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terça-feira, 24 de março de 2009
Vídeos somem do YouTube em disputa por direito autoral
No começo de dezembro, Juliet Weybret, aluna de segundo ano do segundo grau em uma escola de Lodi, Califórnia, e aspirante a estrela do rock, gravou um vídeo no qual cantava Winter Wonderland e se acompanhava ao piano. Semanas mais tarde, recebeu uma mensagem de e-mail do YouTube informando que o vídeo havia sido removido "como resultado de uma notificação do Warner Music Group", que controla os direitos autorais sobre a canção natalina. Não se trata de um caso isolado.
Incontáveis outros amadores terminaram apanhados na disputa entre a Warner Music e o YouTube, controlado pelo Google. O conflito gira em torno do valor que a Warner Music deve receber pelo seu conteúdo protegido por direitos autorais - seus vídeos de música -, mas se estendeu a outras formas de conteúdo produzidas por amadores que possam violar as leis de direitos autorais.
"Milhares de vídeos desapareceram", disse Fred von Lohmann, advogado da equipe da Electronic Frontier Foundation, um grupo de defesa das liberdades civis na internet que solicitou aos usuários do YouTube envolvidos que o contatassem. "Ou o som foi desligado, ou o vídeo foi removido".
Um porta-voz da Warner Music disse que o sistema do YouTube para identificar material protegido por direito autoral não distingue entre vídeos profissionais e vídeos amadores que possam conter material protegido por direitos autorais. "Nós e nossos artistas nos sentimos frustrados como os usuários, quando há conteúdo indisponível. O YouTube gera receita com o conteúdo postado pelos fãs, que tipicamente requer licenças dos detentores de direitos. Sob o processo vigente, nós notificamos o YouTube quanto a material que é propriedade do WMG. A ferramenta de identificação de conteúdo deles remove todas as faixas não licenciadas, independentemente de como estejam sendo usadas", disse Will Tanous, porta-voz da Warner Music.
Além do vídeo de Weybret, vídeos caseiros familiares que continham um trecho de uma canção tocando ao fundo também foram removidos, bem como diversos vídeos que usam música de maneira brincalhona, em mash-ups e montagens. Quando um usuário postou um vídeo no qual ele usava música para ensinar a linguagem de sinais, o som foi desativado porque ele não tinha a devida licença para usar Waiting for a Girl Like You, sucesso do grupo Foreigner em 1980.
Em termos mais amplos, porém, as notificações de remoção são exemplo gritante das crescentes tensões entre sites de internet que distribuem conteúdo gratuitamente os proprietários de material protegido por direitos autorais.
No final de dezembro, a Warner e o YouTube não conseguiram chegar a acordo para renovar o licenciamento do conteúdo, que teria remunerado a gravadora com uma parte das receitas publicitárias auferidas, em troca da permissão de exibir os vídeos de música profissionais de seus contratados. A empresa tem acordos de licenciamento com outras grandes gravadoras, e manteve um contrato com a Warner por dois anos antes do atual impasse.
A situação com a Warner cria um risco duplo para o YouTube. Vídeos de música produzidos profissionalmente estão entre o conteúdo mais assistido do site - seis dos dez vídeos mais assistidos da história do YouTube são de música, e o maior sucesso do serviço não é um cachorro andando de skate, mas um vídeo de Avril Lavigne assistido 117 milhões de vezes. (Já o cachorro no skate atraiu 6,8 milhões de espectadores.)
O YouTube recentemente começou a bloquear vídeos de todas as gravadoras, no Reino Unido, por não ter chegado a acordo com o PRS for Music, um serviço que recolhe pagamentos de direitos autorais em nome de músicos e compositores.
Manter um suprimento firme de vídeos de música no site é importante para o esforço do YouTube de elevar sua receita publicitária. Ao mesmo tempo, o prestígio do site depende de sua condição como um lugar no qual usuários como Weybret podem exibir livremente o material que produzem. O Google não revela a receita publicitária do YouTube, e as estimativas dos analistas variam enormemente, entre os US$ 200 milhões e os US$ 500 milhões anuais.
Weybret diz que vem hesitando em usar o YouTube como veículo para sua música. "Fico nervosa em subir covers", diz Weybret, 15, que toca com amigos em uma banda chamada The Knockouts.
A questão, para os dois lados, é quem os usuários vão culpar pela inconveniência - o YouTube ou a gravadora, no caso a Warner? "Creio que a percepção do público sobre as gravadoras é tão hostil que o YouTube conseguirá desviar quaisquer queixas", diz Phil Leigh, analista de novas mídias que dirige a consultoria Inside Digital Media.
Chris Dale, um porta-voz do YouTube, disse que "embora trabalhemos com as gravadoras para manter música no site, ocasionalmente as negociações não funcionam, e compreendemos que isso possa ser uma grande decepção para nossa comunidade". Ele disse que o YouTube oferece aos usuários um mecanismo para contestar as alegações de direitos autorais, ou para substituir o som do vídeo bloqueado por uma nova canção.
Perdigão tem prejuízo no 4º trimestre, mas lucra no ano
A Perdigão anunciou nesta segunda-feira um prejuízo líquido de R$ 20 milhões no quarto trimestre de 2008, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, informou a empresa nesta segunda-feira. Apesar disso, a empresa terminou 2008 com líquido de R$ 54 milhões, contra R$ 321 milhões de 2007.
O lucro caiu devido ao impacto cambial nas despensas financeiras, sem efeito caixa, e à parcela do ágio contabilizada no ano, em consequência das aquisições. Sem considerar o ágio, o lucro no ano passado seria de R$ 155 milhões, ante R$ 335 milhões em 2007.
"O começo do ano (de 2008) foi difícil, commodities em alta, dólar em baixa, mas o mercado estava bem demandado e aproveitamos para recuperar os nossos preços," disse o presidente da Perdigão, José Antônio do Prado Fay, acrescentando que, com a crise internacional, se os preços caíram, o dólar subiu, compensando parte das perdas no mercado externo. "No mercado interno, os volumes foram bem consistentes," acrescentou.
Assim, o faturamento da empresa foi recorde, com receita bruta de R$ 13,16 bilhões, alta de 69% ante 2007, ajudado pela incorporação dos ativos da Eleva. Da mesma forma, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também registrou sua melhor marca no ano passado, atingindo R$ 1,15 bilhão, ante R$ 803 milhões em 2007.
No quarto trimestre, entretanto, quando a crise internacional deu as caras efetivamente, a Perdigão registrou prejuízo líquido de R$ 20 milhões, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, embora o Ebitda tenha crescido para R$ 465 milhões, contra R$ 240 milhões no mesmo período de 2007.
"Apesar da geração de caixa robusta explicada pelo Ebitda recorde (no 4º trimestre), o efeito cambial sem efeito caixa das financeiras (despesas financeiras líquidas) contribuiu para o resultado negativo," disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leopoldo Saboya, lembrando que o câmbio saiu de R$ 1,914 no final de setembro para R$ 2,337 em dezembro.
Sem a questão cambial, o resultado seria muito melhor, considerando o caixa gerado pela empresa, disse Saboya, acrescentando que, desconsiderando o ágio, a Perdigão poderia ter tido lucro de R$ 8 milhões nos últimos três meses do ano.
"De maneira gerencial, consideramos os R$ 8 milhões positivos," destacou Saboya. "Considerando as adversidades, o cenário de crise financeira e em relação aos nossos concorrentes, foi um resultado satisfatório," acrescentou o diretor, lembrando que poucas empresas no mundo deram lucro no período.
A Perdigão reafirmou que no momento não mantém negociações com a Sadia, mantendo posição de comunicado divulgado ao mercado na semana passada. E, segundo seus executivos, embora a empresa tenha terminado o ano com R$ 2 bilhões em caixa, montante muito maior do que a dívida de curto prazo (de R$ 1,65 bilhão), o momento não é de pensar em aquisições.
"Não vou comentar o assunto Sadia, continua o que já foi dito no comunicado," disse Fay, observando ainda que "sempre dissemos que o próximo passo é a internacionalização."
De acordo com Saboya, a empresa está focada na consolidação dos negócios, no aprimoramento das operações e na captura de sinergias.
O lucro caiu devido ao impacto cambial nas despensas financeiras, sem efeito caixa, e à parcela do ágio contabilizada no ano, em consequência das aquisições. Sem considerar o ágio, o lucro no ano passado seria de R$ 155 milhões, ante R$ 335 milhões em 2007.
"O começo do ano (de 2008) foi difícil, commodities em alta, dólar em baixa, mas o mercado estava bem demandado e aproveitamos para recuperar os nossos preços," disse o presidente da Perdigão, José Antônio do Prado Fay, acrescentando que, com a crise internacional, se os preços caíram, o dólar subiu, compensando parte das perdas no mercado externo. "No mercado interno, os volumes foram bem consistentes," acrescentou.
Assim, o faturamento da empresa foi recorde, com receita bruta de R$ 13,16 bilhões, alta de 69% ante 2007, ajudado pela incorporação dos ativos da Eleva. Da mesma forma, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também registrou sua melhor marca no ano passado, atingindo R$ 1,15 bilhão, ante R$ 803 milhões em 2007.
No quarto trimestre, entretanto, quando a crise internacional deu as caras efetivamente, a Perdigão registrou prejuízo líquido de R$ 20 milhões, ante lucro de R$ 98 milhões no mesmo período de 2007, embora o Ebitda tenha crescido para R$ 465 milhões, contra R$ 240 milhões no mesmo período de 2007.
"Apesar da geração de caixa robusta explicada pelo Ebitda recorde (no 4º trimestre), o efeito cambial sem efeito caixa das financeiras (despesas financeiras líquidas) contribuiu para o resultado negativo," disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Leopoldo Saboya, lembrando que o câmbio saiu de R$ 1,914 no final de setembro para R$ 2,337 em dezembro.
Sem a questão cambial, o resultado seria muito melhor, considerando o caixa gerado pela empresa, disse Saboya, acrescentando que, desconsiderando o ágio, a Perdigão poderia ter tido lucro de R$ 8 milhões nos últimos três meses do ano.
"De maneira gerencial, consideramos os R$ 8 milhões positivos," destacou Saboya. "Considerando as adversidades, o cenário de crise financeira e em relação aos nossos concorrentes, foi um resultado satisfatório," acrescentou o diretor, lembrando que poucas empresas no mundo deram lucro no período.
A Perdigão reafirmou que no momento não mantém negociações com a Sadia, mantendo posição de comunicado divulgado ao mercado na semana passada. E, segundo seus executivos, embora a empresa tenha terminado o ano com R$ 2 bilhões em caixa, montante muito maior do que a dívida de curto prazo (de R$ 1,65 bilhão), o momento não é de pensar em aquisições.
"Não vou comentar o assunto Sadia, continua o que já foi dito no comunicado," disse Fay, observando ainda que "sempre dissemos que o próximo passo é a internacionalização."
De acordo com Saboya, a empresa está focada na consolidação dos negócios, no aprimoramento das operações e na captura de sinergias.
Carro mais barato do mundo chegará aos clientes em julho
Apresentado em janeiro de 2008, o Nano, considerado o carro mais barato do mundo, foi mostrado oficialmente nesta segunda-feira, e vai chegar às ruas da Índia em julho, quatro meses depois do lançamento formal. A demanda esperada pelo veículo deve superar em larga escala a oferta enquanto o preço estiver em US$ 2 mil (cerca de R$ 4,5 mil).
Lançado seis meses depois do previsto, com produção no primeiro ano severamente limitada e sob ameaça de redução de classificação de risco da fabricante, a Tata deve levar mais de um ano para e entregar as primeiras 100 mil unidades.
"Estamos prestes a oferecer uma nova forma de transporte para as pessoas da Índia e, mais tarde, espero que para outros mercados também", afirmou o presidente da Tata Motors, Ratan Tata, em entrevista.
Desde que o Nano foi mostrado pela primeira vez, a principal fábrica de produção do veículo teve que mudar de terreno após protestos, a empresa sofreu seu primeiro prejuízo em sete anos, as ações despencaram 70% e sua nota de crédito foi cortada.
Os primeiros 100 mil proprietários do Nano serão aleatoriamente escolhidos a partir de reservas feitas entre 9 e 25 de abril, e o preço do veículo será protegido, disse Tata. Há mais de um ano, o executivo afirmou que o carro custaria 100 mil rúpias (US$ 1.980) nas lojas.
Uma variante européia será lançada em 2011 e a companhia também está avaliando o mercado americano, já que a situação econômica torna carros baratos mais atraentes, disse Tata.
"Diante da mudança na demanda que temos visto ao redor do mundo, nós sentimos que temos um produto que pode ter considerável interesse como produto de baixo custo no oeste da Europa, leste da Europa, Reino Unido e mesmo Estados Unidos", afirmou.
Embora os custos com matérias-primas como o aço tenham mudado consideravelmente desde que o Nano foi proposto pela primeira vez, a companhia decidiu manter o preço das primeiras 100 mil unidades e espera ser lucrativa.
Mas analistas afirmam que a montadora vai provavelmente elvar seus preços em breve, mas o equilíbrio financeiro do projeto deverá demorar cinco a seis anos. A Tata pode produzir atualmente cerca de 60 mil Nanos por ano até que uma fábrica com capacidade para 250 mil unidades, em Gujarat, começar a operar até o final do ano.
Madonna se irrita e demite babá de David Banda
Madonna demitiu a babá de seu filho adotivo David Banda. A ajudante iria pedir para sair do emprego, mas a cantora se adiantou e a mandou embora, segundo o site do canal Entertainment.
A babá resolveu pedir demissão ao ouviu rumores de que a cantora adotaria mais um filho. "Madonna ficou muito nervosa e a demitiu antes que ela terminasse de falar", contou uma fonte.
"Todos os empregados da Madonna trabalham muito, então não é surpresa que ela tenha desistido. Se você trabalha para Madonna, deve estar à disposição 24 horas por dia, sete dias por semana", disse a fonte.
A cantora tem três filhos: David, Lourdes Maria e Rocco.
Explosão em fábrica deixa três mortos em GO
Três pessoas morreram após a explosão de um tanque de óleo dentro de uma fábrica na tarde desta segunda-feira, no município de Formosa, interior de Goiás.
Segundo a Polícia Militar, as vítimas estavam fazendo a manutenção do tanque quando houve a explosão. Duas pessoas morreram no local e uma chegou a ser encaminhada ao hospital, mas morreu durante o atendimento.
De acordo com a PM, o fogo foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros. A explosão aconteceu por volta das 17h e, às 19h30, as equipes da PM ainda estavam trabalhando no isolamento do lo
Segundo a Polícia Militar, as vítimas estavam fazendo a manutenção do tanque quando houve a explosão. Duas pessoas morreram no local e uma chegou a ser encaminhada ao hospital, mas morreu durante o atendimento.
De acordo com a PM, o fogo foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros. A explosão aconteceu por volta das 17h e, às 19h30, as equipes da PM ainda estavam trabalhando no isolamento do lo
Executivos vão devolver US$ 80 milhões do bônus da AIG
Um total de 15 dos 20 executivos que receberam os mais altos bônus da American International Group (AIG) concordaram em devolvê-los, disse o procurador-geral de Nova York, Andrew Cuomo nesta segunda-feira. Ao todo, serão US$ 30 milhões devolvidos, mas ele afirmou que espera reaver US$ 80 milhões dos pagamentos de bônus pagos pela gigante de seguros em 15 de março.
Inicialmente cifrados em US$ 165 milhões, o bônus seriam maiores que o calculado, chegando a US$ 218 milhões, informou no sábado o procurador-geral de Connecticut, Richard Blumenthal.
"Vários deles tomaram a iniciativa e eu os aplaudo", disse Cuomo, que está investigando vários bancos e empresas, incluindo a AIG, que receberam recursos de um pacote de ajuda do governo e pagaram bônus vultuosos a seus funcionários.
A investigação de Cuomo pretende determinar se a AIG violou leis do mercado financeiro ao não divulgar informações sobre a premiação de bônus para executivos em 2008, mesmo estando prestes a falir e contando com dinheiro do governo americano para permanecer operante.
Os bônus foram distribuídos entre altos funcionários da divisão da AIG que justamente deixou a empresa à beira do colapso e cujos intrincados negócios com redes de bancos mundiais foram, em parte, o gatilho da crise financeira global.
Na semana passada, a Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou projeto de lei tributando 90% dos prêmios pagos por empresas, tais como os bônus concedidos aos executivos da seguradora AIG, ajudada pelo Estado com cerca de US$ 170 bilhões.
Respondendo ao incômodo público e político causado pelo pagamento de bônus após a seguradora receber ajuda do governo para continuar operando, a Câmara aprovou o projeto por 328 votos a 93. A lei impõe um imposto de 90% sobre os bônus pagos a executivos cujas rendas excederem US$ 250 mil.
A AIG foi salva da falência com uma injeção de US$ 85 bilhões por parte do governo em setembro pasado, quando Geithner dirigia o FED de Nova York e estaba envolvido na questão. Com o passar dos meses, a ajuda financeira chegou a cerca de US$ 170 bilhões.
O governo americano resgatou a gigante dos seguros por considerar que os vínculos da empresa com uma intrincada rede mundial de bancos provocaria um risco iminente de colapso financeiro não apenas nos Estados Unidos, mas a nível global.
Inicialmente cifrados em US$ 165 milhões, o bônus seriam maiores que o calculado, chegando a US$ 218 milhões, informou no sábado o procurador-geral de Connecticut, Richard Blumenthal.
"Vários deles tomaram a iniciativa e eu os aplaudo", disse Cuomo, que está investigando vários bancos e empresas, incluindo a AIG, que receberam recursos de um pacote de ajuda do governo e pagaram bônus vultuosos a seus funcionários.
A investigação de Cuomo pretende determinar se a AIG violou leis do mercado financeiro ao não divulgar informações sobre a premiação de bônus para executivos em 2008, mesmo estando prestes a falir e contando com dinheiro do governo americano para permanecer operante.
Os bônus foram distribuídos entre altos funcionários da divisão da AIG que justamente deixou a empresa à beira do colapso e cujos intrincados negócios com redes de bancos mundiais foram, em parte, o gatilho da crise financeira global.
Na semana passada, a Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou projeto de lei tributando 90% dos prêmios pagos por empresas, tais como os bônus concedidos aos executivos da seguradora AIG, ajudada pelo Estado com cerca de US$ 170 bilhões.
Respondendo ao incômodo público e político causado pelo pagamento de bônus após a seguradora receber ajuda do governo para continuar operando, a Câmara aprovou o projeto por 328 votos a 93. A lei impõe um imposto de 90% sobre os bônus pagos a executivos cujas rendas excederem US$ 250 mil.
A AIG foi salva da falência com uma injeção de US$ 85 bilhões por parte do governo em setembro pasado, quando Geithner dirigia o FED de Nova York e estaba envolvido na questão. Com o passar dos meses, a ajuda financeira chegou a cerca de US$ 170 bilhões.
O governo americano resgatou a gigante dos seguros por considerar que os vínculos da empresa com uma intrincada rede mundial de bancos provocaria um risco iminente de colapso financeiro não apenas nos Estados Unidos, mas a nível global.
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