sexta-feira, 24 de abril de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,217 2,219 16:50 +0,86
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,400 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,100 2,350 15:49 0,00
Dolar Ptax - BACEN...............2,212 2,213 18:30 -0,99

Jogo para iPhone que sacode bebê é retirado da App Store

A Apple removeu de sua loja de aplicativos para iPhone o polêmico jogo "Baby Shaker" (algo como "Sacode Bebê", em tradução livre), em resposta a protestos de organizações e internautas. No jogo, que podia ser baixado na App Store por US$ 0,99, o usuário deve sacudir o telefone vigorosamente para que um bebê pare de chorar.

A descrição do aplicativo na loja da Apple dizia "No avião, no ônibus, no teatro. Os bebês estão em todos os lugares em que não queremos! Eles estão sempre tirando sua concentração com aquele choro incessante quando você tenta se preparar para uma apresentação de trabalho. Antes do Baby Shaker, não havia nada a fazer. Veja quanto tempo você agüenta esse choro adorável até que você precise dar um jeito de calar a boca do bebê!"

A tela mostra um desenho em preto e branco de um bebê que, quando "calado" pelo movimento do telefone, ganha um X vermelho sobre cada olho.

Desenvolvido pela empresa Sikalosoft, o aplicativo foi lançado na App Store na última segunda-feira, segundo o jornal britânico The Guardian, e retirado da loja na quarta. Vários sites e blogs já haviam criticado o jogo, considerado de mau gosto e perigoso pelo tipo de comportamento que promove.

A Apple analisa cada aplicativo submetido à App Store antes de disponibilizá-los aos usuários do iPhone, mas a rigidez dos critérios foi amenizada depois de ser muito criticada e considerada excessiva. A loja online já registrou mais de um bilhão de downloads desde que foi aberta, no ano passado.

Briga de cervejas pode tirar Ronaldo de propaganda na TV

O Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) aceitou na última segunda-feira uma denúncia feita pela cervejaria Schincariol contra propaganda veiculada pela rival Brahma com o atacante Ronaldo, que iria contra o código de ética do mercado publicitário brasileiro.

De acordo com a denúncia, a campanha vincularia o sucesso do jogador ao consumo de cerveja e o forte apelo de Ronaldo com o público infantil impossibilitaria sua aparição em anúncios deste tipo. Além disso, o código do Conar veta associação de atletas com uniforme de esportes olímpicos em propagandas de bebidas alcoólicas.

Segundo informações do órgão regulador, os representantes do conselho de ética devem julgar o caso em 20 ou 30 dias. O criador da campanha, Eduardo Martins, da agência África, é membro do conselho, mas não poderá votar neste caso, por ser uma das partes interessadas.

A assessoria da Ambev, grupo da marca Brahma, afirmou nesta quinta-feira que ainda não foi notificada da denúncia. No entanto, alguns ajustes já foram feitos no comercial, como a substituição da fala de Ronaldo "eu sou brahmeiro" por "eu sou guerreiro". A nova peça é veiculada desde o último domingo.

Cientistas desvendam segredo de teias do Homem-Aranha

As teias que ajudam o Homem-Aranha a saltar pelos prédios de Nova York poderiam ter uma explicação científica, segundo disse um estudo elaborado por cientistas alemães e publicado nesta quinta-feira pela revista Science.

De acordo com a pesquisa realizada por institutos alemães, a aplicação de pequenas quantidades de alguns metais nas teias - que já são mais resistentes que o aço - fez com que elas ficassem mais fortes, como as utilizadas pelo super-herói das histórias em quadrinhos. Os pesquisadores afirmaram que este processo pode ser útil na elaboração de tecidos artificiais de ossos e tendões.

"Observamos que quando pequenas quantidades de metais e outras impurezas se incorporam às estruturas de proteínas de várias partes do corpo, como mandíbulas e unhas, estas se tornam materiais surpreendentemente rígidos", disse Seung-Mo Lee, que liderou a equipe de pesquisa.

A Science informou que Lee e sua equipe utilizaram um processo conhecido como "deposição de camadas atômicas" para simular o que já ocorre na natureza, cobrindo teias de aranha - baseadas em proteínas - com metais como zinco, titânio ou alumínio.

Os metais formaram uma camada que se ajustou à superfície das fibras e houve uma reação com a estrutura da proteína. Segundo a revista, este processo aumentou consideravelmente a quantidade de esforço necessária para romper as teias.

Imobiliária espanhola paga divórcio para quem comprar casa

Uma corretora de imóveis da Espanha lançou uma promoção anticrise para quem quer se separar: a empresa paga os custos do divórcio de quem comprar um imóvel.

A promoção, lançada nesta semana pela corretora Geimsa, oferece um pacote de até 68 mil euros (aproximadamente R$ 200 mil), incluindo todos os trâmites legais do divórcio e o financiamento da casa.

Para este "pacote-divórcio", são oferecidos 30 imóveis (dos 321 disponíveis na agência) de três quartos e uma advogada que tratará das separações consensuais ou litigiosas pelo mesmo preço da propriedade.

"O objetivo dessa promoção é atingir um público potencial que está bloqueado por causa da crise. Há registros de queda do número de divórcios porque os separados se veem sem condições de assumir os gastos da separação e de uma nova casa", disse a diretora da Geimsa, Vanessa Contioso.

Desde que foi lançada, na segunda-feira, a oferta já atraiu três interessados. A ideia teve destaque na imprensa espanhola, mas não é a primeira para reaquecer o mercado imobiliário em tempos de crise.

A mesma corretora também criou uma promoção para quem quer casar. Nesta, o pacote inclui imóvel e gastos do casamento por 100,5 mil euros (cerca de R$ 300 mil). Em menos de duas semanas, esta oferta já atraiu 60 casais interessados.

Crise
A crise do setor imobiliário é considerado um dos principais problemas da economia espanhola.

Na última década, o país chegou a construir em média 850 mil imóveis por ano, mais do que Alemanha e França juntas. A construção civil foi responsável por 39,4% o PIB espanhol até o ano passado.

Com o agravamento da crise, as vendas de casas despencaram a níveis históricos: queda de 37,5% em imóveis novos e de 45,2% em usados em relação a 2008.

Analistas calculam que restam em torno de 1 milhão de imóveis novos à espera de compradores e que só serão absorvidos em um período de cinco anos.

"A crise imobiliária e a financeira estão intimamente relacionadas pelos problemas de liquidez e de confiança", afirmou Oriol Barrachina, diretor do escritório espanhol da consultoria especializada em mercado imobiliário Cushman & Wakefield.

"Para voltar ao normal, vai ser preciso tempo, porque ninguém vai comprar, construir ou investir até que o sistema financeiro se reequilibre", disse.

Outro fator negativo para o setor é o emprego. Segundo informe do banco Bilbao Viscaya, o ramo da construção civil deverá deixar 250 mil desempregados até o fim de 2009.

O FMI também tem previsões pessimistas para o país. O relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, divulgado nesta quarta-feira, indicou que a Espanha só deverá sair da crise a partir de 2014.

Investidor é acusado de roubar US$ 150 mi de clientes nos EUA

O investidor nova-iorquino James Nicholson foi acusado nesta quinta-feira de roubar cerca de US$ 150 milhões em transações fraudulentas, informou a Procuradoria do Distrito Sul de Nova York.

Nicholson, 42 anos e fundador da firma de investimentos Westgate Capital Management, foi detido em 25 de fevereiro acusado de roubar vários de seus clientes em uma operação que superava US$ 150 milhões.

Segundo a Procuradoria e o FBI (polícia federal), Nicholson anunciava que a Westgate Capital Management, com sede em Nova York, contava com ativos que oscilavam entre US$ 600 milhões e US$ 900 milhões, quando o valor real era inferior.

Os investidores teriam confiado a ele a quantia desde 2004, com a promessa de que suas contas estavam sendo auditadas por uma entidade independente, algo que segundo as autoridades era falso.

Nicholson enfrenta agora uma pena máxima de 65 anos de prisão caso se declare culpado dos delitos que é acusado, relacionados com fraude e assessoria fraudulenta de investimento.

O alerta sobre esse tipo de fraude surgiu em dezembro passado, quando o FBI e a Polícia de Nova York detiveram em Manhattan Bernard Madoff, acusado de roubar pelo menos US$ 50 bilhões através de uma pirâmide financeira.

Após denúncia de fraude, MEC quer "malha fina" no Prouni

Diante da denúncia de que estudantes com carros de luxo estavam entre os beneficiários do Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo federal, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que o MEC pretende criar em breve, em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), uma espécie de "malha fina" do programa para fiscalizar as eventuais irregularidades. A idéia, segundo ele, é que a Receita Federal e o MEC fechem uma parceria para no futuro realizar uma fiscalização mais profunda dos estudantes que recebem o benefício.

O ministro, no entanto, ressaltou que não é porque existe uma suspeita em relação a determinado aluno que ele automaticamente será desligado do programa. Segundo Haddad, o estudante sob suspeita será notificado e terá que comprovar que não há nenhuma "discrepância" entre o que ele alegou no momento de pedir a bolsa e a sua atual situação econômica. O ministro afirma que, em casos extremos, o aluno poderá ser obrigado a devolver recursos aos cofres públicos.

"Vamos construir junto com o TCU e outros órgãos fiscalizadores condições operacionais de criar uma espécie de malha fina para identificar casos suspeitos, casos em que a renda do estudante é incompatível com a declarada na instituição de ensino (no momento de pedir a bolsa). Nos casos de discrepância, ele poderá ser desligado. Nos casos de fraude, a lei tem que ser cumprida e pode ser até que haja ressarcimento do valor", afirmou.

O ministro explicou que é "natural e desejável" a melhora de situação sócio-econômica do aluno durante o curso, caso ele consiga um bom estágio, por exemplo. O que não será admitido, segundo ele, são casos em que o estudante omitiu sua renda no momento em que foi solicitar o ingresso como beneficiário do Prouni. "Ele vai melhorar de vida, mas isso não pode confrontar com as informações dadas no início do curso", explicou.

Segundo Haddad, dos cerca de mil jovens relacionados pelo TCU, apenas 39 possuem carro de luxo e dez deles já foram desligados do programa pelas universidades de origem. "A maioria dos veículos são motocicletas, carros populares. Contudo, há 39 casos de veículos de luxo. Destes, nós já recebemos dez respostas dizendo que esses alunos já foram desligados", disse.

Ao ser questionado, o ministro evitou tecer comentários sobre o trabalho feito pelo TCU no relatório que apontou irregularidades no Prouni. Haddad, no entanto, acabou mencionando que o material contém erros. Um deles, segundo o ministro, está em um CPF apontado como sendo de um estudante portador de um carro de luxo. Na verdade, o documento era de um coordenador de curso de uma das universidades.