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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
CNA estima em R$ 78 bi necessidade de crédito para safra
A demanda por crédito oficial para a próxima safra de grãos do Brasil (2009/10) foi estimada em R$ 78 bilhões pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que se reuniu nesta segunda-feira com presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela disse que esse foi o montante reivindicado a Lula para ser incluído no Plano Safra, lançado tradicionalmente no meio do ano.
Caso o governo atenda o pedido da CNA, o crédito agrícola oficial subiria 20% em relação aos R$ 65 bilhões anunciados no ano passado para a chamada agricultura comercial em 2008/09.
Se incluída a pecuária neste cálculo da CNA, complementou Kátia, a necessidade de financiamentos totalizaria R$ 155 bilhões.
"A necessidade de colocarmos para o presidente esse valor total é justamente para que seja analisada a dificuldade que enfrentaremos num futuro bem próximo, na safra 2009/2010, com o recuo do financiamento internacional", disse ela.
A presidente da CNA disse ainda que o crédito oferecido pelas tradings poderia diminuir pela metade devido à crise financeira global, o que aumentaria a necessidade de recursos oficiais.
A senadora, que é cotada para se candidatar a vice-presidente pela oposição em 2010, alegou que o setor rural ainda não foi atendido totalmente pelas medidas do governo anunciadas para combater os efeitos da crise financeira global.
Segundo ela, as ações para o segmento só somaram R$ 14,8 bilhões dos R$ 385 bilhões dos pacotes lançados até agora pelo Executivo.
"Como representamos um terço do emprego, um terço do PIB e um terço das exportações, nós também precisamos do necessário", afirmou.
Após se encontrar com Lula, a senadora afirmou que entregará ao governo até abril uma proposta sobre um novo marco para os financiamentos do setor.
O projeto, elaborado em conjunto pela CNA com os ministérios da Fazenda, Agricultura e o Banco do Brasil, sugerirá que o novo modelo seja um misto de apoio governamental em crédito subsidiado e ajuda no frete e mecanismos de mercado, como opções de compra e venda.
Assim, acredita Kátia, em uma ou duas safras os produtores rurais não precisarão mais refinanciar suas dívidas.
"Estamos com um crédito rural obsoleto, um formato que não é mais adequado para a situação atual, que vem se arrastando há 20 anos e se resume ao Plano Safra e ao empurra-empurra das dívidas rurais", disse a senadora.
"Infelizmente, a agricultura brasileira chegou a um patamar de risco elevadíssimo justamente por causa das rolagens", acrescentou. "A cada ano rolado para a última parcela do financiamento, cresce o estoque da dívida em torno de 25% por produtor rural."
A presidente da CNA propôs ao presidente que a Embrapa e acadêmicos arbitrem a discussão entre ruralistas e ambientalistas sobre o Código Florestal.
Kátia reconheceu a necessidade de se adotar uma política de desmatamento zero em contrapartida à consolidação das áreas de produção e destacou a necessidade de se proteger as nascentes de água.
Ela defendeu, entretanto, que se crie um fundo internacional financiado pelos países e empresas poluidores para compensar eventuais perdas dos produtores. "Um bem coletivo não pode ter um ônus individual", alegou.
Ela disse que esse foi o montante reivindicado a Lula para ser incluído no Plano Safra, lançado tradicionalmente no meio do ano.
Caso o governo atenda o pedido da CNA, o crédito agrícola oficial subiria 20% em relação aos R$ 65 bilhões anunciados no ano passado para a chamada agricultura comercial em 2008/09.
Se incluída a pecuária neste cálculo da CNA, complementou Kátia, a necessidade de financiamentos totalizaria R$ 155 bilhões.
"A necessidade de colocarmos para o presidente esse valor total é justamente para que seja analisada a dificuldade que enfrentaremos num futuro bem próximo, na safra 2009/2010, com o recuo do financiamento internacional", disse ela.
A presidente da CNA disse ainda que o crédito oferecido pelas tradings poderia diminuir pela metade devido à crise financeira global, o que aumentaria a necessidade de recursos oficiais.
A senadora, que é cotada para se candidatar a vice-presidente pela oposição em 2010, alegou que o setor rural ainda não foi atendido totalmente pelas medidas do governo anunciadas para combater os efeitos da crise financeira global.
Segundo ela, as ações para o segmento só somaram R$ 14,8 bilhões dos R$ 385 bilhões dos pacotes lançados até agora pelo Executivo.
"Como representamos um terço do emprego, um terço do PIB e um terço das exportações, nós também precisamos do necessário", afirmou.
Após se encontrar com Lula, a senadora afirmou que entregará ao governo até abril uma proposta sobre um novo marco para os financiamentos do setor.
O projeto, elaborado em conjunto pela CNA com os ministérios da Fazenda, Agricultura e o Banco do Brasil, sugerirá que o novo modelo seja um misto de apoio governamental em crédito subsidiado e ajuda no frete e mecanismos de mercado, como opções de compra e venda.
Assim, acredita Kátia, em uma ou duas safras os produtores rurais não precisarão mais refinanciar suas dívidas.
"Estamos com um crédito rural obsoleto, um formato que não é mais adequado para a situação atual, que vem se arrastando há 20 anos e se resume ao Plano Safra e ao empurra-empurra das dívidas rurais", disse a senadora.
"Infelizmente, a agricultura brasileira chegou a um patamar de risco elevadíssimo justamente por causa das rolagens", acrescentou. "A cada ano rolado para a última parcela do financiamento, cresce o estoque da dívida em torno de 25% por produtor rural."
A presidente da CNA propôs ao presidente que a Embrapa e acadêmicos arbitrem a discussão entre ruralistas e ambientalistas sobre o Código Florestal.
Kátia reconheceu a necessidade de se adotar uma política de desmatamento zero em contrapartida à consolidação das áreas de produção e destacou a necessidade de se proteger as nascentes de água.
Ela defendeu, entretanto, que se crie um fundo internacional financiado pelos países e empresas poluidores para compensar eventuais perdas dos produtores. "Um bem coletivo não pode ter um ônus individual", alegou.
Balança comercial acumula saldo de US$ 696 mi em fevereiro
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 696 milhões nas duas primeiras semanas de fevereiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Pela média diária (US$ 69,6 milhões), o valor foi 55,6% maior que o verificado nos 19 dias úteis no mês inteiro de 2008 (US$ 44,7 milhões).
O resultado no mês até o momento reverte o déficit acumulado desde o início do ano. O saldo de 2009 passou para um superávit de US$ 172 milhões, o que representa uma queda de 91,3% na comparação das médias por dia útil contra o mesmo período do ano passado.
Nos 31 dias úteis do ano, acumulados até a segunda semana de janeiro, as exportações brasileiras somam US$ 14,883 bilhões. A média diária das vendas internacionais de produtos brasileiros chegou a US$ 480,1 milhões, cifra 22,3% menor que a verificada no mesmo período de 2008 (US$ 617,7 milhões).
Nas duas primeiras semanas de fevereiro, as exportações chegaram a US$ 5,101 bilhões e as importações totalizaram US$ 4,405 bilhões. A média diária de US$ 510,1 milhões nas exportações é 24,3% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado (US$ 673,7 milhões), mas com relação a janeiro deste ano houve aumento de 9,5%.
A média diária de importações (US$ 440,5 milhões) recuou 30% no período, em relação a todo o mês de fevereiro de 2008 (US$ 628,9 milhões) e foi 10,2% inferior ao desempenho médio diário em janeiro deste ano (US$ 490,8 milhões).
O resultado no mês até o momento reverte o déficit acumulado desde o início do ano. O saldo de 2009 passou para um superávit de US$ 172 milhões, o que representa uma queda de 91,3% na comparação das médias por dia útil contra o mesmo período do ano passado.
Nos 31 dias úteis do ano, acumulados até a segunda semana de janeiro, as exportações brasileiras somam US$ 14,883 bilhões. A média diária das vendas internacionais de produtos brasileiros chegou a US$ 480,1 milhões, cifra 22,3% menor que a verificada no mesmo período de 2008 (US$ 617,7 milhões).
Nas duas primeiras semanas de fevereiro, as exportações chegaram a US$ 5,101 bilhões e as importações totalizaram US$ 4,405 bilhões. A média diária de US$ 510,1 milhões nas exportações é 24,3% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado (US$ 673,7 milhões), mas com relação a janeiro deste ano houve aumento de 9,5%.
A média diária de importações (US$ 440,5 milhões) recuou 30% no período, em relação a todo o mês de fevereiro de 2008 (US$ 628,9 milhões) e foi 10,2% inferior ao desempenho médio diário em janeiro deste ano (US$ 490,8 milhões).
Mulher agredida por Chris Brown seria Rihanna
O cantor Chris Brown, que se entregou à polícia na segunda-feira acusado de agredir uma mulher, pode ter atacado sua própria namorada, a cantora Rihanna.
Segundo o site TMZ, fotos da polícia de Los Angeles mostram a cantora com diversos machucados no rosto e alguns inchaços. O post ainda aponta que nas fotos "horripilantes" o nariz de Rihanna sangra e seu lábio está cortado. Além disso, a cantora teria marcas de mordidas nos braços e dedos.
Após as supostas agressões, uma pessoa teria ligado para a polícia. Na mesma noite, Chris Brown foi prestar depoimento e foi liberado após pagar uma fiança de US$ 50 mil (cerca de R$ 110 mil). Uma audiência para solucionar o caso foi marcada para o dia 5 de março.
De acordo com o site Radar Online, a cantora recebeu tratamento no hospital Cedars-Sinai. "Rihanna estava claramente triste com tudo que aconteceu e podíamos ouvir seus gritos", teria dito uma fonte ao site.
Já segundo o jornal britânico Telegraph, um veículo Lamborghini prata, alugado pelo cantor, foi apreendido pelos policiais para as investigações, já que as agressões teriam acontecido no carro.
No mesmo dia, Chris Brown e Rihanna iriam se apresentar no Grammy. A assessoria da cantora apenas "lamentou sua ausência", mas não explicou o que teria acontecido.
Pastora brasileira é acusada de abusar de menina nos EUA
A líder de uma igreja brasileira na cidade de Milford, no Estado de Massassuchets (EUA), foi acusada de ter abusado sexualmente de uma menina que fazia parte do grupo de jovens da igreja. Segundo o jornal The Boston Globe, Ana Paula Almeida, 31 anos, líder do Ministério Plenitude de Deus, chegou a ser presa, mas após pagar fiança de US$ 500 foi liberada. O Ministério Apostólico Plenitude de Deus no Brasil foi procurado, mas disse não ter nenhuma pastora com o nome da acusada.
Ela recebeu um aparelho de GPS para que não se aproximasse da suposta vítima. A família da menina, que hoje tem 16 anos, procurou a polícia na semana passada e disse que ela foi abusada 11 vezes na casa de Ana Paula, entre 2006 e 2008.
Ana Paula não comentou a acusação, mas um amigo dela, o jornalista brasileiro Jehozadak Pereira, disse ao jornal que a acusação aconteceu por vingança devido ao afastamento da família da menina da igreja.
Ela recebeu um aparelho de GPS para que não se aproximasse da suposta vítima. A família da menina, que hoje tem 16 anos, procurou a polícia na semana passada e disse que ela foi abusada 11 vezes na casa de Ana Paula, entre 2006 e 2008.
Ana Paula não comentou a acusação, mas um amigo dela, o jornalista brasileiro Jehozadak Pereira, disse ao jornal que a acusação aconteceu por vingança devido ao afastamento da família da menina da igreja.
Brasileira ferida não fugirá da Suíça, diz pai
O pai da advogada brasileira Paula Oliveira, 26 anos, que afirmou ter sido agredida por um grupo de skinheads em uma estação de trem próxima a Zurique e, em conseqüência, ter sofrido um aborto, afirmou ao Jornal Nacional que a filha não pretende fugir da Suíça. "Fugir de quê? Há alguma vítima? Minha filha vitimou alguém?", questionou Paulo Oliveira. "Ela quebrou alguma coisa? Ela deu algum prejuízo? Ela fez alguma perturbação da ordem? Não."
Um laudo policial afirmou que Paula não estava grávida no momento em que diz ter sido agredida e a polícia disse acreditar que ela fez as marcas no corpo.
No domingo, a polícia afirmou que Paula pode ser indiciada caso fique provado que o episódio é uma farsa. No entanto, segundo o comandante da polícia de Zurique, Phillip Hotzenkocherie, dificilmente a brasileira será presa.
Um laudo policial afirmou que Paula não estava grávida no momento em que diz ter sido agredida e a polícia disse acreditar que ela fez as marcas no corpo.
No domingo, a polícia afirmou que Paula pode ser indiciada caso fique provado que o episódio é uma farsa. No entanto, segundo o comandante da polícia de Zurique, Phillip Hotzenkocherie, dificilmente a brasileira será presa.
Beijo ruim pode acabar com romance, diz estudo
Cientistas americanos especializados em estudar a ciência dos beijos acreditam que o ato desencadeia uma série de reações químicas importantes para o início do amor entre os casais. Segundo os pesquisadores, em alguns casos, um beijo mal dado poderia causar o fim de um novo romance. As informações foram publicadas pelo Terra Espanha nesta segunda-feira.
Estudos recentes passaram a tentar entender as consequencias do gesto de carinho. Os resultados foram debatidos durante a reunião da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago, nos Estados Unidos. Para a antropóloga Helen Fisher, da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, o beijo consiste em 90% das atividades sociais humanas. "É um mecanismo de avaliação do companheiro", afirmou.
Outra teoria indica que o ato é responsável por promover a criação de laços afetivos, como descobriu a pesquisadora Wendy Hill, do Lafayette College, na Pensilvânia, submetendo alguns estudantes a uma avaliação. Hill buscou identificar as trocas específicas da oxitocina - hormônio do amor ligado aos sentimentos do prazer sexual -, em relações afetivas, como o cuidado materno.
A oxitocina foi descrita como um fator que diminui o hormônio do estresse (cortisol), por isso, ela resolveu dar mais atenção a este fenômeno, disse à imprensa na última sexta-feira.
Na pesquisa, 15 casais heterossexuais, com idades entre 18 e 22 anos, foram dividos em dois grupos: o primeiro, orientado a se beijar em uma sala do centro de saúde da instituição, e o segundo, a dar as mãos para conversar durante 15 minutos. Amostras de sangue e saliva foram coletadas em meio à pesquisa para registrar a quantidade de hormônios circulando pelo corpo.
No grupo que se beijava, tanto homems quanto mulheres apresentaram declínio nos níveis de cortisol. Constatou-se também que a taxa de oxitocina aumentou no sexo masculino - indicando maior interesse na relação -, mas diminuiu no sexo feminino.
No entanto, mulheres que tomam pílula anticoncepcional apresentaram altos níveis de oxitocina, em comparação com às que não utilizam o medicamento.
Em outro ponto, a pesquisadora avaliou ainda que o ambiente da clínica poderia ter relação com os resultados. "Estamos analisando a possibilidade do local não ter sido muito romântico", completou.
Estudos recentes passaram a tentar entender as consequencias do gesto de carinho. Os resultados foram debatidos durante a reunião da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago, nos Estados Unidos. Para a antropóloga Helen Fisher, da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey, o beijo consiste em 90% das atividades sociais humanas. "É um mecanismo de avaliação do companheiro", afirmou.
Outra teoria indica que o ato é responsável por promover a criação de laços afetivos, como descobriu a pesquisadora Wendy Hill, do Lafayette College, na Pensilvânia, submetendo alguns estudantes a uma avaliação. Hill buscou identificar as trocas específicas da oxitocina - hormônio do amor ligado aos sentimentos do prazer sexual -, em relações afetivas, como o cuidado materno.
A oxitocina foi descrita como um fator que diminui o hormônio do estresse (cortisol), por isso, ela resolveu dar mais atenção a este fenômeno, disse à imprensa na última sexta-feira.
Na pesquisa, 15 casais heterossexuais, com idades entre 18 e 22 anos, foram dividos em dois grupos: o primeiro, orientado a se beijar em uma sala do centro de saúde da instituição, e o segundo, a dar as mãos para conversar durante 15 minutos. Amostras de sangue e saliva foram coletadas em meio à pesquisa para registrar a quantidade de hormônios circulando pelo corpo.
No grupo que se beijava, tanto homems quanto mulheres apresentaram declínio nos níveis de cortisol. Constatou-se também que a taxa de oxitocina aumentou no sexo masculino - indicando maior interesse na relação -, mas diminuiu no sexo feminino.
No entanto, mulheres que tomam pílula anticoncepcional apresentaram altos níveis de oxitocina, em comparação com às que não utilizam o medicamento.
Em outro ponto, a pesquisadora avaliou ainda que o ambiente da clínica poderia ter relação com os resultados. "Estamos analisando a possibilidade do local não ter sido muito romântico", completou.
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