isso.
Mantido exclusivamente por recursos de doações - sem dinheiro do orçamento - o fundo não estará sujeito a contingenciamento, segundo Minc. Após assinar o contrato da doação, o ministro afirmou que a iniciativa da Noruega poderá servir de "exemplo de solidariedade" para contornar o "apartheid climático" entre os países ricos e as nações em desenvolvimento em relação a obrigações para enfrentar as mudanças climáticas.
"Esse tipo de cooperação pode ter efeito para o mundo. Com o fundo e com o Plano Nacional de Mudança do Clima, o Brasil passa a ter mais protagonismo e pode ser a ponte para romper esse apartheid climático", disse Minc.
O dinheiro vai financiar, a fundo perdido, iniciativas como manejo florestal, gestão de florestas, ações de controle e fiscalização ambiental, recuperação de áreas desmatadas e pagamento por serviços ambientais. Organizações não-governamentais, empresas, comunidades tradicionais e órgãos do governo poderão pleitear os recursos.
Os projetos serão analisados pelo BNDES, que deve efetivar o primeiro repasse nos próximos 60 dias. Os aportes individuais não deverão ultrapassar R$ 40 milhões, de acordo com o presidente do banco, Luciano Coutinho.
"Queremos pulverizar os projetos, para atender diferentes perfis, de empresas a comunidades tradicionais. Vamos criar um espaço no site para começar a receber as propostas. Mas a idéia é criar um portal só para o fundo", afirmou. O fundo vai ter ainda uma representação na subsidiária do BNDES em Londres para atender possíveis doadores.
Além da Noruega, a Alemanha acertou a doação de 18 milhões de euros e, de acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pelos menos três países "estão na boca do pênalti" para fechar novos repasses.
A capacidade de investimento do fundo será calculada com base na redução de emissões de dióxido de carbono alcançada com a queda do desmatamento nos últimos anos, que será revisada periodicamente. Ou seja, o País só vai receber os investimentos se continuar comprovando as reduções.
Nos primeiros quatro anos, a referência será de 1,95 milhão de hectares por ano, média da área desmatada na última década. Esse limite servirá de linha de comparação para calcular o quanto as reduções anuais do desmate valerão em termos de compensação financeira.
Em 2006, por exemplo, a área desmatada foi de 1,4 milhão de hectares, abaixo da referência. Com a diferença entre esses números, calcula-se a quantidade de carbono que deixou de ser emitido e quanto o Brasil vai receber por isso.
Mantido exclusivamente por recursos de doações - sem dinheiro do orçamento - o fundo não estará sujeito a contingenciamento, segundo Minc. Após assinar o contrato da doação, o ministro afirmou que a iniciativa da Noruega poderá servir de "exemplo de solidariedade" para contornar o "apartheid climático" entre os países ricos e as nações em desenvolvimento em relação a obrigações para enfrentar as mudanças climáticas.
"Esse tipo de cooperação pode ter efeito para o mundo. Com o fundo e com o Plano Nacional de Mudança do Clima, o Brasil passa a ter mais protagonismo e pode ser a ponte para romper esse apartheid climático", disse Minc.
Ministro britânico: burocracia prejudica investimento no País
O ministro britânico para Negócios, Empreendimentos e Reforma Regulatória, Peter Mandelson, afirmou nesta quarta-feira que a burocracia brasileira prejudica os investimentos no País. Ao falar em um evento que reuniu empresários brasileiros e representantes de empresas do Reino Unido, Mandelson disse que a dificuldade para se abrir ou fechar uma companhia no Brasil é uma das razões pelas quais os estrangeiros deixam de fazer negócios no País.
"A burocracia é uma barreira aqui (no Brasil), tanto para os britânicos quanto para os brasileiros", afirmou.
Mandelson esteve na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderando a missão oficial que tem como objetivo aumentar os investimentos britânicos no Brasil. Na sua exposição, ele citou a redução dos entraves burocráticos como a primeira condição para incremento dos negócios entre os dois países.
Segundo ele, o Brasil e Reino Unido têm um grande potencial econômico. A economia brasileira está crescendo e tornando-se importante globalmente. Acordos entre os países podem facilitar investimentos, inclusive, para realização de obras para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil.
O ministro britânico disse ainda que na área da ciência e tecnologia os dois países também têm muito a colaborar um com o outro. Revelou que os britânicos estão interessados na tecnologia da agropecuária brasileira e na engenharia para exploração de águas profundas. Os brasileiros, em compensação, podem aprender com os britânicos a produção de bens ambientalmente sustentáveis e de tecnologia de ponta. "Há muita sinergia para explorar", disse.
Para Mandelson, e a crise mundial reduziu, neste momento, a possibilidade de negócios entre os países. Mas acredita que o comércio mundial certamente será uma das principais soluções para os problemas atuais, assim como o investimento em produção.
Entre Brasil e Reino Unido, o comércio de produtos tem aumentado nos últimos anos. Dados apresentados por Mandelson mostram que os comércio entre os dois países passou de 3 bilhões de libras (cerca de R$ 9,9 bilhões), em 2007, para 4 bilhões de libras (cerca de R$ 13,2 bilhões) em 2008.
"A burocracia é uma barreira aqui (no Brasil), tanto para os britânicos quanto para os brasileiros", afirmou.
Mandelson esteve na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderando a missão oficial que tem como objetivo aumentar os investimentos britânicos no Brasil. Na sua exposição, ele citou a redução dos entraves burocráticos como a primeira condição para incremento dos negócios entre os dois países.
Segundo ele, o Brasil e Reino Unido têm um grande potencial econômico. A economia brasileira está crescendo e tornando-se importante globalmente. Acordos entre os países podem facilitar investimentos, inclusive, para realização de obras para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil.
O ministro britânico disse ainda que na área da ciência e tecnologia os dois países também têm muito a colaborar um com o outro. Revelou que os britânicos estão interessados na tecnologia da agropecuária brasileira e na engenharia para exploração de águas profundas. Os brasileiros, em compensação, podem aprender com os britânicos a produção de bens ambientalmente sustentáveis e de tecnologia de ponta. "Há muita sinergia para explorar", disse.
Para Mandelson, e a crise mundial reduziu, neste momento, a possibilidade de negócios entre os países. Mas acredita que o comércio mundial certamente será uma das principais soluções para os problemas atuais, assim como o investimento em produção.
Entre Brasil e Reino Unido, o comércio de produtos tem aumentado nos últimos anos. Dados apresentados por Mandelson mostram que os comércio entre os dois países passou de 3 bilhões de libras (cerca de R$ 9,9 bilhões), em 2007, para 4 bilhões de libras (cerca de R$ 13,2 bilhões) em 2008.
América Latina entrará em recessão em 2009, diz FMI
A América Latina entrará em recessão em 2009, declarou nesta quarta-feira o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a região, Nicolás Eyzaguirre. As últimas perspectivas apontam para um retrocesso na economia mundial, e "isto será, basicamente, um padrão para os países da região (América Latina), cair no terreno negativo, mas não excessivamente", declarou Eyzaguirre.
O diretor do Fundo não deu um número concreto sobre o recuo na América Latina. O FMI estimou em janeiro passado que a América Latina poderia crescer 1,1% em 2009 e 3% em 2010.
Apesar do recuo, a América Latina deve sofrer menos se for comparada a Estados Unidos, Europa e Japão.
Eyzaguirre estimou que no G3 (México, Colômbia e Venezuela) pode haver um recuo de até 3%, e que outros países da região também vão registrar queda no PIB devido à crise mundial.
O diretor do FMI disse ainda que os mercados ainda não chegaram ao fundo do poço e não farão isso em um futuro próximo, e ressaltou a necessidade de medidas adicionais para sair desta "intensa crise".
"Os países que puderem deveriam tentar não cortar as medidas de estímulo fiscal em 2010", disse Nicolás Eyzaguirre, que afirmou que ainda não há luz no final do túnel.
O diretor do Fundo não deu um número concreto sobre o recuo na América Latina. O FMI estimou em janeiro passado que a América Latina poderia crescer 1,1% em 2009 e 3% em 2010.
Apesar do recuo, a América Latina deve sofrer menos se for comparada a Estados Unidos, Europa e Japão.
Eyzaguirre estimou que no G3 (México, Colômbia e Venezuela) pode haver um recuo de até 3%, e que outros países da região também vão registrar queda no PIB devido à crise mundial.
O diretor do FMI disse ainda que os mercados ainda não chegaram ao fundo do poço e não farão isso em um futuro próximo, e ressaltou a necessidade de medidas adicionais para sair desta "intensa crise".
"Os países que puderem deveriam tentar não cortar as medidas de estímulo fiscal em 2010", disse Nicolás Eyzaguirre, que afirmou que ainda não há luz no final do túnel.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,241 2,243 16:50 -0,13
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:51 0,00
Dolar Turismo SP.................2,140 2,380 15:51 -0,41
Dolar Ptax - BACEN...............2,250 2,251 18:51 -0,27
Dolar Comercial - Corretora....2,241 2,243 16:50 -0,13
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Dolar Turismo SP.................2,140 2,380 15:51 -0,41
Dolar Ptax - BACEN...............2,250 2,251 18:51 -0,27
Mulheres afirmam sentir orgasmo no parto normal
A respiração começa a ficar ofegante, as pernas tremem e pequenas ondulações invadem o corpo feminino. Essas não são as sensações que antecedem o ápice do prazer da mulher na relação sexual, mas sim um orgasmo sentido ao se dar à luz. É isso mesmo. Por mais estranho que possa parecer, algumas mulheres afirmam encontrar o êxtase durante o trabalho de parto normal.
Controvérsias à parte, fato é que o assunto se alastra cada vez mais pela Internet e as mamães que juram ter passado pela experiência dividem a vivência em comunidades e blogs. Considerado por algumas como um novo movimento, chamado de Orgasmic Birth (algo como Orgasmo no parto, em tradução livre), o tema serviu de enredo para o documentário feito por Debra Pascali-Bonaro, cujo título é também Orgasmic Birth.
A diretora do filme dedica-se a ministrar palestras a enfermeiras e especialistas da área da obstetrícia com o intuito de divulgar métodos mais naturais para o parto, buscando maior saúde e bem-estar tanto para mãe quanto ao bebê. No Brasil, ela ajudou a implementar o programa de doulas, ou seja, acompanhantes que auxiliam a mulher a encontrar posições mais confortáveis na hora do parto e utilizam técnicas de massagem ou relaxamento para diminuir a dor; elas ainda fazem a interface entre a família e a equipe médica.
Nos seus 26 anos de experiência no assunto, Debra notou um significativo aumento de orgasmos no momento de se dar à luz. Essa evidência a impulsionou a gravar seu primeiro filme. Ao longo de cinco anos, a diretora colheu depoimentos e imagens de 11 casais que permitiram expor o nascimento de seus filhos no decorrer de 87 minutos.
Debra parte da teoria de que o parto é realizado cada vez mais de maneira mecanizada devido à tecnologia da medicina, o que nega a oportunidade à mulher de sentir as reais sensações desse momento, tais como o prazer e a satisfação de sentir-se plena e satisfeita com seu próprio corpo.
A advogada Isobel Patterson, 31 anos, é uma das que endossam a experiência como verídica. Em depoimento ao site do jornal Times, ela diz que não acreditava ser possível alguém chegar ao orgasmo ao parir até ter passado por isso. "Assim que minhas contrações se intensificaram e eu estava chegando perto de parir, lembro que as sensações começaram. Minha pélvis começou a se contrair involuntariamente e minhas pernas a tremerem semelhante a um longo orgasmo", afirmou à publicação. "Meu marido disse que eu gritava 'Oh, meu Deus. É tão lindo, é como fazer amor'", contou ao jornal.
Especialistas acreditam ser possível a mulher sentir prazer nesse momento. O obstetra Michel Odent, responsável pelo conceito de nascimento de crianças em piscinas, falou ao Times que orgasmos durante o parto normal devem ser reconhecidos como uma experiência natural. "Durante o trabalho de parto, há uma enorme alteração hormonal no corpo com aumento de prolactina, endorfinas e oxitocina. Essas substâncias de êxtase ajudam a empurrar o bebê", explicou o médico.
Já a antropóloga Sheila Kitzinger afirma que a mulher só consegue sentir prazer se estiver relaxada e à vontade. "Quando uma mulher está em trabalho de parto e as pessoas ficam dizendo como fazer e como respirar, ela não pode agir espontaneamente. Mas quando lhe é permitido, o nascimento da criança pode ser absolutamente maravilhoso", disse ao jornal. "Quando a cabeça do bebê alcança o períneo, ela estimula uma região erótica", falou à publicação.
Cibercriminosos lucram com venda de antivírus falsos
A empresa de segurança Finjan afirma que os cibercriminosos estão fazendo muito dinheiro com o uso de sistemas de busca redirecionando os usuários para os chamados "scarewares" (software de assustar, em livre tradução), programas falsos de antivírus.
Segundo o site IT Pro, os fraudadores se valem de técnicas como a de otimização de buscas (SEO, search engine optimization) para direcionar mais internautas para sites comprometidos. Estes sites exibem falsos popups que alertam para uma suposta contaminação na máquina da vítima e oferecem um antivírus pago - que não traz qualquer benefício ao usuário, mas dá dinheiro aos cibercriminosos.
O site Tech.Blorge afirmou que os fraudadores por trás destas ações estão pagando ao menos US$ 10 mil por dia para ludibriar suas vítimas. Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas.
Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas. Para facilitar o posicionamento, os fraudadores utilizam ainda termos populares digitados incorretamente, aparecendo em primeiro em buscas com erros comuns de digitação.
Pela análise da Finjan, realizada durante 16 dias, mais de meio milhão de buscas Google leva a sites comprometidos, direcionando 1,8 milhão de usuários únicos ao dia para sites de antivírus falsos. Durante o período, o ganho dos cibercriminosos foi de US$ 172 mil.
Segundo o site IT Pro, os fraudadores se valem de técnicas como a de otimização de buscas (SEO, search engine optimization) para direcionar mais internautas para sites comprometidos. Estes sites exibem falsos popups que alertam para uma suposta contaminação na máquina da vítima e oferecem um antivírus pago - que não traz qualquer benefício ao usuário, mas dá dinheiro aos cibercriminosos.
O site Tech.Blorge afirmou que os fraudadores por trás destas ações estão pagando ao menos US$ 10 mil por dia para ludibriar suas vítimas. Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas.
Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas. Para facilitar o posicionamento, os fraudadores utilizam ainda termos populares digitados incorretamente, aparecendo em primeiro em buscas com erros comuns de digitação.
Pela análise da Finjan, realizada durante 16 dias, mais de meio milhão de buscas Google leva a sites comprometidos, direcionando 1,8 milhão de usuários únicos ao dia para sites de antivírus falsos. Durante o período, o ganho dos cibercriminosos foi de US$ 172 mil.
Celular "para SMS" e telefone verde chegam ao Brasil
Um celular feito de garrafas plásticas e outro voltado para o público jovem são duas novidades que estão chegando ao mercado brasileiro. O W233 da Motorola é um telefone ecologicamente responsável, e fará parte de um projeto para compensar o dióxido de carbono gerado durante seu ciclo de vida. Já o Scrapy, da Samsung, privilegia o envio de mensagens instantâneas e o acesso a redes sociais, de olho nos consumidores mais jovens.
Falando com os dedos
O Samsung Scrapy T459 é um aparelho side-slide com teclado QWERTY, desenhado para facilitar funções como o envio de mensagens de texto e e-mails ou conversas pelo MSN, por exemplo. São dois modelos: um em branco e azul e outro em preto e verde.
Além disso, o Scrapy tem câmera digital de 1.3 MP e player de MP3. Com conexões Bluetooth e USB, o aparelho tem memória interna de 50 MB expansível por cartão micro SD até 2 GB.
O lançamento da Samsung chega às lojas brasileiras até o fim de março, com preço sugerido de R$ 649.
Celular verde
Feito a partir de garrafas plásticas recicladas, o Moto W233 Eco vai além disse em sua responsabilidade ecológica. O celular verde da Motorola é o primeiro telefone no mundo com o certificado Carbon Free, segundo a fabricante, e todo o carbono emitido na fabricação, distribuição e uso do celular será compensado com investimentos em projetos de preservação, reflorestamento e energia renovável, em uma parceria da empresa com Carbonfund.org. No Brasil, os recursos serão destinados a um programa de tratamento de água em Vargem Bonita, Santa Catarina.
Os recursos do aparelho incluem MP3 player, rádio FM que recebe informações de texto (RDS) e tecla dedicada à música, que pode ser ativada com apenas um toque. O modelo vem com um cartão de memória de 1 GB, expansível até 2 GB. Ele também permite gravar trechos de músicas do rádio FM para utilizá-los como toque no telefone.
O Moto W233 Eco traz ainda a tecnologia CrystalTalk, que melhora o áudio em ambientes com muito ruído, e o aplicativo MotoID de identificação de músicas.
O celular verde da Motorola chega ao mercado brasileiro na primeira quinzena de abril. A fabricante não divulgou o preço sugerido do aparelho.
Recém-nascido é encontrado dentro de saco plástico em PE
Um bebê recém-nascido foi encontrado dentro de um saco plástico próximo a um lixão na cidade de São Bento do Una, a 205 km do Recife (PE). Com 3,7 kg e 53cm, o menino foi encontrado às 13h30 de segunda-feira por uma equipe do Grupamento de Ações Táticas Intinerante (Gati), depois de uma denúncia anônima.
De acordo com os policiais, o bebê ainda estava com restos de placenta e enrolado em um short. O menino foi levado para o Hospital Municipal de São Bento do Una e, em seguida, transferido para o Instituto Materno Infantil (IMIP), no Recife.
Segundo o IMIP, a criança tem uma pequena infecção no pescoço e uma leve inflamação nos olhos, mas está tomando anbibióticos e passa bem. "As lesões são leves e o bebê deverá ser medicado por mais sete dias. Ele está sendo alimentado com leite modificado e não corre riscos", disse a pediatra Luciana Cordeiro Lima.
A polícia está investigando a paternidade da criança. O bebê não pode ser encaminhado para a lista de adoção enquanto a investigação não for concluída.
De acordo com os policiais, o bebê ainda estava com restos de placenta e enrolado em um short. O menino foi levado para o Hospital Municipal de São Bento do Una e, em seguida, transferido para o Instituto Materno Infantil (IMIP), no Recife.
Segundo o IMIP, a criança tem uma pequena infecção no pescoço e uma leve inflamação nos olhos, mas está tomando anbibióticos e passa bem. "As lesões são leves e o bebê deverá ser medicado por mais sete dias. Ele está sendo alimentado com leite modificado e não corre riscos", disse a pediatra Luciana Cordeiro Lima.
A polícia está investigando a paternidade da criança. O bebê não pode ser encaminhado para a lista de adoção enquanto a investigação não for concluída.
Lucro do Banco da China despenca 58% no 4º trimestre
O Banco da China, maior concessor de empréstimo em moeda estrangeira do país, anunciou nesta terça-feira que o lucro do quarto trimestre caiu 58%, pressionado por ativos no exterior e exposição a Hong Kong, território atingido pela crise de crédito.
O Banco da China e outros bancos continentais chineses devem enfrentar pressão nas margens e custos de crédito maiores este ano, enquanto observadores do setor prevêem aumento na inadimplência diante de um cenário de crescimento econômico que desbasta a qualidade de ativos.
A instituição estatal publicou lucro líquido de outubro a dezembro de 4,5 bilhões de iuans (US$ 659 milhões de dólares), ante 10,78 bilhões de iuans um ano antes. Analistas consultados pela Reuters Estimates esperavam ganho de 7,96 bilhões de iuans.
O lucro no ano somou 64,4 bilhões de iuans, aumento de 14% sobre os 56,2 bilhões de iuans registrados no ano anterior. O Banco da China tem um valor de mercado de US$ 113 bilhões.
O Banco da China e outros bancos continentais chineses devem enfrentar pressão nas margens e custos de crédito maiores este ano, enquanto observadores do setor prevêem aumento na inadimplência diante de um cenário de crescimento econômico que desbasta a qualidade de ativos.
A instituição estatal publicou lucro líquido de outubro a dezembro de 4,5 bilhões de iuans (US$ 659 milhões de dólares), ante 10,78 bilhões de iuans um ano antes. Analistas consultados pela Reuters Estimates esperavam ganho de 7,96 bilhões de iuans.
O lucro no ano somou 64,4 bilhões de iuans, aumento de 14% sobre os 56,2 bilhões de iuans registrados no ano anterior. O Banco da China tem um valor de mercado de US$ 113 bilhões.
Situação da AIG piorou por falta de autoridade, diz Obama
Em sua segunda entrevista coletiva desde que assumiu o caro, no início do ano, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu a proposta de mais poder ao Tesouro americano para assumir e fechar instituições financeiras com problemas. "É por causa da falta de autoridade que a situação da AIG piorou", disse ele.
O presidente disse que acredita no "forte apoio" da população e do Congresso ao seu pedido de novos poderes para regular as instituições financeiras afetadas pela crise.
"Penso que haverá um forte apoio do povo americano e do Congresso para termos esta autoridade", destacou Obama em entrevista coletiva na Casa Branca.
Nesta tarde, o Tesouro pediu mais poder para evitar a necessidade de futuros resgates a instituições financeiras não-bancárias, como o feito pelo governo no socorro à seguradora American International Group (AIG) com cerca de US$ 180 bilhões.
O presidente dos Estados Unidos disse em seu discurso que já vê "sinais de progresso" na situação econômica, mas pediu "paciência" ao povo americano diante da crise. Obama disse que seu governo desenha uma estratégia para atacar a crise em "todas as frentes".
"É uma estratégia para criar empregos, para ajudar os mutuários que são responsáveis, para reativar o crédito e para fazer nossa economia crescer a longo prazo. E já estamos vendo sinais de progresso", disse. "Vamos nos recuperar dessa recessão, mas levará tempo e precisamos ter paciência".
O presidente disse que acredita no "forte apoio" da população e do Congresso ao seu pedido de novos poderes para regular as instituições financeiras afetadas pela crise.
"Penso que haverá um forte apoio do povo americano e do Congresso para termos esta autoridade", destacou Obama em entrevista coletiva na Casa Branca.
Nesta tarde, o Tesouro pediu mais poder para evitar a necessidade de futuros resgates a instituições financeiras não-bancárias, como o feito pelo governo no socorro à seguradora American International Group (AIG) com cerca de US$ 180 bilhões.
O presidente dos Estados Unidos disse em seu discurso que já vê "sinais de progresso" na situação econômica, mas pediu "paciência" ao povo americano diante da crise. Obama disse que seu governo desenha uma estratégia para atacar a crise em "todas as frentes".
"É uma estratégia para criar empregos, para ajudar os mutuários que são responsáveis, para reativar o crédito e para fazer nossa economia crescer a longo prazo. E já estamos vendo sinais de progresso", disse. "Vamos nos recuperar dessa recessão, mas levará tempo e precisamos ter paciência".
terça-feira, 24 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,244 2,246 16:50 -0,79
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,140 2,390 15:49 +0,42
Dolar Ptax - BACEN...............2,256 2,257 18:39 +0,84
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Vídeos somem do YouTube em disputa por direito autoral
No começo de dezembro, Juliet Weybret, aluna de segundo ano do segundo grau em uma escola de Lodi, Califórnia, e aspirante a estrela do rock, gravou um vídeo no qual cantava Winter Wonderland e se acompanhava ao piano. Semanas mais tarde, recebeu uma mensagem de e-mail do YouTube informando que o vídeo havia sido removido "como resultado de uma notificação do Warner Music Group", que controla os direitos autorais sobre a canção natalina. Não se trata de um caso isolado.
Incontáveis outros amadores terminaram apanhados na disputa entre a Warner Music e o YouTube, controlado pelo Google. O conflito gira em torno do valor que a Warner Music deve receber pelo seu conteúdo protegido por direitos autorais - seus vídeos de música -, mas se estendeu a outras formas de conteúdo produzidas por amadores que possam violar as leis de direitos autorais.
"Milhares de vídeos desapareceram", disse Fred von Lohmann, advogado da equipe da Electronic Frontier Foundation, um grupo de defesa das liberdades civis na internet que solicitou aos usuários do YouTube envolvidos que o contatassem. "Ou o som foi desligado, ou o vídeo foi removido".
Um porta-voz da Warner Music disse que o sistema do YouTube para identificar material protegido por direito autoral não distingue entre vídeos profissionais e vídeos amadores que possam conter material protegido por direitos autorais. "Nós e nossos artistas nos sentimos frustrados como os usuários, quando há conteúdo indisponível. O YouTube gera receita com o conteúdo postado pelos fãs, que tipicamente requer licenças dos detentores de direitos. Sob o processo vigente, nós notificamos o YouTube quanto a material que é propriedade do WMG. A ferramenta de identificação de conteúdo deles remove todas as faixas não licenciadas, independentemente de como estejam sendo usadas", disse Will Tanous, porta-voz da Warner Music.
Além do vídeo de Weybret, vídeos caseiros familiares que continham um trecho de uma canção tocando ao fundo também foram removidos, bem como diversos vídeos que usam música de maneira brincalhona, em mash-ups e montagens. Quando um usuário postou um vídeo no qual ele usava música para ensinar a linguagem de sinais, o som foi desativado porque ele não tinha a devida licença para usar Waiting for a Girl Like You, sucesso do grupo Foreigner em 1980.
Em termos mais amplos, porém, as notificações de remoção são exemplo gritante das crescentes tensões entre sites de internet que distribuem conteúdo gratuitamente os proprietários de material protegido por direitos autorais.
No final de dezembro, a Warner e o YouTube não conseguiram chegar a acordo para renovar o licenciamento do conteúdo, que teria remunerado a gravadora com uma parte das receitas publicitárias auferidas, em troca da permissão de exibir os vídeos de música profissionais de seus contratados. A empresa tem acordos de licenciamento com outras grandes gravadoras, e manteve um contrato com a Warner por dois anos antes do atual impasse.
A situação com a Warner cria um risco duplo para o YouTube. Vídeos de música produzidos profissionalmente estão entre o conteúdo mais assistido do site - seis dos dez vídeos mais assistidos da história do YouTube são de música, e o maior sucesso do serviço não é um cachorro andando de skate, mas um vídeo de Avril Lavigne assistido 117 milhões de vezes. (Já o cachorro no skate atraiu 6,8 milhões de espectadores.)
O YouTube recentemente começou a bloquear vídeos de todas as gravadoras, no Reino Unido, por não ter chegado a acordo com o PRS for Music, um serviço que recolhe pagamentos de direitos autorais em nome de músicos e compositores.
Manter um suprimento firme de vídeos de música no site é importante para o esforço do YouTube de elevar sua receita publicitária. Ao mesmo tempo, o prestígio do site depende de sua condição como um lugar no qual usuários como Weybret podem exibir livremente o material que produzem. O Google não revela a receita publicitária do YouTube, e as estimativas dos analistas variam enormemente, entre os US$ 200 milhões e os US$ 500 milhões anuais.
Weybret diz que vem hesitando em usar o YouTube como veículo para sua música. "Fico nervosa em subir covers", diz Weybret, 15, que toca com amigos em uma banda chamada The Knockouts.
A questão, para os dois lados, é quem os usuários vão culpar pela inconveniência - o YouTube ou a gravadora, no caso a Warner? "Creio que a percepção do público sobre as gravadoras é tão hostil que o YouTube conseguirá desviar quaisquer queixas", diz Phil Leigh, analista de novas mídias que dirige a consultoria Inside Digital Media.
Chris Dale, um porta-voz do YouTube, disse que "embora trabalhemos com as gravadoras para manter música no site, ocasionalmente as negociações não funcionam, e compreendemos que isso possa ser uma grande decepção para nossa comunidade". Ele disse que o YouTube oferece aos usuários um mecanismo para contestar as alegações de direitos autorais, ou para substituir o som do vídeo bloqueado por uma nova canção.
Perdigão tem prejuízo no 4º trimestre, mas lucra no ano
A Perdigão anunciou nesta segunda-feira um prejuízo líquido de R$ 20 milhões no quarto trimestre de 2008, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, informou a empresa nesta segunda-feira. Apesar disso, a empresa terminou 2008 com líquido de R$ 54 milhões, contra R$ 321 milhões de 2007.
O lucro caiu devido ao impacto cambial nas despensas financeiras, sem efeito caixa, e à parcela do ágio contabilizada no ano, em consequência das aquisições. Sem considerar o ágio, o lucro no ano passado seria de R$ 155 milhões, ante R$ 335 milhões em 2007.
"O começo do ano (de 2008) foi difícil, commodities em alta, dólar em baixa, mas o mercado estava bem demandado e aproveitamos para recuperar os nossos preços," disse o presidente da Perdigão, José Antônio do Prado Fay, acrescentando que, com a crise internacional, se os preços caíram, o dólar subiu, compensando parte das perdas no mercado externo. "No mercado interno, os volumes foram bem consistentes," acrescentou.
Assim, o faturamento da empresa foi recorde, com receita bruta de R$ 13,16 bilhões, alta de 69% ante 2007, ajudado pela incorporação dos ativos da Eleva. Da mesma forma, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também registrou sua melhor marca no ano passado, atingindo R$ 1,15 bilhão, ante R$ 803 milhões em 2007.
No quarto trimestre, entretanto, quando a crise internacional deu as caras efetivamente, a Perdigão registrou prejuízo líquido de R$ 20 milhões, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, embora o Ebitda tenha crescido para R$ 465 milhões, contra R$ 240 milhões no mesmo período de 2007.
"Apesar da geração de caixa robusta explicada pelo Ebitda recorde (no 4º trimestre), o efeito cambial sem efeito caixa das financeiras (despesas financeiras líquidas) contribuiu para o resultado negativo," disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leopoldo Saboya, lembrando que o câmbio saiu de R$ 1,914 no final de setembro para R$ 2,337 em dezembro.
Sem a questão cambial, o resultado seria muito melhor, considerando o caixa gerado pela empresa, disse Saboya, acrescentando que, desconsiderando o ágio, a Perdigão poderia ter tido lucro de R$ 8 milhões nos últimos três meses do ano.
"De maneira gerencial, consideramos os R$ 8 milhões positivos," destacou Saboya. "Considerando as adversidades, o cenário de crise financeira e em relação aos nossos concorrentes, foi um resultado satisfatório," acrescentou o diretor, lembrando que poucas empresas no mundo deram lucro no período.
A Perdigão reafirmou que no momento não mantém negociações com a Sadia, mantendo posição de comunicado divulgado ao mercado na semana passada. E, segundo seus executivos, embora a empresa tenha terminado o ano com R$ 2 bilhões em caixa, montante muito maior do que a dívida de curto prazo (de R$ 1,65 bilhão), o momento não é de pensar em aquisições.
"Não vou comentar o assunto Sadia, continua o que já foi dito no comunicado," disse Fay, observando ainda que "sempre dissemos que o próximo passo é a internacionalização."
De acordo com Saboya, a empresa está focada na consolidação dos negócios, no aprimoramento das operações e na captura de sinergias.
O lucro caiu devido ao impacto cambial nas despensas financeiras, sem efeito caixa, e à parcela do ágio contabilizada no ano, em consequência das aquisições. Sem considerar o ágio, o lucro no ano passado seria de R$ 155 milhões, ante R$ 335 milhões em 2007.
"O começo do ano (de 2008) foi difícil, commodities em alta, dólar em baixa, mas o mercado estava bem demandado e aproveitamos para recuperar os nossos preços," disse o presidente da Perdigão, José Antônio do Prado Fay, acrescentando que, com a crise internacional, se os preços caíram, o dólar subiu, compensando parte das perdas no mercado externo. "No mercado interno, os volumes foram bem consistentes," acrescentou.
Assim, o faturamento da empresa foi recorde, com receita bruta de R$ 13,16 bilhões, alta de 69% ante 2007, ajudado pela incorporação dos ativos da Eleva. Da mesma forma, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também registrou sua melhor marca no ano passado, atingindo R$ 1,15 bilhão, ante R$ 803 milhões em 2007.
No quarto trimestre, entretanto, quando a crise internacional deu as caras efetivamente, a Perdigão registrou prejuízo líquido de R$ 20 milhões, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, embora o Ebitda tenha crescido para R$ 465 milhões, contra R$ 240 milhões no mesmo período de 2007.
"Apesar da geração de caixa robusta explicada pelo Ebitda recorde (no 4º trimestre), o efeito cambial sem efeito caixa das financeiras (despesas financeiras líquidas) contribuiu para o resultado negativo," disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leopoldo Saboya, lembrando que o câmbio saiu de R$ 1,914 no final de setembro para R$ 2,337 em dezembro.
Sem a questão cambial, o resultado seria muito melhor, considerando o caixa gerado pela empresa, disse Saboya, acrescentando que, desconsiderando o ágio, a Perdigão poderia ter tido lucro de R$ 8 milhões nos últimos três meses do ano.
"De maneira gerencial, consideramos os R$ 8 milhões positivos," destacou Saboya. "Considerando as adversidades, o cenário de crise financeira e em relação aos nossos concorrentes, foi um resultado satisfatório," acrescentou o diretor, lembrando que poucas empresas no mundo deram lucro no período.
A Perdigão reafirmou que no momento não mantém negociações com a Sadia, mantendo posição de comunicado divulgado ao mercado na semana passada. E, segundo seus executivos, embora a empresa tenha terminado o ano com R$ 2 bilhões em caixa, montante muito maior do que a dívida de curto prazo (de R$ 1,65 bilhão), o momento não é de pensar em aquisições.
"Não vou comentar o assunto Sadia, continua o que já foi dito no comunicado," disse Fay, observando ainda que "sempre dissemos que o próximo passo é a internacionalização."
De acordo com Saboya, a empresa está focada na consolidação dos negócios, no aprimoramento das operações e na captura de sinergias.
Carro mais barato do mundo chegará aos clientes em julho
Apresentado em janeiro de 2008, o Nano, considerado o carro mais barato do mundo, foi mostrado oficialmente nesta segunda-feira, e vai chegar às ruas da Índia em julho, quatro meses depois do lançamento formal. A demanda esperada pelo veículo deve superar em larga escala a oferta enquanto o preço estiver em US$ 2 mil (cerca de R$ 4,5 mil).
Lançado seis meses depois do previsto, com produção no primeiro ano severamente limitada e sob ameaça de redução de classificação de risco da fabricante, a Tata deve levar mais de um ano para e entregar as primeiras 100 mil unidades.
"Estamos prestes a oferecer uma nova forma de transporte para as pessoas da Índia e, mais tarde, espero que para outros mercados também", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata, em entrevista.
Desde que o Nano foi mostrado pela primeira vez, a principal fábrica de produção do veículo teve que mudar de terreno após protestos, a empresa sofreu seu primeiro prejuízo em sete anos, as ações despencaram 70% e sua nota de crédito foi cortada.
Os primeiros 100 mil proprietários do Nano serão aleatoriamente escolhidos a partir de reservas feitas entre 9 e 25 de abril, e o preço do veículo será protegido, disse Tata. Há mais de um ano, o executivo afirmou que o carro custaria 100 mil rúpias (US$ 1.980) nas lojas.
Uma variante européia será lançada em 2011 e a companhia também está avaliando o mercado americano, já que a situação econômica torna carros baratos mais atraentes, disse Tata.
"Diante da mudança na demanda que temos visto ao redor do mundo, nós sentimos que temos um produto que pode ter considerável interesse como produto de baixo custo no oeste da Europa, leste da Europa, Reino Unido e mesmo Estados Unidos", afirmou.
Embora os custos com matérias-primas como o aço tenham mudado consideravelmente desde que o Nano foi proposto pela primeira vez, a companhia decidiu manter o preço das primeiras 100 mil unidades e espera ser lucrativa.
Mas analistas afirmam que a montadora vai provavelmente elvar seus preços em breve, mas o equilíbrio financeiro do projeto deverá demorar cinco a seis anos. A Tata pode produzir atualmente cerca de 60 mil Nanos por ano até que uma fábrica com capacidade para 250 mil unidades, em Gujarat, começar a operar até o final do ano.
Madonna se irrita e demite babá de David Banda
Madonna demitiu a babá de seu filho adotivo David Banda. A ajudante iria pedir para sair do emprego, mas a cantora se adiantou e a mandou embora, segundo o site do canal Entertainment.
A babá resolveu pedir demissão ao ouviu rumores de que a cantora adotaria mais um filho. "Madonna ficou muito nervosa e a demitiu antes que ela terminasse de falar", contou uma fonte.
"Todos os empregados da Madonna trabalham muito, então não é surpresa que ela tenha desistido. Se você trabalha para Madonna, deve estar à disposição 24 horas por dia, sete dias por semana", disse a fonte.
A cantora tem três filhos: David, Lourdes Maria e Rocco.
Explosão em fábrica deixa três mortos em GO
Três pessoas morreram após a explosão de um tanque de óleo dentro de uma fábrica na tarde desta segunda-feira, no município de Formosa, interior de Goiás.
Segundo a Polícia Militar, as vítimas estavam fazendo a manutenção do tanque quando houve a explosão. Duas pessoas morreram no local e uma chegou a ser encaminhada ao hospital, mas morreu durante o atendimento.
De acordo com a PM, o fogo foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros. A explosão aconteceu por volta das 17h e, às 19h30, as equipes da PM ainda estavam trabalhando no isolamento do lo
Segundo a Polícia Militar, as vítimas estavam fazendo a manutenção do tanque quando houve a explosão. Duas pessoas morreram no local e uma chegou a ser encaminhada ao hospital, mas morreu durante o atendimento.
De acordo com a PM, o fogo foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros. A explosão aconteceu por volta das 17h e, às 19h30, as equipes da PM ainda estavam trabalhando no isolamento do lo
Executivos vão devolver US$ 80 milhões do bônus da AIG
Um total de 15 dos 20 executivos que receberam os mais altos bônus da American International Group (AIG) concordaram em devolvê-los, disse o procurador-geral de Nova York, Andrew Cuomo nesta segunda-feira. Ao todo, serão US$ 30 milhões devolvidos, mas ele afirmou que espera reaver US$ 80 milhões dos pagamentos de bônus pagos pela gigante de seguros em 15 de março.
Inicialmente cifrados em US$ 165 milhões, o bônus seriam maiores que o calculado, chegando a US$ 218 milhões, informou no sábado o procurador-geral de Connecticut, Richard Blumenthal.
"Vários deles tomaram a iniciativa e eu os aplaudo", disse Cuomo, que está investigando vários bancos e empresas, incluindo a AIG, que receberam recursos de um pacote de ajuda do governo e pagaram bônus vultuosos a seus funcionários.
A investigação de Cuomo pretende determinar se a AIG violou leis do mercado financeiro ao não divulgar informações sobre a premiação de bônus para executivos em 2008, mesmo estando prestes a falir e contando com dinheiro do governo americano para permanecer operante.
Os bônus foram distribuídos entre altos funcionários da divisão da AIG que justamente deixou a empresa à beira do colapso e cujos intrincados negócios com redes de bancos mundiais foram, em parte, o gatilho da crise financeira global.
Na semana passada, a Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou projeto de lei tributando 90% dos prêmios pagos por empresas, tais como os bônus concedidos aos executivos da seguradora AIG, ajudada pelo Estado com cerca de US$ 170 bilhões.
Respondendo ao incômodo público e político causado pelo pagamento de bônus após a seguradora receber ajuda do governo para continuar operando, a Câmara aprovou o projeto por 328 votos a 93. A lei impõe um imposto de 90% sobre os bônus pagos a executivos cujas rendas excederem US$ 250 mil.
A AIG foi salva da falência com uma injeção de US$ 85 bilhões por parte do governo em setembro pasado, quando Geithner dirigia o FED de Nova York e estaba envolvido na questão. Com o passar dos meses, a ajuda financeira chegou a cerca de US$ 170 bilhões.
O governo americano resgatou a gigante dos seguros por considerar que os vínculos da empresa com uma intrincada rede mundial de bancos provocaria um risco iminente de colapso financeiro não apenas nos Estados Unidos, mas a nível global.
Inicialmente cifrados em US$ 165 milhões, o bônus seriam maiores que o calculado, chegando a US$ 218 milhões, informou no sábado o procurador-geral de Connecticut, Richard Blumenthal.
"Vários deles tomaram a iniciativa e eu os aplaudo", disse Cuomo, que está investigando vários bancos e empresas, incluindo a AIG, que receberam recursos de um pacote de ajuda do governo e pagaram bônus vultuosos a seus funcionários.
A investigação de Cuomo pretende determinar se a AIG violou leis do mercado financeiro ao não divulgar informações sobre a premiação de bônus para executivos em 2008, mesmo estando prestes a falir e contando com dinheiro do governo americano para permanecer operante.
Os bônus foram distribuídos entre altos funcionários da divisão da AIG que justamente deixou a empresa à beira do colapso e cujos intrincados negócios com redes de bancos mundiais foram, em parte, o gatilho da crise financeira global.
Na semana passada, a Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou projeto de lei tributando 90% dos prêmios pagos por empresas, tais como os bônus concedidos aos executivos da seguradora AIG, ajudada pelo Estado com cerca de US$ 170 bilhões.
Respondendo ao incômodo público e político causado pelo pagamento de bônus após a seguradora receber ajuda do governo para continuar operando, a Câmara aprovou o projeto por 328 votos a 93. A lei impõe um imposto de 90% sobre os bônus pagos a executivos cujas rendas excederem US$ 250 mil.
A AIG foi salva da falência com uma injeção de US$ 85 bilhões por parte do governo em setembro pasado, quando Geithner dirigia o FED de Nova York e estaba envolvido na questão. Com o passar dos meses, a ajuda financeira chegou a cerca de US$ 170 bilhões.
O governo americano resgatou a gigante dos seguros por considerar que os vínculos da empresa com uma intrincada rede mundial de bancos provocaria um risco iminente de colapso financeiro não apenas nos Estados Unidos, mas a nível global.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,247 2,249 16:51 -0,08
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,370 15:49 -2,46
Dolar Ptax - BACEN...............2,280 2,281 18:54 -0,11
Dolar Comercial - Corretora....2,247 2,249 16:51 -0,08
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,370 15:49 -2,46
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Azul anuncia vôo entre Campinas e Rio com passagem a R$ 39
A Azul Linhas Aéreas anunciou que recebeu nesta quinta-feira a autorização para começar a operar a rota entre Campinas, no interior de São Paulo, e Rio de Janeiro, no aeroporto Santos Dumont. As passagens promocionais custarão R$ 39.
Os vôos começam dia 20 de março e serão ampliados a cada dia até chegar a 14 vôos diários em 16 de abril. As passagens terão preços promocionais até 31 de março de R$ 39 (por trecho para viagens de ida e volta).
Durante o mês de abril, os valores também estão reduzidos, e variam a partir de R$ 79 (por trecho para viagens de ida e volta).
Os vôos começam dia 20 de março e serão ampliados a cada dia até chegar a 14 vôos diários em 16 de abril. As passagens terão preços promocionais até 31 de março de R$ 39 (por trecho para viagens de ida e volta).
Durante o mês de abril, os valores também estão reduzidos, e variam a partir de R$ 79 (por trecho para viagens de ida e volta).
Americanos testam protótipo de carro voador
Uma empresa americana anunciou nesta semana o primeiro teste de um protótipo de carro voador, com uma autonomia de vôo de mais de 700 km. O protótipo Transition, com capacidade para duas pessoas e velocidade máxima de 185 km/h no ar, pode ser transformado de carro em avião em apenas 30 segundos pelo piloto, segundo a companhia Terrafugia, que desenvolveu o projeto.
Movido a gasolina comum, o protótipo apresentado nesta semana em Boston, nos Estado Unidos, tem tração nas rodas dianteiras para circular nas ruas e um propulsor para o vôo. Quando está com sua configuração como carro, tem um tamanho que permite que seja guardado em uma garagem comum.
Para os responsáveis pelo projeto, ele terá o potencial para "mudar o mundo da mobilidade pessoal". "Os deslocamentos agora se tornam uma experiência integrada terra-ar sem dores de cabeça. É o que os entusiastas da aviação vêm buscando desde 1918", disse Carl Dietrich, presidente Terrafugia.
Mas mesmo se o protótipo for aprovado e lançado comercialmente, a experiência deverá ser para poucos. Por ser categorizado como uma aeronave esportiva leve, ela requer uma licença especial de piloto esportivo para pilotá-la.
Além disso, o preço final de cada carro voador ficará em torno de US$ 200 mil (cerca de R$ 460 mil).
A empresa já abriu uma lista de espera para a compra das primeiras aeronaves produzidas, que espera colocar no mercado a partir de meados do ano que vem. Para os interessados em ter seu nome na lista de espera, a companhia exige um depósito de US$ 10 mil (cerca de R$ 23 mil).
Governo prevê PIB de 2% e bloqueia R$ 21,6 bi do Orçamento
Com a crise financeira, o governo reduziu para 2% a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, na reavaliação de receitas e despesas previstas no Orçamento de 2009. Com base nos novos parâmetros, o ministério do Planejamento anunciou nesta quinta-feira um contingenciamento de R$ 21,6 bilhões.
A previsão do superávit primário deste ano foi reduzida em R$ 22, 9 bilhões, mas o ministério manteve a meta de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público. O valor é resultado da queda de R$ 48 bilhões na receita total do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) e de R$ 9,4 bilhões nas despesas do Orçamento Geral da União.
As mudanças foram anunciadas nesta quinta-feira pelo ministro do planejamento Paulo Bernardo que preferiu assumir uma postura "realista" da situação do País diante da crise. "Concordo com a expressão 'preocupante'. A arrecadação caiu, a receita total é de R$ 48 bilhões a menos. Nós perdemos, perdem os Estados e perdem os municípios", disse ele.
No final de janeiro, o governo havia anunciado um bloqueio temporário de R$ 37,2 bilhões em despesas do poder Executivo para o ano. À ocasião, no entanto, já havia deixado claro que uma nova revisão seria feita.
Dos R$ 21,6 bilhões bloqueados, cerca de R$ 1 bilhão será economizado por meio da redução de vagas para concursos públicos e adiamento de seletivas e posses. O ministro deixou claro que os concursos previstos para serem realizados este ano estão mantidos, mas existe um "esforço" do governo para que ocorra um "atraso" não só na realização de novas provas como na efetivação dos que já foram aprovados.
De acordo com o ministro, ainda não há data precisa de quando os concursos serão realizados e o corte nos concursos não significa o fim das contratações em 2009. "O que faremos é adiar as contratações e também adiar a posse das pessoas já aprovadas", explicou.
O corte anunciado pelo governo foi bem abaixo da expectativa e dos rumores que circularam na imprensa nos últimos dois dias. Alguns jornais chegaram a anunciar um corte de cerca de R$ 45 bilhões. De acordo com o ministro, os demais cortes serão feitos nas áreas de custeio e investimento, mas o detalhamento disso só será anunciado pelo governo no fim deste mês.
Bernardo, no entanto, descartou cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no programa de habitação popular, que deve ser lançado em breve pelo governo. "Estamos prevendo algumas desonerações e algumas despesas em subsídio, que não foram incluídos nesta conta", disse.
A previsão do superávit primário deste ano foi reduzida em R$ 22, 9 bilhões, mas o ministério manteve a meta de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor público. O valor é resultado da queda de R$ 48 bilhões na receita total do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) e de R$ 9,4 bilhões nas despesas do Orçamento Geral da União.
As mudanças foram anunciadas nesta quinta-feira pelo ministro do planejamento Paulo Bernardo que preferiu assumir uma postura "realista" da situação do País diante da crise. "Concordo com a expressão 'preocupante'. A arrecadação caiu, a receita total é de R$ 48 bilhões a menos. Nós perdemos, perdem os Estados e perdem os municípios", disse ele.
No final de janeiro, o governo havia anunciado um bloqueio temporário de R$ 37,2 bilhões em despesas do poder Executivo para o ano. À ocasião, no entanto, já havia deixado claro que uma nova revisão seria feita.
Dos R$ 21,6 bilhões bloqueados, cerca de R$ 1 bilhão será economizado por meio da redução de vagas para concursos públicos e adiamento de seletivas e posses. O ministro deixou claro que os concursos previstos para serem realizados este ano estão mantidos, mas existe um "esforço" do governo para que ocorra um "atraso" não só na realização de novas provas como na efetivação dos que já foram aprovados.
De acordo com o ministro, ainda não há data precisa de quando os concursos serão realizados e o corte nos concursos não significa o fim das contratações em 2009. "O que faremos é adiar as contratações e também adiar a posse das pessoas já aprovadas", explicou.
O corte anunciado pelo governo foi bem abaixo da expectativa e dos rumores que circularam na imprensa nos últimos dois dias. Alguns jornais chegaram a anunciar um corte de cerca de R$ 45 bilhões. De acordo com o ministro, os demais cortes serão feitos nas áreas de custeio e investimento, mas o detalhamento disso só será anunciado pelo governo no fim deste mês.
Bernardo, no entanto, descartou cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no programa de habitação popular, que deve ser lançado em breve pelo governo. "Estamos prevendo algumas desonerações e algumas despesas em subsídio, que não foram incluídos nesta conta", disse.
Queda de avião militar no Equador mata ao menos 3
Pelo menos três pessoas morreram na queda de uma aeronave militar na capital do Equador, Quito, nesta quinta-feira, perto de uma área populosa, informou o ministro de Defesa, Javier Ponce.
Ainda não há informações sobre vítimas em terra. A neblina frequentemente causa dificuldades para a aviação em Quito.
Uma fonte do setor de emergência afirmou à Reuters que autoridades estavam se dirigindo ao local do acidente e não sabia o tipo de avião ou quantas pessoas estavam a bordo.
Uma rádio informou que várias ambulâncias estavam se dirigindo para o lugar do acidente, que fica perto de um hotel estatal e da casa da embaixadora dos Estados Unidos na cidade.
Segundo uma porta-voz da embaixada norte-americana, a representante diplomática dos EUA em Quito não se feriu.
Rússia lançará submarino nuclear até o final do ano
O mais novo dos submarinos nucleares russos, o "Yuri Dolgoruki", entrará em serviço até o final do ano, anunciou nesta quinta-feira o subchefe do Estado-Maior da Marinha russa, vice-almirante Oleg Burtsev, citado pela agência Ria-Novosti.
Os testes do "Yuri Dolgoruki", um submarino capaz de lançar mísseis estratégicos, devem começar em junho ou julho, destacou Burtsev.
"Assim que forem concluídos os testes, o submarino entrará em serviço na Marinha russa, por volta do final do ano".
Segundo Burtsev, a Marinha prevê ainda lançar outros sete submarinos da mesma classe, "Borei", até 2015. Esta classe de submarino é a mais moderna da frota russa.
Outro novo submarino nuclear, o "Severodvinsk", de 119 m de comprimento e que pode navegar a uma profundidade de até 600 m, estará operacional em 2011, destacou Burtsev.
Os testes do "Yuri Dolgoruki", um submarino capaz de lançar mísseis estratégicos, devem começar em junho ou julho, destacou Burtsev.
"Assim que forem concluídos os testes, o submarino entrará em serviço na Marinha russa, por volta do final do ano".
Segundo Burtsev, a Marinha prevê ainda lançar outros sete submarinos da mesma classe, "Borei", até 2015. Esta classe de submarino é a mais moderna da frota russa.
Outro novo submarino nuclear, o "Severodvinsk", de 119 m de comprimento e que pode navegar a uma profundidade de até 600 m, estará operacional em 2011, destacou Burtsev.
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