terça-feira, 14 de abril de 2009

Soluções de gerenciamento serão a garantia de futuro dos empresários. E o maior desafio é o controle inteligente do estoque.


A logística do mercado de varejo, no século 21, precisa mudar. É questão de responsabilidade (social e ecológica) e, claro, sobrevivência. Uma Tecnologia de Informação focada em resultados será, com certeza, o diferencial competitivo para cada empresa poder atender e extrapolar as expectativas de seus consumidores.

Entre outras coisas, os empresários precisam investir em TI para diminuir custos de transação de inventário; serviços aos clientes; processamento e controle de pedidos; comunicação; informação; armazenagem; transporte, distribuição e recebimento de mercadorias.
Nos custos logísticos de serviço ao consumidor também precisam ser contabilizados os custos das vendas perdidas, dos clientes perdidos, dos pedidos atrasados e/ou não atendidos pelos fornecedores e da movimentação das mercadorias.
Para se ter uma ideia do quão crítica é a situação no país, um exemplo explosivo é o da cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras. O uso de embalagens irregulares, o excesso de manuseio e o transporte inadequado levam a um desperdício anual de R$ 4 bilhões.
De acordo com dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de cada 100 quilos de frutas colhidas, 46 não são aproveitados. Isto significa uma perda diária de 15 toneladas de alimentos que vão para o lixo das Ceasas (Centrais de Abastecimento) de todo o país, e de mais 14 toneladas que são descartadas todos os dias no varejo, antes mesmo de chegarem ao consumidor final.
Da colheita à comercialização, o volume desperdiçado seria suficiente para alimentar 32 milhões de pessoas, o que, segundo cálculos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acabaria com a fome no país.
Para diminuir esse prejuízo que beira o absurdo é preciso investimento em infra-estrutura e, também, tecnologia de ponta para melhorar a logística. Ao mesmo tempo em que o acondicionamento dos produtos deve ser aprimorado, as estradas brasileiras também precisam de manutenção.
E, na ponta de cá dessa cadeia produtiva, as empresas investem para diminuir o tempo e as etapas entre o produtor/fabricante e o consumidor. Mais pedidos em espaços mais curtos de tempo, estoques menores, mas 100% planejados e atualizados via software inteligente. É o que se está chamando de “varejo on demand”, um mercado de TI que será a panaceia de muitos empresários brasileiros.

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