sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

Dólar..............................Compra Venda Hora Var.%
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Dolar Ptax - BACEN...............2,286 2,287 18:54 +1,51

Salões de beleza são foco para transmissão de hepatite


A hepatite nos salões de beleza é coisa séria. Segundo o Fantástico deste domingo, a mistura perigosa de falta de higiene e equipamentos inadequados para a esterilização das ferramentas podem levar você a contrair uma doença terrível, incurável e que pode ter consequências fatais: a hepatite.

Se você costuma tirar a cutícula no salão você está em maior risco: Como o procedimento de tirar a cutícula envolve ‘ferir’ o dedo, você pode entrar em contato direto com os agentes patogênicos da hepatite no salão de beleza, com o alicate ou outras ferramentas mal higienizadas.

Ao tirar a cutícula a pele daquela área do dedo está sendo fragilizada e ela passa a ser menos eficaz no seu trabalho de manter vírus e outros micróbios perigosos longe da sua corrente sanguínea. Se uma cliente que tirou a cutícula antes de você teve um sangramento no alicate e o mesmo não foi desinfectado adequadamente você pode também ser contaminada e terá que conviver com esta doença para o resto da vida, já que ela não tem cura.

Para evitar se contaminar hepatite no salão de beleza, ou qualquer outra doença ou fungos, leve seus próprios equipamentos, principalmente alicates de unha, e peça para a manicure utilizá-los.

Níveis de CO2 atingem novos picos de alta, diz especialista

Os níveis atmosféricos do principal gás do efeito estufa têm atingido novos picos de alta, sem sinal de que a redução da atividade econômica mundial esteja reduzindo as emissões industriais, informou um importante cientista na quinta-feira.

"O aumento condiz com a tendência de longo prazo", disse Kim Holmen, diretor de pesquisas do Instituto Polar Norueguês, comentando as medições feitas por um projeto da Universidade Estocolmo sobre o arquipélago ártico de Svalbard, ao norte da Noruega. Os níveis de dióxido de carbono, o principal gás-estufa proveniente das atividades humanas, subiu para 392 partes por milhão (ppm) na atmosfera de Svalbard em dezembro, num aumento de 2 a 3 ppm do mesmo período no ano anterior, disse ele.

As concentrações de dióxido de carbono deverão aumentar ainda mais em 2009, afirmou ele. Elas atingem o seu pico pouco antes do início da primavera no Hemisfério Norte, onde está concentrada a maior parte das indústrias, cidades e vegetações do mundo. As plantas absorvem o dióxido de carbono (liberado pela queima de combustíveis fósseis) da atmosfera à medida que crescem. Os níveis registram queda durante o verão do Hemisfério Norte e sobem de novo no outono, quando as árvores perdem suas folhas e outras plantas secam.

"É muito cedo para fazer essa afirmação", disse ele quando questionado se havia sinais de que a redução na atividade econômica estaria reduzindo o aumento nas emissões. E afirmou que seria difícil detectar uma mudança desse tipo. "Seria muito complicado", afirmou ele. "Se tivéssemos, por exemplo, um ano com um inverno siberiano atipicamente quente, isso poderia anular a alteração humana."

Um inverno quente na Rússia permitiria que mais bactérias decompusessem material orgânico no solo, lançando dióxido de carbono.

Níveis históricos
Os níveis de dióxido de carbono estão entre os mais altos em 800 mil anos, e cerca de um terço mais elevados desde a Revolução Industrial. O aumento é causado "principalmente pela queima de combustível fóssil e de alguma forma pela mudança no uso da terra, onde as florestas são substituídas por plantações", disse Holmen.

O Painel Climático da Organização das Nações Unidas (ONU) diz que o aumento nas concentrações de gás-estufa está alimentando o aquecimento que deve causar inundações, secas, ondas de calor, aumento no nível dos oceanos e extinções.

Lipoaspiração sem cortes reduz até 2 cm de gordura


Quem quer circular com o corpo com menos gorduras localizadas durante o Carnaval, que começa em menos de duas semanas, tem como opção tratamentos estéticos não-invasivos, aliados a alimentação balanceada e exercícios físicos.
Uma das principais dicas dos profissionais é a chamada "lipo sem cortes", que não deixa qualquer tipo de marca e tem resultado imediato. A técnica, realizada com o aparelho Ultra Contour, consiste na quebra das células de gordura. O responsável por isso é o ultrassom, que se propaga pelos tecidos com o auxilio de um gel espalhado na área desejada.

Mas os especialistas alertam que a aplicação não faz milagres. "Funciona em casos de gordura muito localizada e costuma-se perder, em média, apenas um ou dois centímetros por sessão", explica a dermatologista e cosmiatra Kátia Castello Branco.

A médica informa que, geralmente, o tratamento se prolonga por seis ou oito sessões, com espaçamento de uma semana. O valor de cada sessão gira em torno de R$ 500 a R$ 1.200. A "lipo" feita com ultrassom conta com um complemento. "Como os resíduos vão para o sistema linfático, fazemos drenagem linfática, mecânica ou manual, após a aplicação", explica a esteticista Arlete Cestari.

Outras utilidades do ultrassom
Além de ser um aliado na hora de perder as indesejáveis gorduras localizadas e melhorar o aspecto da celulite, o ultrassom serve pra diminuir edemas (o inchaço característico) após cirurgias plásticas, por exemplo.

"A vibração produz ação antiinflamatória. Ela penetra e ajuda absorver o líquido, que sai da corrente sangüínea e passa para os tecidos, explica a dermatologista e cosmiatra Eliane Mathias Senos. Nem todos os tratamentos custam o preço das sessões com o Ultra Contour, pois dependem do aparelho usado e da freqüência do som.

A profissional complementa que cerca de cinco sessões são suficientes nesse caso. Pode-se usar cremes antiinflamatórios durante o tratamento. A utilidade do ultrassom não pára por aí. "Seu uso também é recomendado para ajudar na penetração de substâncias após fazer limpeza de pele", complementa a médica Eliane.

O uso do ultrassom é contra-indicado em alguns casos. "Pacientes gestantes ou em fase de amamentação, portadores de marcapasso, próteses metálicas no local da aplicação e doenças graves no fígado", lista a dermatologista Shirlei Borelli.

Coca-Cola tem avanço de 7% nas vendas e novo refrigerante

A Coca-Cola do Brasil anunciou nesta quinta-feira aumento de 7% no volume de vendas em 2008, alcançando total de 9 bilhões de litros de bebidas não-alcoólicas e faturamento de R$ 15 bilhões (25% de crescimento com relação ao ano anterior). Além disso, a companhia lançou um novo refrigerante, o Kuat Eko, que combina guaraná com chá verde e começa a ser distribuído por todo País a partir de hoje.

A empresa informou investimentos de R$ 1,75 bilhão para 2009 no Brasil, o que representa 16,6% a mais que o valor projetado para 2008. O montante inclui o total de investimentos em marketing e infra-estrutura.

"A crise mundial está afetando a todos, mas a expectativa da companhia é de continuar crescendo em 2009. Sem investimento será impossível manter o crescimento. Nossa confiança no Brasil é muito grande", afirmou o presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa.

Entre os projetos programados para este ano está a construção de uma nova fábrica de refrigerantes em Maceió e outra da Leão Junior, controlada pela Coca-Cola, em Fazenda Rio Grande, no Paraná, susbtituindo a que funciona atualmente em Curitiba. As novas plantas terão mecanismos para coleta de água de chuva e redução do consumo energético.

Em 2008, a Coca-Cola gerou 4 mil empregos diretos no País. No último trimestre, o crescimento das vendas foi de 6% na América Latina e de 8% ao longo do ano. Em todo mundo, as vendas avançaram 4% no quarto trimestre e 5% no ano.

Na linha da consciência ambiental, a empresa pretende reduzir o uso de resina de petróleo a deve lançar ainda neste ano uma mini tampa desenvolvida para garrafas PET. A projeção é também diminuir 4mm na altura das garrafas.

América Latina levará até 3 anos para superar crise, diz BID

A América Latina vai demorar entre um e três anos para superar os efeitos da crise financeira mundial, estimaram banqueiros da região, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Federação Latino-americana de Bancos (Felaban), que reúne mais de 500 instituições da região.

Dois em cada três dos cerca de 100 executivos do setor bancário de 19 países da região, entrevistados pelo estudo, disseram acreditar que a crise afetará os mercados financeiros de seus países por um período de um a três anos.

A pesquisa, realizada no fim de 2008, destaca que os banqueiros mexicanos foram mais otimistas que os da América Central e do Sul.

Seis em cada dez pesquisados calculam que haverá escassez de financiamento para suas instituições. Outros efeitos da crise esperados pelos banqueiros são uma redução das remessas e uma queda das operações de comércio exterior.

Além disso, os executivos prevêem uma jornada difícil para donos de pequenas e médias empresas, que já que haverá menos crédito no mercado e juros mais altos para este tipo de iniciativa.

"Os bancos latino-americanos são, em geral, sólidos, líquidos, com boa liquidez e baixa morosidade, níveis de armazenamento e adequação de capital acima dos níveis dos acordos da Basiléia", ressaltou o presidente da Felaban, Ricardo Villela-Marino.

A situação "certamente permitirá que os países e bancos latino-americanos atravessem a crise internacional em condições melhores que no passado, e assim continuarão atendendo esses segmentos do mercado", apontou.

Efeito da crise sobre economia ainda está por vir, diz FMI

O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, alertou nesta quinta-feira que o impacto da crise financeira global ainda não atingiu totalmente a economia real. "O problema é que o efeito na economia real, na sua maior parte, ainda está por vir", disse ele ao IMF Survey, uma publicação online interna do Fundo.

"O ano de 2009 certamente será um ano pior para o crescimento, não somente para as economias avançadas, mas também para as economias emergentes", disse Strauss-Khan antes da reunião do Grupo dos Sete, que reúne países industrializados, no fim de semana em Roma.