Uma falha de segurança no serviço de microblogging Twitter levou à invasão de 33 contas de celebridades, políticos e importantes meios de comunicação - entre elas, a do presidente eleito nos Estados Unidos, Barack Obama.
De acordo com o site heise Security, outras contas invadidas incluem a da cantora pop Britney Spears, da rede social Facebook e do serviço de notícias Fox News.
As invasões aproveitam uma vulnerabilidade existente na ferramenta de suporte do serviço, que associa um endereço de e-mail à conta em caso de esquecimento de senha.
Durante o período da invasão, os hackers postaram na página de Britney Spears mensagens sobre o tamanho de seus genitais. A página do Facebook tinha um link para um site pornográfico e a de Obama levava a um site que "sorteava" petróleo, afirmou o site TimesOnline.
Como medida, além de bloquear as contas afetadas para investigação, o Twitter também bloqueou o acesso à ferramenta com a vulnerabilidade.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Samsung vence disputa por patente de LCD contra Sharp
A fabricante de eletrônicos Sharp disse ter sido derrotada em uma disputa judicial sobre patentes de telas LCD na qual a coreana Samsung Electronics exige que ela interrompa a importação de alguns produtos relacionados a esse tipo de tela para os Estados Unidos.
A Sharp, entretanto, informou que a decisão da Justiça e da Comissão de Comércio Internacional ainda é preliminar e que não impede a Sharp de importar os produtos ou promover atividade comercial nos Estados Unidos.
<>Uma porta-voz da Sharp disse que a empresa, terceira maior fabricante mundial de TVs de cristal líquido, atrás da Samsung e da Sony, planeja recorrer e que uma decisão final só deve ser dada pela Justiça no final de abril.
A comissão também analisa a queixa da Sharp de que algumas patentes de LCD tenham sido desrespeitadas pela Samsung, mas ainda não há nenhuma decisão nesse caso.
A Sharp vendeu 4,8 milhões de TVs de LCD fora do Japão no ano fiscal que se encerrou em março de 2008. Os Estados Unidos responderam por quase metade dessas vendas.
A Sharp, entretanto, informou que a decisão da Justiça e da Comissão de Comércio Internacional ainda é preliminar e que não impede a Sharp de importar os produtos ou promover atividade comercial nos Estados Unidos.
<>Uma porta-voz da Sharp disse que a empresa, terceira maior fabricante mundial de TVs de cristal líquido, atrás da Samsung e da Sony, planeja recorrer e que uma decisão final só deve ser dada pela Justiça no final de abril.
A comissão também analisa a queixa da Sharp de que algumas patentes de LCD tenham sido desrespeitadas pela Samsung, mas ainda não há nenhuma decisão nesse caso.
A Sharp vendeu 4,8 milhões de TVs de LCD fora do Japão no ano fiscal que se encerrou em março de 2008. Os Estados Unidos responderam por quase metade dessas vendas.
Yahoo não será vendido, diz presidente-executiva
A nova presidente-executiva do Yahoo, Carol Bartz, descartou a possibilidade de vender a companhia depois de um prejuízo de US$ 303 milhões no último trimestre de 2008, noticiou o jornal britânico The Guardian. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve um lucro de US$ 206 milhões.
Os resultados, divulgados na noite desta terça-feira, são os últimos da liderança de Jerry Yang, que foi substituído por Carol há duas semanas. Segundo o site do jornal britânico The Times, ela declarou que não entrou no Yahoo para vendê-lo, e que ainda está se familiarizando com a companhia.
Os lucros do Yahoo vêm caindo especialmente por causa dos efeitos da crise econômica sobre a indústria mundial de publicidade.
Os planos de Carol para a empresa envolvem uma reestruturação organizacional. No último mês, 1,5 mil funcionários - cerca de 10% da força de trabalho da companhia - foram demitidos.
Os números do último trimestre de 2008 foram anunciados logo depois de a Microsoft apresentar resultados inferiores aos esperados, enquanto os lucros do Google cresceram 18% no mesmo período.
Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )
Dólar ...............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,282 2,284 09:12 +0,39
Dolar Paralelo SP.................2,300 2,500 28/1/2009 0,00
Dolar Turismo SP.................2,140 2,440 28/1/2009 -0,81
Dolar Ptax - BACEN ..............2,310 2,311 28/1/2009 -0,17
Dolar Comercial - Corretora....2,282 2,284 09:12 +0,39
Dolar Paralelo SP.................2,300 2,500 28/1/2009 0,00
Dolar Turismo SP.................2,140 2,440 28/1/2009 -0,81
Dolar Ptax - BACEN ..............2,310 2,311 28/1/2009 -0,17
Windows 7: agora vai!
Para um sistema operacional que levou cinco anos para ficar pronto, a reputação do Windows Vista foi por água abaixo rápido demais. Nunca desde o Microsoft Bob um produto da gigante de Redmond foi motivo de tanta chacota. Não são todas as empresas que vivem para ver o dia em que seus clientes pedem, imploram e assinam petições online para o retorno de uma versão anterior de seu principal produto.
Uma coisa é certa: a Microsoft não vai levar cinco anos para produzir o próximo Windows. A empresa quer deixar o Vista no passado o mais rápido possível. De fato, a próxima versão do Windows está quase pronta. Se chama Windows 7, e uma versão beta (protótipo para testes) em inglês, surpreendentemente estável e bem-acabada, está disponível para download gratuito até o dia 10 de fevereiro no site da Microsoft.
O novo sistema tem aparência e comportamento muito similares ao Windows Vista. De fato, parece que o lema da Microsoft para o Windows 7 é “Vista, consertado”.
Se você perguntar ao público o que ele não gosta no Vista (como fiz usando o Twitter na semana passada), vai receber um conjunto de respostas bastante homogêneo. Esta lista de picuinhas acaba sendo um bom ponto de partida para saber o que esperar do Windows Vista, que deve chegar ao mercado em cerca de um ano.
“É reclamão e intrusivo”. O Windows Vista vive jogando na tela balõezinhos e alertas, fazendo você implorar para que o sistema o deixe em paz. Muitas destas mensagens vem do odiado UAC (User Access Control), um recurso que foi criado para alertar sobre tentativas de instalação de vírus e spyware que, de outra forma, poderiam passar desapercebidas.
O problema é que o UAC é paranóico, exigindo seu nome de usuário e senha mesmo quando você está fazendo mudanças inocentes, como acertar a hora do computador. No Windows 7 você pode mandar o UAC “pegar leve”: dá pra eliminar os avisos, por exemplo, sempre que as mudanças estiverem sendo feitas pelo próprio usuário.
Além disso, o Windows 7 fecha a matraca com muito mais frequência. Dez categorias de alertas de baixa urgência não aparecem mais como balõezinhos na barra de tarefas: agora eles são consolidados em um novo painel de controle batizado de “Action Center”. Um ícone com uma bandeirinha aparece na bandeja do sistema para avisá-lo de que há novas coisas lá que necessitam de sua atenção.
“O Vista é lento”. A Microsoft realmente entendeu o recado. Mesmo na versão de testes, dá pra perceber que muitas coisas estão mais rápidas: o boot (40 segundos em minhas três máquinas de testes), desligar o micro, reconectar-se a uma rede sem fios, copiar arquivos e plugar pendrives, por exemplo. Não é nenhum Windows XP, mas mesmo ainda tendo meses de ajustes finos pela frente, o sete é ligeiro.
“É fominha demais”. A Microsoft pretende que o Windows 7 tenha os mesmos requisitos de sistema que o Windows Vista (processador de 1 Gigahertz, 1 Gigabyte de RAM, etc...). Mas desta vez menos pessoas terão que comprar PCs novos para rodá-lo, porque três anos já se passaram e hardware que era “topo de linha” e caro na época do Vista agora está acessível às massas. Haverá menos pessoas tentando instalar o novo Windows em máquinas da geração de 2003. O Windows 7 também deverá ser mais esbelto. O guia de análise diz: “O consumo de memória foi reduzido em centenas de lugares”.
“Não é compatível”. Uma boa parte de todos os problemas com o Vista envolvia drivers e software incompatíveis. Não há dor de cabeça maior que atualizar o sistema de seu PC e descobrir que você não pode mais usar sua impressora, seu scanner ou aquele programa favorito.
Mesmo de acordo com a própria Microsoft, apenas 2.800 programas foram certificados para trabalhar com o Vista até agora. De dezenas de milhares disponíveis. Como diz a Microsoft, “Se funciona com o Windows Vista, vai funcionar com o Windows 7”. Não é o ideal, mas o que mais ela pode fazer?
“É confuso”. No Vista, um monte de coisas mudaram de lugar ou de nome, frequentemente sem um propósito claro. E há mais disso no Windows 7. Entre outras mudanças, as pastas Pictures (Imagens), Documents (Documentos) e Movies (Vídeos) foram substituídas por algo muito legal – mas muito confuso – batizado de “Libraries” (Bibliotecas, numa tradução livre). São como pastas virtuais. Clique em Pictures, por exemplo, e o Windows mostra todas as imagens armazenadas em seu PC, ou mesmo na rede inteira, não importa em quais pastas elas realmente estejam.
Ah, e falando em confusão: os acessórios básicos em um sistema operacional moderno hoje em dia – e-mail, livro de endereços, calendário, álbum de fotos, editor de vídeo e programa de mensagens instantâneas – não vem com o Windows 7. A não ser que você compre seu PC de um fabricante que pré-instale estes programas, você vai ter de baixá-los por conta própria do site da Microsoft.
A Microsoft justifica a inconveniência dizendo que isso lhe permite “oferecer atualizações mais frequentes para os usuários”. Como é que é? Já viu alguém reclamar da falta de atualizações de seu programa de livro de endereços?
“As múltiplas versões me deixam tonto”. O Windows Vista é vendido em pelo menos seis versões diferentes: Home Basic, Business, Ultimate e por aí vai, cada uma com um subconjunto confuso e por vezes sem lógica de recursos. Oficialmente a Microsoft diz que ainda não definiu o esquema de versões para o Windows 7, embora um gerente de produto tenha me dito em uma conferência que provavelmente será similar ao do Windows Vista. Bem, não podemos ganhar todas.
Mas nem todos os recursos do Windows 7 foram criados para corrigir deficiências do Vista. Alguns são novinhos em folha. Por exemplo, a barra de tarefas do Windows 7 se parece e funciona de forma similar à Dock do Mac OS X: uma fileira de ícones grandes e quadrados representando seus programas favoritos, quer eles estejam abertos ou não. Ela substitui a antiga “barra de inicialização rápida”, aquela fileira de ícones do lado do Menu Iniciar. Se quiser você pode desabilitar este recurso, mas não faça isto: ele é muito legal.
Outras coisas emprestadas da Apple: papel de parede que muda sozinho a intervalos regulares, um bloquinho de recados na tela, um menu simplificado que mostra as redes sem-fio disponíveis, “Navegação privada” onde suas andanças pela web não deixam rastros no histórico do navegador e “Jump Lists”, listas de atalhos úteis que “pulam” dos ícones na barra de tarefas. E, no que a Microsoft espera que seja uma nova geração de laptops especialmente equipados, suporte a “multi-touch” como no iPhone. Ou seja, você vai poder rotacionar ou redimensionar uma imagem movendo dois ou mais dedos sobre a tela.
Há novas versões do Internet Explorer, Paint, WordPad, Calculadora, Restauração do Sistema e um programa de backup muito melhor. O Firewall do Windows agora o protege tanto de tentativas de conexão perigosas que chegam à sua máquina como contra as que que saem dela.
A Microsoft também adicionou alguns truques legais para gerenciamento de janelas. Por exemplo, você pode maximizar e minimizar uma janela apenas arrastando-a para o, ou longe do, topo da tela. Também há atalhos de teclado para facilitar a tarefa.
A autonomia de bateria em laptops deve ser melhor, graças a alterações óbvias como a capacidade de cortar a alimentação de alguns conectores quando nada estiver plugado a eles.
Os “HomeGroups” são fantásticos. Digite a mesma senha de uso único em cada computador com o Windows 7 e pronto! Uma rede doméstica automática e instantânea, sem ter de lidar com contas de usuário, permissões de acesso e afins. Cada PC pode ver as imagens, músicas, filmes e documentos do outro, além de pastas que você especificar, e também é possível compartilhar impressoras. Mesmo na versão beta, este recurso funciona feito um relógio suíço.
Outra ótima idéia nesta era de telas de resolução cada vez mais alta e olhos de meia idade com resolução cada vez mais baixa: com um clique você pode aumentar o tamanho do texto, em todos os programas, sem afetar o resto da imagem na tela.
Sei que muita gente na internet está reagindo ao Windows 7 resmungando algo como: “Quer dizer que vou ter que pagar mais US$ 150 para conseguir uma versão do Windows que funciona direito? Que tal a Microsoft me pagar pelos três anos que passei como “beta tester” do Vista?”. Eu digo que resmungar não vai deixar seu PC melhor. O Windows 7, entretanto, provavelmente vai.
Durante décadas a principal estratégia da Microsoft foi a de lançar produtos medíocres e então refinar, refinar, refinar, não importa o quanto tempo isso leve e o quanto custe, até que dê certo. É exatamente isso que faz o Windows 7 parecer tão promissor. É o Windows Vista – com uma dose cavalar de refinamento.
Uma coisa é certa: a Microsoft não vai levar cinco anos para produzir o próximo Windows. A empresa quer deixar o Vista no passado o mais rápido possível. De fato, a próxima versão do Windows está quase pronta. Se chama Windows 7, e uma versão beta (protótipo para testes) em inglês, surpreendentemente estável e bem-acabada, está disponível para download gratuito até o dia 10 de fevereiro no site da Microsoft.
O novo sistema tem aparência e comportamento muito similares ao Windows Vista. De fato, parece que o lema da Microsoft para o Windows 7 é “Vista, consertado”.
Se você perguntar ao público o que ele não gosta no Vista (como fiz usando o Twitter na semana passada), vai receber um conjunto de respostas bastante homogêneo. Esta lista de picuinhas acaba sendo um bom ponto de partida para saber o que esperar do Windows Vista, que deve chegar ao mercado em cerca de um ano.
“É reclamão e intrusivo”. O Windows Vista vive jogando na tela balõezinhos e alertas, fazendo você implorar para que o sistema o deixe em paz. Muitas destas mensagens vem do odiado UAC (User Access Control), um recurso que foi criado para alertar sobre tentativas de instalação de vírus e spyware que, de outra forma, poderiam passar desapercebidas.
O problema é que o UAC é paranóico, exigindo seu nome de usuário e senha mesmo quando você está fazendo mudanças inocentes, como acertar a hora do computador. No Windows 7 você pode mandar o UAC “pegar leve”: dá pra eliminar os avisos, por exemplo, sempre que as mudanças estiverem sendo feitas pelo próprio usuário.
Além disso, o Windows 7 fecha a matraca com muito mais frequência. Dez categorias de alertas de baixa urgência não aparecem mais como balõezinhos na barra de tarefas: agora eles são consolidados em um novo painel de controle batizado de “Action Center”. Um ícone com uma bandeirinha aparece na bandeja do sistema para avisá-lo de que há novas coisas lá que necessitam de sua atenção.
“O Vista é lento”. A Microsoft realmente entendeu o recado. Mesmo na versão de testes, dá pra perceber que muitas coisas estão mais rápidas: o boot (40 segundos em minhas três máquinas de testes), desligar o micro, reconectar-se a uma rede sem fios, copiar arquivos e plugar pendrives, por exemplo. Não é nenhum Windows XP, mas mesmo ainda tendo meses de ajustes finos pela frente, o sete é ligeiro.
“É fominha demais”. A Microsoft pretende que o Windows 7 tenha os mesmos requisitos de sistema que o Windows Vista (processador de 1 Gigahertz, 1 Gigabyte de RAM, etc...). Mas desta vez menos pessoas terão que comprar PCs novos para rodá-lo, porque três anos já se passaram e hardware que era “topo de linha” e caro na época do Vista agora está acessível às massas. Haverá menos pessoas tentando instalar o novo Windows em máquinas da geração de 2003. O Windows 7 também deverá ser mais esbelto. O guia de análise diz: “O consumo de memória foi reduzido em centenas de lugares”.
“Não é compatível”. Uma boa parte de todos os problemas com o Vista envolvia drivers e software incompatíveis. Não há dor de cabeça maior que atualizar o sistema de seu PC e descobrir que você não pode mais usar sua impressora, seu scanner ou aquele programa favorito.
Mesmo de acordo com a própria Microsoft, apenas 2.800 programas foram certificados para trabalhar com o Vista até agora. De dezenas de milhares disponíveis. Como diz a Microsoft, “Se funciona com o Windows Vista, vai funcionar com o Windows 7”. Não é o ideal, mas o que mais ela pode fazer?
“É confuso”. No Vista, um monte de coisas mudaram de lugar ou de nome, frequentemente sem um propósito claro. E há mais disso no Windows 7. Entre outras mudanças, as pastas Pictures (Imagens), Documents (Documentos) e Movies (Vídeos) foram substituídas por algo muito legal – mas muito confuso – batizado de “Libraries” (Bibliotecas, numa tradução livre). São como pastas virtuais. Clique em Pictures, por exemplo, e o Windows mostra todas as imagens armazenadas em seu PC, ou mesmo na rede inteira, não importa em quais pastas elas realmente estejam.
Ah, e falando em confusão: os acessórios básicos em um sistema operacional moderno hoje em dia – e-mail, livro de endereços, calendário, álbum de fotos, editor de vídeo e programa de mensagens instantâneas – não vem com o Windows 7. A não ser que você compre seu PC de um fabricante que pré-instale estes programas, você vai ter de baixá-los por conta própria do site da Microsoft.
A Microsoft justifica a inconveniência dizendo que isso lhe permite “oferecer atualizações mais frequentes para os usuários”. Como é que é? Já viu alguém reclamar da falta de atualizações de seu programa de livro de endereços?
“As múltiplas versões me deixam tonto”. O Windows Vista é vendido em pelo menos seis versões diferentes: Home Basic, Business, Ultimate e por aí vai, cada uma com um subconjunto confuso e por vezes sem lógica de recursos. Oficialmente a Microsoft diz que ainda não definiu o esquema de versões para o Windows 7, embora um gerente de produto tenha me dito em uma conferência que provavelmente será similar ao do Windows Vista. Bem, não podemos ganhar todas.
Mas nem todos os recursos do Windows 7 foram criados para corrigir deficiências do Vista. Alguns são novinhos em folha. Por exemplo, a barra de tarefas do Windows 7 se parece e funciona de forma similar à Dock do Mac OS X: uma fileira de ícones grandes e quadrados representando seus programas favoritos, quer eles estejam abertos ou não. Ela substitui a antiga “barra de inicialização rápida”, aquela fileira de ícones do lado do Menu Iniciar. Se quiser você pode desabilitar este recurso, mas não faça isto: ele é muito legal.
Outras coisas emprestadas da Apple: papel de parede que muda sozinho a intervalos regulares, um bloquinho de recados na tela, um menu simplificado que mostra as redes sem-fio disponíveis, “Navegação privada” onde suas andanças pela web não deixam rastros no histórico do navegador e “Jump Lists”, listas de atalhos úteis que “pulam” dos ícones na barra de tarefas. E, no que a Microsoft espera que seja uma nova geração de laptops especialmente equipados, suporte a “multi-touch” como no iPhone. Ou seja, você vai poder rotacionar ou redimensionar uma imagem movendo dois ou mais dedos sobre a tela.
Há novas versões do Internet Explorer, Paint, WordPad, Calculadora, Restauração do Sistema e um programa de backup muito melhor. O Firewall do Windows agora o protege tanto de tentativas de conexão perigosas que chegam à sua máquina como contra as que que saem dela.
A Microsoft também adicionou alguns truques legais para gerenciamento de janelas. Por exemplo, você pode maximizar e minimizar uma janela apenas arrastando-a para o, ou longe do, topo da tela. Também há atalhos de teclado para facilitar a tarefa.
A autonomia de bateria em laptops deve ser melhor, graças a alterações óbvias como a capacidade de cortar a alimentação de alguns conectores quando nada estiver plugado a eles.
Os “HomeGroups” são fantásticos. Digite a mesma senha de uso único em cada computador com o Windows 7 e pronto! Uma rede doméstica automática e instantânea, sem ter de lidar com contas de usuário, permissões de acesso e afins. Cada PC pode ver as imagens, músicas, filmes e documentos do outro, além de pastas que você especificar, e também é possível compartilhar impressoras. Mesmo na versão beta, este recurso funciona feito um relógio suíço.
Outra ótima idéia nesta era de telas de resolução cada vez mais alta e olhos de meia idade com resolução cada vez mais baixa: com um clique você pode aumentar o tamanho do texto, em todos os programas, sem afetar o resto da imagem na tela.
Sei que muita gente na internet está reagindo ao Windows 7 resmungando algo como: “Quer dizer que vou ter que pagar mais US$ 150 para conseguir uma versão do Windows que funciona direito? Que tal a Microsoft me pagar pelos três anos que passei como “beta tester” do Vista?”. Eu digo que resmungar não vai deixar seu PC melhor. O Windows 7, entretanto, provavelmente vai.
Durante décadas a principal estratégia da Microsoft foi a de lançar produtos medíocres e então refinar, refinar, refinar, não importa o quanto tempo isso leve e o quanto custe, até que dê certo. É exatamente isso que faz o Windows 7 parecer tão promissor. É o Windows Vista – com uma dose cavalar de refinamento.
Ferrari utilitária?
Uma das especulações que mais ronda os bastidores do mundo sobre quatro rodas é a possível entrada da Ferrari no mundo dos utilitários esportivos. Embora a marca negue que tenha planos nesse sentido, o sucesso comercial de modelos como o Porsche Cayenne, Audi Q7 e BMW X5 fazem com que muita gente se pergunte se a Ferrari não será obrigada a seguir pelo mesmo caminho.
Pois foi com isso em mente que o designer Edmundo Canno, do site mexicano Automovil, produziu essas imagens renderizadas. Ele utilizou o Mazda CX-9 como base e aplicou elementos conceituais presentes na Ferrari Califórnia. O resultado, no mínimo, ficou bastante realista.
A Ferrari, no entanto, parece não estar comovida com a legião de fãs desse tipo de modelo, nem tampouco tentada pelos valores cada vez mais astronômicos que o segmento vem movimentando nos últimos anos. Os fãs mais puristas da marca, que se contorcem cada vez que vêem uma imagem como essa, agradecem.
Com gol no início, Corinthians vence 1ª no Pacaembu
Depois de passar pela frustração de não sair de um empate com o Barueri na estréia, no Estádio do Pacaembu, o Corinthians voltou ao local na tarde desta quarta-feira e conseguiu se recuperar diante de seu torcedor. Contra o Botafogo, a equipe venceu por 2 a 0 e conheceu o seu segundo triunfo consecutivo no Campeonato Paulista.
Ainda na espera pela estréia de Ronaldo e novamente sem contar com o meia Douglas, que segue lesionado, o time teve que suar para derrotar o time de Ribeirão Preto nesta noite, mas já soma sete pontos no Estadual, mantendo também a invencibilidade neste início de torneio.
Enquanto a equipe de Mano Menezes festeja a reação após o tropeço na estréia, o time comandado por Arthur Neto amarga mau início e somou apenas um ponto nos três jogos disputados, já ocupando a zona de rebaixamento da competição.
Em seu retorno ao Pacaembu, o time alvinegro foi beneficiado logo com 2min de bola rolando por uma falha da zaga do Botafogo. Depois de um escanteio batido por Wellington Saci, Chicão subiu para cabecear e viu o defensor Fábio tocar com a mão na bola. Na cobrança do pênalti, o mesmo Chicão bateu no canto esquerdo e abriu o placar.
Sem brilho do novo ataque, São Paulo vence Guarani
Sem contar com a eficiência de seu novo ataque, formado por Washington e Borges, o São Paulo confirmou a reação no Campeonato Paulista na noite desta quarta-feira, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Contra o Guarani, o time de Muricy Ramalho encontrou dificuldades, mas venceu por 2 a 0 e encostou nos líderes da competição estadual.
Apostando na entrada de Borges para formar o ataque ao lado do recém-contratado Washington, o time não conseguiu abrir vantagem enquanto a dupla esteve em campo e só chegou aos gols após a entrada de Daboberto na vaga do camisa 17, artilheiro tricolor no ano passado.
Depois de empatar a primeira partida no Morumbi, diante do Ituano, o São Paulo conseguiu a reação nas partidas em que atuou como visitante. Antes de passar pelo Guarani, a equipe venceu a Portuguesa no Canindé, pelo mesmo placar que construiu nesta noite em Campinas.
Com a invencibilidade mantida e a segunda vitória no torneio, o time do Morumbi chega aos sete pontos e já ocupa a vice-liderança do Paulista, atrás apenas do rival Palmeiras, que tem dois pontos a mais. Já o Guarani, que vinha de uma seqüência de 100% de aproveitamento, estaciona nos seis e cai para a sexta colocação.
Apostando na entrada de Borges para formar o ataque ao lado do recém-contratado Washington, o time não conseguiu abrir vantagem enquanto a dupla esteve em campo e só chegou aos gols após a entrada de Daboberto na vaga do camisa 17, artilheiro tricolor no ano passado.
Depois de empatar a primeira partida no Morumbi, diante do Ituano, o São Paulo conseguiu a reação nas partidas em que atuou como visitante. Antes de passar pelo Guarani, a equipe venceu a Portuguesa no Canindé, pelo mesmo placar que construiu nesta noite em Campinas.
Com a invencibilidade mantida e a segunda vitória no torneio, o time do Morumbi chega aos sete pontos e já ocupa a vice-liderança do Paulista, atrás apenas do rival Palmeiras, que tem dois pontos a mais. Já o Guarani, que vinha de uma seqüência de 100% de aproveitamento, estaciona nos seis e cai para a sexta colocação.
Fórum Social pede fim da devastação da Amazônia e apoio a índios
O Fórum Social Mundial manifestou hoje sua solidariedade aos índios da Amazônia, protagonistas do primeiro dia de debates do encontro e que chamaram a atenção para o "desastre" que as indústrias provocarão devastando a floresta.
O primeiro dia de conferências do fórum na cidade de Belém foi dedicado quase integralmente aos problemas do maior pulmão verde do planeta, que, segundo dados de movimentos sociais, perdeu um quinto de sua extensão nos últimos 40 anos.
O que o Fórum Social Mundial batizou como "Dia Pan-Amazônico" começou com uma série de rituais de índios de Brasil, Bolívia, Equador e Peru, que ergueram tótemes na sede do fórum e invocaram a Mãe Natureza em meio a fumaças de incenso e milhares de ativistas.
Blanca Chancosa, representante da Confederação Nacional de Povos Quíchuas do Equador (Ecuarunari), pronunciou um emocionante discurso, no qual clamou pela "vida dos seres humanos, das plantas, dos animais, dos rios e da Mãe Natureza".
Segundo a líder quíchua, "a ciência está voltada para o desenvolvimento de tecnologias a serviço de empresas e esqueceu o ser humano", por isso é necessário "convencer os acadêmicos que o desafio hoje é salvar o planeta".
O fato de a capital do estado do Pará ter sido escolhida para sediar o Fórum Social Mundial conferiu ao evento um acentuado caráter ambientalista, ressaltado ainda mais pela presença de aproximadamente três mil índios de toda a América.
O peruano Miguel Palacin, porta-voz da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, denunciou que "as grandes multinacionais se expandem pelos territórios amazônicos e encurralam os povos autóctones", aos quais pediu que os ativistas se solidarizem.
"Não se trata apenas de salvar a Amazônia e os índios, mas de salvar o próprio planeta", afirmou.
O Greenpeace, que promove no Brasil uma campanha em defesa da Amazônia, se uniu a estas reivindicações e propôs a criação de um fundo internacional que permita que o desmatamento na região seja reduzido a zero até 2015.
No âmbito do fórum, sindicatos brasileiros divulgaram hoje um documento no qual também denunciam as duras condições de vida das 25 milhões de pessoas que vivem na Amazônia.
O texto destaca que a região "é a maior fonte natural do mundo para produtos farmacêuticos e bioquímicos", e que, além disso, possui uma enorme riqueza mineral e concentra cerca de 13% das reservas de água doce do planeta.
No entanto, ressalta que cerca de 70% dos habitantes da região "sofre com o desemprego, a criminalidade e outros graves problemas sociais".
Marco Aurélio Cabral, do Sindicato de Engenheiros de São Paulo, afirmou que "a economia da região está baseada na extração predatória dos recursos naturais e na substituição da mata por áreas de cultivos agrícolas".
O teólogo e ex-frei franciscano Leonardo Boff se uniu aos apelos dos ativistas e alertou: "Se as políticas para a Amazônia não mudarem, a agricultura e a expansão da soja e do gado provocarão uma vasta erosão do solo dentro de 30 ou 40 anos".
Boff, um dos promotores da Teologia da Libertação, disse ainda que, além da Amazônia, é necessário que seja revisado o modelo "consumista-capitalista" que está "enchendo o mundo de lixo".
Segundo o teólogo, "quase 90% de tudo o que se produz e se consome é supérfluo e responde a necessidades criadas pela cultura consumista, que transforma tudo em mercadorias" que depois "acabam no lixo, porque a lógica do sistema obriga que elas sejam substituídas cada vez mais rapidamente".
Depois deste primeiro dia de debates dedicado à Amazônia, o Fórum Social se prepara para receber amanhã o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colegas de Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; Paraguai, Fernando Lugo, e Venezuela, Hugo Chávez.
Os cinco chefes de Estado participarão de um debate sobre a América Latina promovido por organizações do fórum. A mesa-redonda acontecerá num centro de convenções com capacidade para 10 mil pessoas.
O primeiro dia de conferências do fórum na cidade de Belém foi dedicado quase integralmente aos problemas do maior pulmão verde do planeta, que, segundo dados de movimentos sociais, perdeu um quinto de sua extensão nos últimos 40 anos.
O que o Fórum Social Mundial batizou como "Dia Pan-Amazônico" começou com uma série de rituais de índios de Brasil, Bolívia, Equador e Peru, que ergueram tótemes na sede do fórum e invocaram a Mãe Natureza em meio a fumaças de incenso e milhares de ativistas.
Blanca Chancosa, representante da Confederação Nacional de Povos Quíchuas do Equador (Ecuarunari), pronunciou um emocionante discurso, no qual clamou pela "vida dos seres humanos, das plantas, dos animais, dos rios e da Mãe Natureza".
Segundo a líder quíchua, "a ciência está voltada para o desenvolvimento de tecnologias a serviço de empresas e esqueceu o ser humano", por isso é necessário "convencer os acadêmicos que o desafio hoje é salvar o planeta".
O fato de a capital do estado do Pará ter sido escolhida para sediar o Fórum Social Mundial conferiu ao evento um acentuado caráter ambientalista, ressaltado ainda mais pela presença de aproximadamente três mil índios de toda a América.
O peruano Miguel Palacin, porta-voz da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, denunciou que "as grandes multinacionais se expandem pelos territórios amazônicos e encurralam os povos autóctones", aos quais pediu que os ativistas se solidarizem.
"Não se trata apenas de salvar a Amazônia e os índios, mas de salvar o próprio planeta", afirmou.
O Greenpeace, que promove no Brasil uma campanha em defesa da Amazônia, se uniu a estas reivindicações e propôs a criação de um fundo internacional que permita que o desmatamento na região seja reduzido a zero até 2015.
No âmbito do fórum, sindicatos brasileiros divulgaram hoje um documento no qual também denunciam as duras condições de vida das 25 milhões de pessoas que vivem na Amazônia.
O texto destaca que a região "é a maior fonte natural do mundo para produtos farmacêuticos e bioquímicos", e que, além disso, possui uma enorme riqueza mineral e concentra cerca de 13% das reservas de água doce do planeta.
No entanto, ressalta que cerca de 70% dos habitantes da região "sofre com o desemprego, a criminalidade e outros graves problemas sociais".
Marco Aurélio Cabral, do Sindicato de Engenheiros de São Paulo, afirmou que "a economia da região está baseada na extração predatória dos recursos naturais e na substituição da mata por áreas de cultivos agrícolas".
O teólogo e ex-frei franciscano Leonardo Boff se uniu aos apelos dos ativistas e alertou: "Se as políticas para a Amazônia não mudarem, a agricultura e a expansão da soja e do gado provocarão uma vasta erosão do solo dentro de 30 ou 40 anos".
Boff, um dos promotores da Teologia da Libertação, disse ainda que, além da Amazônia, é necessário que seja revisado o modelo "consumista-capitalista" que está "enchendo o mundo de lixo".
Segundo o teólogo, "quase 90% de tudo o que se produz e se consome é supérfluo e responde a necessidades criadas pela cultura consumista, que transforma tudo em mercadorias" que depois "acabam no lixo, porque a lógica do sistema obriga que elas sejam substituídas cada vez mais rapidamente".
Depois deste primeiro dia de debates dedicado à Amazônia, o Fórum Social se prepara para receber amanhã o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus colegas de Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; Paraguai, Fernando Lugo, e Venezuela, Hugo Chávez.
Os cinco chefes de Estado participarão de um debate sobre a América Latina promovido por organizações do fórum. A mesa-redonda acontecerá num centro de convenções com capacidade para 10 mil pessoas.
Câmara dos EUA aprova plano de resgate de US$ 819 bi
A Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira o pacote de estímulo econômico de US$ 819 bilhões. Pela votação, 244 foram à favor do plano e 188 contra. O plano de estímulo à economia americana deverá ser aprovado agora pelo Senado.
O montante inicial do plano apresentado pelos democratas era de US$ 825 bilhões, mas o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, sigla em inglês) acabou estimando o custo total do projeto em US$ 816 bilhões. A esse valor, somou uma emenda de US$ 3 bilhões, para financiar projetos de transporte público, levando o plano a US$ 819 bilhões.
A votação definitiva ocorreu às 21h15 (de Brasília), momentos depois de ter sido derrotada uma alternativa apresentada pela minoria republicana, a qual qualificou o plano de estímulo de caro e ineficaz para estimular a economia. Também foi rejeitada outra proposta republicana para modificar o texto do plano. O Senado prevê começar a debater sua versão do plano na próxima semana.
O plano prevê gastos emergenciais e corte de impostos, como proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
O plano perante a Câmara Baixa, de 647 páginas, tem o objetivo de criar ou preservar entre três milhões e quatro milhões de empregos, mais investimentos na infra-estrutura nacional e em projetos energéticos, além de ajudas para os desempregados e para os governos locais e estaduais.
No total, o projeto de lei inclui pouco mais de US$ 365 bilhões para a infra-estrutura nacional, US$ 180 bilhões em ajudas para os desempregados e para outros programas sociais, e US$ 275 bilhões em cortes tributários que incluiria um crédito de US$ 500 para cada trabalhador ou R$ 1 mil por família.
O presidente Barack Obama, que esperava um apoio bipartidário ao plano, insistiu nesta quarta-feira em que a economia passa por um momento "perigoso" e que "não há tempo a perder". Na terça-feira, sete dias após sua posse, Obama foi ao Capitólio para persuadir seus detratores republicanos.
Apesar das tentativas de Obama, os republicanos apresentaram uma alternativa com mais cortes tributários e que, em sua opinião, custaria menos e dobraria a criação de empregos. Assim, a votação de hoje refletiu a discórdia entre os partidos sobre o alcance e conteúdo do plano.
O montante inicial do plano apresentado pelos democratas era de US$ 825 bilhões, mas o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, sigla em inglês) acabou estimando o custo total do projeto em US$ 816 bilhões. A esse valor, somou uma emenda de US$ 3 bilhões, para financiar projetos de transporte público, levando o plano a US$ 819 bilhões.
A votação definitiva ocorreu às 21h15 (de Brasília), momentos depois de ter sido derrotada uma alternativa apresentada pela minoria republicana, a qual qualificou o plano de estímulo de caro e ineficaz para estimular a economia. Também foi rejeitada outra proposta republicana para modificar o texto do plano. O Senado prevê começar a debater sua versão do plano na próxima semana.
O plano prevê gastos emergenciais e corte de impostos, como proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
O plano perante a Câmara Baixa, de 647 páginas, tem o objetivo de criar ou preservar entre três milhões e quatro milhões de empregos, mais investimentos na infra-estrutura nacional e em projetos energéticos, além de ajudas para os desempregados e para os governos locais e estaduais.
No total, o projeto de lei inclui pouco mais de US$ 365 bilhões para a infra-estrutura nacional, US$ 180 bilhões em ajudas para os desempregados e para outros programas sociais, e US$ 275 bilhões em cortes tributários que incluiria um crédito de US$ 500 para cada trabalhador ou R$ 1 mil por família.
O presidente Barack Obama, que esperava um apoio bipartidário ao plano, insistiu nesta quarta-feira em que a economia passa por um momento "perigoso" e que "não há tempo a perder". Na terça-feira, sete dias após sua posse, Obama foi ao Capitólio para persuadir seus detratores republicanos.
Apesar das tentativas de Obama, os republicanos apresentaram uma alternativa com mais cortes tributários e que, em sua opinião, custaria menos e dobraria a criação de empregos. Assim, a votação de hoje refletiu a discórdia entre os partidos sobre o alcance e conteúdo do plano.
Davos: Rússia e China pedem cooperação contra crise no 1º dia
O primeiro dia de Fórum Econômico Mundial, em Davos, foi marcado pelos discursos de dirigentes de duas das maiores economias do mundo - Rússia e China. Em comum, o primeiro-ministro russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao pediram que todos assumam suas responsabilidades e cooperem para uma saída para a crise.
Jiabao defendeu a idéia de que os países ricos "assumam suas responsabilidades" e "minimizem" o impacto da crise financeira nas nações em desenvolvimento. O chinês também pediu que os Estados Unidos cooperem com a China para combater a crise, estimando que o "confronto" seria nefasto para os dois países.
"Ao enfrentar a crise financeira internacional, é imperativo que os dois países estreitem sua cooperação, essa é a minha mensagem à administração americana" do presidente Barack Obama, indicou Jiabao em Davos.
O político chinês trouxe medidas concretas de como fará para combater a crise. Jiabao afirmou que seu país irá apostar no consumo interno, investimentos em infra-estrutura e tecnologia e redução de impostos para manter o crescimento em 2009.
Putin, que chegou a dizer que não criticaria os americanos, incluiu em seu discurso que um ano atrás, no mesmo evento, a delegação dos Estados Unidos falava sobre estabilidade e futuro sem problemas.
"Hoje, os bancos de investimento, o orgulho de Wall Street, quase não existem. Nos últimos 12 meses, eles divulgaram prejuízos maiores que os lucros que tiveram nos últimos 25 anos. Este exemplo sozinho reflete a situação real melhor que qualquer crítica", disse o russo.
Embora tenha criticado a posição americana, Putin, assim como Jiabao, disse que espera contar com a ajuda dos EUA para combater a crise.
"Esperamos de todos os nossos parceiros na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos - e, principalmente, da nova administração americana - esforços para fazer avançar a cooperação" no combate à crise econômica e as tensões no mundo, declarou.
Ações coordenadas
O economista-chefe do Banco Mundial, Justin Yifu Lin, disse que "o estímulo fiscal não funcionará se apenas um país o adotar. Devemos ter uma aproximação coordenada, implementada pelas economias industrializadas e pelas emergentes".
"Injeção de capital é necessária, mas não suficiente", disse Heizo Takenaka, diretor do Global Security Research Institute. "O que o mundo precisa é de ações coletivas", afirmou Ferit Sahenk, chairman do Dogus Group. "Os países devem entrar em um consenso para agir", completou Lin.
Ernesto Zedillo Ponce de León, ex-presidente do México, destacou que a intervenção estatal isolada, foi, em geral, "errática e inconsistente" até o momento.
Embora criticada quanto a sua forma, a atuação do Estado na economia foi defendida pelos participantes do evento - algo impensável até um ano atrás. Tradicional fórum de idéias neoliberais, o congresso de Davos este ano é marcado por sugestões de como os governos devem atuar para controlar a crise.
Os participantes destacaram a necessidade de criar um mecanismo para quantificar os ativos tóxicos que os bancos possuem, que os acionistas deveriam aumentar o capital das entidades de crédito e, caso não sejam capazes de fazer isso, o Estado deverá ser o responsável por recapitalizá-los.
O investidor húngaro George Soros afirmou que os Estados Unidos precisam de uma ampla reorganização de seu sistema financeiro, que vai muito além do agrupamento dos títulos podres em uma única instituição, que seria responsável por administrá-los.
"Eles precisam de uma ampla reorganização do sistema de hipotecas e você tem que repensar a liquidez dos bancos", disse Soros. "Isto poderia requerer agora a injeção de cerca de US$ 1,5 trilhão - muito porque eles não fizeram isto durante a organização do TARP (programa de resgate de ativos em problema, que liberou US$ 700 bilhões para a economia, no ano passado).
Até domingo, 40 chefes de Estado, cerca de 15 ministros de Finanças, 20 presidentes de bancos centrais e dezenas de dirigentes empresariais, assim como algumas ONGs - no total, 2,5 mil presentes -, abordarão em Davos formas de buscar soluções à crise econômica.
Jiabao defendeu a idéia de que os países ricos "assumam suas responsabilidades" e "minimizem" o impacto da crise financeira nas nações em desenvolvimento. O chinês também pediu que os Estados Unidos cooperem com a China para combater a crise, estimando que o "confronto" seria nefasto para os dois países.
"Ao enfrentar a crise financeira internacional, é imperativo que os dois países estreitem sua cooperação, essa é a minha mensagem à administração americana" do presidente Barack Obama, indicou Jiabao em Davos.
O político chinês trouxe medidas concretas de como fará para combater a crise. Jiabao afirmou que seu país irá apostar no consumo interno, investimentos em infra-estrutura e tecnologia e redução de impostos para manter o crescimento em 2009.
Putin, que chegou a dizer que não criticaria os americanos, incluiu em seu discurso que um ano atrás, no mesmo evento, a delegação dos Estados Unidos falava sobre estabilidade e futuro sem problemas.
"Hoje, os bancos de investimento, o orgulho de Wall Street, quase não existem. Nos últimos 12 meses, eles divulgaram prejuízos maiores que os lucros que tiveram nos últimos 25 anos. Este exemplo sozinho reflete a situação real melhor que qualquer crítica", disse o russo.
Embora tenha criticado a posição americana, Putin, assim como Jiabao, disse que espera contar com a ajuda dos EUA para combater a crise.
"Esperamos de todos os nossos parceiros na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos - e, principalmente, da nova administração americana - esforços para fazer avançar a cooperação" no combate à crise econômica e as tensões no mundo, declarou.
Ações coordenadas
O economista-chefe do Banco Mundial, Justin Yifu Lin, disse que "o estímulo fiscal não funcionará se apenas um país o adotar. Devemos ter uma aproximação coordenada, implementada pelas economias industrializadas e pelas emergentes".
"Injeção de capital é necessária, mas não suficiente", disse Heizo Takenaka, diretor do Global Security Research Institute. "O que o mundo precisa é de ações coletivas", afirmou Ferit Sahenk, chairman do Dogus Group. "Os países devem entrar em um consenso para agir", completou Lin.
Ernesto Zedillo Ponce de León, ex-presidente do México, destacou que a intervenção estatal isolada, foi, em geral, "errática e inconsistente" até o momento.
Embora criticada quanto a sua forma, a atuação do Estado na economia foi defendida pelos participantes do evento - algo impensável até um ano atrás. Tradicional fórum de idéias neoliberais, o congresso de Davos este ano é marcado por sugestões de como os governos devem atuar para controlar a crise.
Os participantes destacaram a necessidade de criar um mecanismo para quantificar os ativos tóxicos que os bancos possuem, que os acionistas deveriam aumentar o capital das entidades de crédito e, caso não sejam capazes de fazer isso, o Estado deverá ser o responsável por recapitalizá-los.
O investidor húngaro George Soros afirmou que os Estados Unidos precisam de uma ampla reorganização de seu sistema financeiro, que vai muito além do agrupamento dos títulos podres em uma única instituição, que seria responsável por administrá-los.
"Eles precisam de uma ampla reorganização do sistema de hipotecas e você tem que repensar a liquidez dos bancos", disse Soros. "Isto poderia requerer agora a injeção de cerca de US$ 1,5 trilhão - muito porque eles não fizeram isto durante a organização do TARP (programa de resgate de ativos em problema, que liberou US$ 700 bilhões para a economia, no ano passado).
Até domingo, 40 chefes de Estado, cerca de 15 ministros de Finanças, 20 presidentes de bancos centrais e dezenas de dirigentes empresariais, assim como algumas ONGs - no total, 2,5 mil presentes -, abordarão em Davos formas de buscar soluções à crise econômica.
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