sexta-feira, 5 de junho de 2009

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Buscas vão para 5º dia; área vasculhada é do tamanho do Acre


A Aeronáutica informou que, nesta quinta-feira, aviões militares completaram a busca pelos destroços e vítimas do vôo 447 da Air France em uma cobertura de 185.349 km², uma área equivalente ao território do Estado do Acre. Não houve resultados pelo quarto dia seguido, após as autoridades constatarem que os primeiros materiais retirados do Atlântico não pertencem à aeronave

Ao longo do dia, aeronaves continuaram avistando vestígios isolados nas áreas de busca, tais como manchas de óleo e bóias. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), as buscas seguirão a mesma conduta adotada nos dias anteriores, sendo que três navios da Marinha do Brasil estão na área das buscas em condições de resgatar eventuais destroços localizados.

Um suporte utilizado no transporte de cargas (pallet) de 2,5 m² e duas bóias, que se pensava que fossem do avião acidentado, foram os primeiros materiais recuperados pela Marinha brasileira em uma extensa área do Atlântico. Mas a análise do material coletado pela fragata Constituição na manhã de hoje demonstrou que os destroços não pertenciam ao vôo AF 447.

"O pallet que foi achado não fazia parte da aeronave", disse o brigadeiro-general Ramón Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo ele, o suporte achado é de madeira e os usados em aviões costumam ser de alumínio por ser um metal leve. "Até o momento, nenhum pedaço da aeronave foi recuperado", afirmou o militar, que disse ainda que os aviões da FAB detectaram restos do avião flutuando no mar, mas até agora nenhum deles pôde ser recolhido por navios porque as correntes marinhas os arrastam por quilômetros.

Nem a FAB, que varre desde a segunda-feira a região onde se acredita ter acontecido o acidente, nem a Marinha, que enviou cinco navios à área, encontraram sobreviventes, corpos ou pertences de passageiros e tripulantes.

"Estamos com mais de 100 horas desde o acidente e cada vez é mais remota essa possibilidade" de encontrar sobreviventes, disse o oficial, que acrescentou que amanhã tentarão recolher do mar alguns dos pedaços do avião avistados nos três últimos dias.

O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no domingo (31), às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).

De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o vôo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.

Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.

A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília).

Oito PMs são suspeitos pelo desaparecimento de engenheira

Oito policiais militares são os principais suspeitos pelo desaparecimento da engenheira Patrícia Franco há quase um ano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, informou o RJTV. Eles podem ser indiciados por homicídio e ocultação de cadáver.

A engenheira desapareceu no dia 14 de junho, quando voltava de um show na Urca. O carro dela foi encontrado no Canal de Marapendi, Barra da Tijuca. Inicialmente, a polícia divulgou que o veículo teria se desgovernado e ela sumido no canal. Porém, o irmão de Patrícia descobriu buracos de balas no automóvel depois que ele foi periciado.

Até hoje, o corpo de Patrícia não foi encontrado. Nesta quinta-feira, policiais da Delegacia de Homicídios realizaram uma reconstituição do caso. Os policiais acreditam que o carro da engenheira estava, no máximo, a 120 km/h e consideram improvável que ela tenha sido jogada para fora do veículo durante a queda.

Suplicy oferece seu nome para concorrer ao governo de SP

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) escreveu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um guardanapo de papel, uma proposta de candidatura ao governo do Estado de São Paulo. No pedaço de papel, entregue ao presidente no vôo para El Salvador, o parlamentar colocou-se a disposição para concorrer às majoritárias no Estado.

"Escrevi que o PT pode contar com um nome que teve 8.896.803 votos nas últimas eleições. Isso significa que de cada duas pessoas, uma votou em mim", disse. Ainda de acordo com o senador, uma das primeiras pessoas a se opor foi sua ex-mulher, Marta Suplicy, também possível candidata. "Ela disse que para o Senado é diferente", afirmou.

O presidente Lula disse, segundo Suplicy, que a atual candidatura dependerá de apuradas pesquisas sobre as intenções de voto. Além dele, o partido tem, pelo menos, 14 possíveis candidatos ao governo do Estado de São Paulo. O senador citou o atual prefeito de Osasco, Emidio de Souza, o senador Aloizio Mercadante e o deputado Arlindo Chinaglia.

Cuba e EUA preparam retomada de discussões migratórias

Cuba e Estados Unidos preparam o terreno para a retomada das suas conversações migratórias, disse na quinta-feira um funcionário da ilha, enquanto autoridades interceptaram um grupo de balseiros à deriva diante da missão diplomática de Washington em Havana.

As conversações, interrompidas em 2003 pelo governo do presidente George W. Bush, visam a regulamentar o fluxo de cubanos em direção aos EUA e evitar saídas ilegais, como a frustrada na quinta-feira.

"Sei que ambas as partes estão em contato (...), é preciso ajustar agendas e muitos outros detalhes para poder ter esse tipo de reunião", disse o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, a jornalistas.

O governo de Barack Obama disse em 22 de maio que havia oferecido a retomada do diálogo sobre questões migratórias com Havana. Washington afirmou no fim de semana que Cuba havia aceitado a oferta e queria discutir também outros temas, como o reinício dos serviços postais entre os dois países.

Dezenas de milhares de cubanos já tentaram cruzar os 145 quilômetros do estreito da Flórida em precárias embarcações ou mesmo em câmaras de pneus. O maior fluxo ocorreu no começo da década de 1990, quando Cuba viveu uma grave crise econômica por causa do fim da ajuda soviética, e cerca de 30 mil pessoas se lançaram ao mar.

Em 1995, os EUA estabeleceram uma quota anual de 20 mil vistos anuais para cubanos, e Cuba se comprometeu a coibir o êxodo clandestino.

Embora as estatísticas sugiram uma forte diminuição da migração desde então, cenas como as de quinta-feira, quando sete homens foram detidos em uma embarcação de madeira junto ao Malecón (avenida marítima de Havana), mostram que o fenômeno continua.

"Queríamos ir para os Estados Unidos, porque não aguento mais aqui. O timão quebrou e tivemos que voltar", disse a jornalistas o balseiro Margois Diaz, 33 anos, enquanto era colocado em um carro da polícia.

A polícia disse que eles provavelmente zarparam da costa norte da ilha e passaram algum tempo à deriva. Eles pareciam queimados de sol e exaustos.

Cuba acusa os EUA de fomentarem a imigração ilegal, ao garantirem asilo aos cubanos que conseguirem colocar um pé em terra firme.

Nos últimos anos, cresceu a migração por meio de lanchas rápidas em direção ao México, de onde os cubanos se deslocam para os EUA. Traficantes cobram até US$ 10 mil por pessoa nessa operação.

Alarcón disse que Cuba tentou desde 2001 incluir o tráfico humano em suas discussões com os EUA, mas que na época do rompimento do processo, em 2003, Washington ainda não havia respondido.

Avião muda rota, "desaparece" e mobiliza autoridades

Um piloto que mudou de rota e pousou em um local não previsto para fugir de uma tempestade levou as autoridades britânicas a iniciar uma operação de emergência que durou mais de sete horas e envolveu um helicóptero da Força Aérea e a Guarda Costeira da região de Manston, segundo informações publicadas no jornal The Times nesta quinta-feira.

O pequeno avião com capacidade para apenas duas pessoas fui declarado desaparecido após não ter aterrissado no aeroporto previsto, em Lydd. A decolagem havia sido feita na manhã de ontem, e o último contato da aeronave foi realizado às 11h. Ao perceber que poderia ter problemas com o mau tempo, o piloto decidiu mudar de rota, mas não avisou ninguém.

O avião pousou na Suíça com segurança ontem mesmo, mas as autoridades já haviam disparado o alarme de aeronave desaparecida. Por volta das 18h, a procura começou, coordenada pela Aeronáutica e com a assistência da Guarda Costeira. Só hoje veio a confirmação de que tudo ocorreu bem. "Recebemos a informação de que ele está na Suíça, e que mudou a rota em função do tempo", disse a Guarda Costeira, em comunicado.

Chuva ainda deixa 451 mil fora de suas casas em 13 Estados


De acordo com os números divulgados nesta quinta- feira pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, os desastres provocados por fortes chuvas e enchentes já deixaram 313.034 pessoas desalojadas (aquelas que estão hospedadas com amigos ou familiares) e 138.543 desabrigados (aquelas que tiveram de deixar suas casas e dependem de abrigos públicos) em 13 Estados.

Segundo as informações, notificadas pelas defesas civis estaduais e enviadas à Sedec, 64 pessoas morreram por causa dos desastres em dez Estados: Ceará (18), Maranhão (12), Bahia (7), Alagoas (7), Piauí (7), Sergipe (4), Paraíba (2), Pará (3), Pernambuco (3) e Santa Catarina (1). Os danos causados pelo excesso de chuva atingiram 532 municípios em Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amazonas, Pará e Santa Catarina.

No Nordeste, o Maranhão, atualmente, é o Estado que tem o maior número de municípios atingidos (119), seguidos pelo Ceará (101), Piauí (41), Rio Grande do Norte (37), Paraíba (36), Pernambuco (27), Alagoas (20), Bahia (19) e Sergipe (14).

No Maranhão, existem 112.233 desalojados e 52.657 estão desabrigados. No Ceará, são 43.035 desalojados e 26.732 desabrigados. Na Bahia, o número de pessoas desalojadas chega a 8.601 e de desabrigados, 2.736. No Piauí e no Rio Grande do Norte, foram registrados 91.634 e 10.593, respectivamente, entre desabrigados e desalojados. Na Paraíba, são 7.775 desalojados e 75 desabrigados. Em Pernambuco, existem 2.334 pessoas que estão desabrigadas ou desalojadas. Em Sergipe, a chuva deixou 802 desabrigados e 745 desalojados. Em Alagoas, 3.530 ficaram desalojados e 2.049, desabrigados.

Na região Norte, é no Estado do Amazonas onde se encontra o maior número de municípios atingidos (54), com 59.869 pessoas desalojadas e 11.482 desabrigadas. No Estado do Pará são 53 municípios atingidos com 11.105 desabrigados. No Amapá, um município foi atingido pela chuva, que deixou 40 pessoas desalojadas.

Em Santa Catarina, os danos causados pela chuva atingiram 10 municípios e uma população de 3.550 pessoas, deixando 3.333 desalojados e 217 desabrigados.