terça-feira, 14 de abril de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,171 2,173 16:50 +0,09
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,400 15:49 -2,04
Dolar Turismo SP.................2,070 2,330 15:49 +1,30
Dolar Ptax - BACEN...............2,176 2,177 18:39 -1,12

TV de 65" para ambientes externos custa R$ 78 mil


A australiana Innovizion é especializada em TVs resistentes ao clima para serem usadas em ambientes externos - como no jardim ou à beira da piscina, por exemplo. Agora a fabricante lançou um novo televisor, com tela LCD de alta definição e 65 polegadas.

O novo modelo inclui um transmissor wireless que pode ser conectado a um DVD player e que transmite imagens para o receptor da TV em um raio de 50 metros.

Segundo o fabricante, o aparelho tem um revestimento de redução de reflexos que permite ao usuário assistir à TV sob a luz direta do sol.

A televisão para ambientes externos da Innovizion também está disponível em modelos de 20", 32", 42" e 52". O modelo de 65" custa US$ 36 mil (aproximadamente R$ 78 mil).

Caixa inicia cadastro para programa de habitação popular

A Caixa Econômica Federal iniciou nesta segunda-feira as inscrições para o programa de habitação popular lançado pelo governo no mês de março. Nesta primeira etapa, Estados e municípios poderão assinar o termo de adesão. O banco também fornece o modelo de instrução de doação de terreno às prefeituras. Segundo a Caixa, as construtoras e os movimentos sociais interessados em participar já podem apresentar as propostas nas 78 superintendências regionais do banco. Em seu site, a instituição colocou para o candidato à participar do programa um simulador de financiamento.

Segundo a instituição, o cadastramento de pessoas físicas com renda mensal de zero a três salários mínimos será realizado pelos Estados e municípios. Os locais e datas do cadastramento destes intressados ainda serão divulgados. O valor máximo do imóvel a ser adquirido por candidatos com esta renda ainda será definido pelo Ministério das Cidades. Poderão participar pessoas não beneficiadas anteriormente em programa habitacional social do governo e que não possuem casa própria ou financiamento ativo em todo o território nacional.

Para famílias com renda de três a dez salários mínimos, os limites máximos de valores de imóveis variam de R$ 80 mil a R$ 130 mil. No caso destas famílias, não ocorrerá alteração em relação às condições dos planos atuais. Os proponentes devem procurar diretamente as construtoras.

O programa "Minha Casa, Minha Vida" tem como meta a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de zero a dez salários mínimos. Segundo o governo, a iniciativa vai consumir recursos de R$ 34 bilhões, entre aportes da União, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Pesquisa australiana mostra que funcionários que navegam pela Internet durante o expediente são mais produtivos que a média.


Pode parecer brincadeira, depois de tudo que já se leu e ouviu por aí nos últimos anos. Mas uma pesquisa recente da Universidade de Melbourne, na Austrália, concluiu que funcionários que passam algum tempo navegando na Internet por razões pessoais produzem mais que os colegas.

O estudo registrou até 9% a mais de produtividade dos funcionários que trocam mensagens instantâneas com amigos e familiares e também usam comunidades virtuais, como o Facebook, o Orkut, MySpace etc.

O autor da pesquisa é o professor Brent Coker, titular da cadeira de Administração e Marketing da universidade. Segundo ele, “as pessoas precisam se desligar um pouco do trabalho para voltar mais concentradas”.

O projeto do professor chama-se “Workplace Internet Leisure Browsing” (WILB) e tinha como missão primária estudar hábitos de consumo dos internautas. Ninguém esperava, entretanto, que a pesquisa fosse se aprofundar tanto a ponto de deparar com o cenário acima descrito.

Anualmente, as empresas gastam milhões de dólares na tentativa (muitas vezes frustrada) de bloquear o acesso de seus funcionários a sites que o afastem de suas responsabilidades. A explicação das companhias é que elas perdem produtividade sempre que um de seus empregados resolve dar uma passeada pelo mundo virtual.

Bem, a pesquisa do professor Coker diz que não é bem assim: “Nem sempre essa máxima é válida. Funcionários que têm mais liberdade tendem a ser mais responsáveis e criativos”. Ele se refere não apenas às comunidades sociais, mas a sites consagrados, como o YouTube, or exemplo, ou sites de jogos online.

Mas claro que a pesquisa se refere a funcionários que dedicam menos de 20% de seu tempo no escritório à Internet. “Esses são mais produtivos que a maioria; já os que passam mais de 20% de seu tempo no trabalho navegando com certeza serão menos produtivos”.

A polêmica em torno do assunto, despertada pela pesquisa, está levando algumas companhias a repensar sua política de acesso à Internet. Afinal, se o professor Coker estiver mesmo correto, que empresário não gostaria de gastar menos (com segurança) e ganhar mais (com aumento de produtividade)?

Soluções de gerenciamento serão a garantia de futuro dos empresários. E o maior desafio é o controle inteligente do estoque.


A logística do mercado de varejo, no século 21, precisa mudar. É questão de responsabilidade (social e ecológica) e, claro, sobrevivência. Uma Tecnologia de Informação focada em resultados será, com certeza, o diferencial competitivo para cada empresa poder atender e extrapolar as expectativas de seus consumidores.

Entre outras coisas, os empresários precisam investir em TI para diminuir custos de transação de inventário; serviços aos clientes; processamento e controle de pedidos; comunicação; informação; armazenagem; transporte, distribuição e recebimento de mercadorias.
Nos custos logísticos de serviço ao consumidor também precisam ser contabilizados os custos das vendas perdidas, dos clientes perdidos, dos pedidos atrasados e/ou não atendidos pelos fornecedores e da movimentação das mercadorias.
Para se ter uma ideia do quão crítica é a situação no país, um exemplo explosivo é o da cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras. O uso de embalagens irregulares, o excesso de manuseio e o transporte inadequado levam a um desperdício anual de R$ 4 bilhões.
De acordo com dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de cada 100 quilos de frutas colhidas, 46 não são aproveitados. Isto significa uma perda diária de 15 toneladas de alimentos que vão para o lixo das Ceasas (Centrais de Abastecimento) de todo o país, e de mais 14 toneladas que são descartadas todos os dias no varejo, antes mesmo de chegarem ao consumidor final.
Da colheita à comercialização, o volume desperdiçado seria suficiente para alimentar 32 milhões de pessoas, o que, segundo cálculos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acabaria com a fome no país.
Para diminuir esse prejuízo que beira o absurdo é preciso investimento em infra-estrutura e, também, tecnologia de ponta para melhorar a logística. Ao mesmo tempo em que o acondicionamento dos produtos deve ser aprimorado, as estradas brasileiras também precisam de manutenção.
E, na ponta de cá dessa cadeia produtiva, as empresas investem para diminuir o tempo e as etapas entre o produtor/fabricante e o consumidor. Mais pedidos em espaços mais curtos de tempo, estoques menores, mas 100% planejados e atualizados via software inteligente. É o que se está chamando de “varejo on demand”, um mercado de TI que será a panaceia de muitos empresários brasileiros.

São R$ 5 bi em prejuízo anualmente, graças a ‘gatos’, má gestão, distância dos clientes e tecnologia obsoleta.


As empresas fizeram a conta - e o resultado foi divulgado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). No Brasil, todos os anos, 15% da energia elétrica produzida são perdidas no meio do caminho entre a geradora e os clientes/consumidores. São cerca de R$ 5 bilhões direto para a lata do lixo.
Os quatro maiores vilões desse problema são as ligações clandestinas (ou gatos); a falta de manutenção de muitos relógios de luz, que não “percebem” as falhas do sistema em empresas e residências; a má gestão de TI em todo o processo; e também a tecnologia ultrapassada dos cabos nas torres de alta tensão - esta última é uma questão muito mais complexa e de resolução que depende de uma revolução tecnológica (que ocorrerá mas que ainda não tem data para acontecer).
Segundo a Light, operadora de energia do Rio de Janeiro, o furto de energia tem causado prejuízos anuais de cerca de R$ 900 milhões para a empresa. E outros R$ 300 milhões deixam de ser recolhidos em impostos pelo uso irregular de energia elétrica. A empresa atende cerca de 3,5 milhões de clientes, distribuídos em 31 municípios do Estado.
Calcula-se que a prática ilegal dos gatos no Rio represente uma evasão de quase sete mil gigawatts por ano de energia elétrica - volume capaz de atender à demanda de uma cidade do tamanho de Belo Horizonte, por exemplo.
À má gestão da energia soma-se a necessidade de se conscientizar a população quanto aos perigos inerentes ao furto de energia - incluindo-se aí o risco de morte. Especialistas em energia calculam que, caso o Brasil conseguisse evitar metade das perdas anuais, a diminuição do prejuízo seria suficiente para reduzir em até 15% a tarifa cobrada pelas concessionárias.
“Quem furta não está furtando a Light. Está furtando do seu vizinho”, alertou, em recente entrevista, o presidente da Light, José Luiz Alquéres.
Outra questão relevante é a perda de energia no caminho entre a geradora e o consumidor - por exemplo, de Itaipu até as cidades-clientes, subestação por subestação. Anualmente, perde-se o equivalente à produção de uma das turbinas da hidrelétrica somente nesse trajeto. Esta é uma questão que aflige os espcialistas: os mercados consumidores ficam distantes das principais matrizes energéticas nacionais.
Algumas tecnologias já estão sendo estudadas para minorar o fenômeno da perda, como capas nanométricas que reduzem o atrito da energia nos cabos de alta tensão e provocam a dispersão da eletricidade.

Anatel publica regulamento para internet via rede elétrica

Foi publicada nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a medida que aprova o Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofreqüências por Sistemas de Banda Larga por meio de Redes de Energia Elétrica (BPL) no País. A Resolução 527, que libera a adoção da nova tecnologia de internet, cuja prestação é feita pela rede elétrica, define critérios técnicos para o oferecimento do serviço através de comunicação de dados utilizando radiofreqüência na faixa entre 1.705 kHz e 50MHz.

O sistema BPL será oferecido através da instalação de um modem feito com chips de silício, desenvolvido por empresas de equipamentos tecnológicos. Por cabos ligados à tomada com o formato de um plug, o aparelho irá conectar a rede elétrica ao computador, meio pelo qual será disponibilizado o acesso à web com velocidade de cerca de 200 megabits por segundo e por onde o BPL irá receber os dados informáticos.

"Ele funcionará como um conversor que você ligará na tomada e, a partir disso, terá acesso à internet no seu computador pela captação de dados repassados pela rede elétrica", explica Diana Tomimura, especialista em regulação da Anatel. "Esse equipamento poderá ser ligado em qualquer tomada residencial que forneça energia elétrica para que seja possível navegar no espaço virtual", complementa.

Ainda sem custo definido, o que depende da adesão ao produto e do interesse de fabricantes e prestadoras em oferecer a tecnologia, a internet via rede elétrica deverá ter, no entanto, um valor semelhante às assinaturas atuais de acesso à web. "A idéia é que este serviço seja competitivo no mercado de internet", diz Marco Antônio de Oliveira Tavares, gerente operacional de planejamento da Anatel.

Ele destaca também como diferencial do sistema BPL o benefício da capilaridade do acesso à energia elétrica no país, em mais de 90% das residências. "Temdo energia elétrica em casa, será possível ter acesso à internet", argumenta o gerente operacional. "Não será preciso ter linha telefônica para poder ter internet", reforça ainda a especialista Diana.

Os equipamentos que vão ser utilizados no sistema BPL deverão ter certificação de uso específica reconhecida pela Anatel. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá dispor sobre a prestação do serviço elétrico. As empresas interessadas em prestar serviços de internet em sistema de BPL devem apresentar à Anatel, no mínimo 30 dias antes do início de suas operações, informações referentes à criação e à manutenção de uma base de dados pública.

Até o dia 11 de maio, a Aneel fará uma consulta pública sobre o interesse em prestação de serviços de banda larga pela rede elétrica. Para o dia 13 de maio, está agendada uma reunião da Aneel, em Brasília, ocasião na qual serão decididas a redação final da regulamentação.

O BPL já é oferecido na Europa, a exemplo da Espanha, onde é oferecido por companhias especializadas em internet elétrica.