quinta-feira, 26 de março de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

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Ford avança nas negociações para a venda da Volvo

A Ford avançou um passo em direção à venda da marca sueca Volvo, abrindo discussões detalhadas com potenciais compradores, informou a montadora em uma mensagem aos funcionários da Volvo nesta quarta-feira.

A Ford, que enfrenta a queda mais profunda das vendas do setor automotivo americano em 27 anos, considera a venda da Volvo. A montadora já vendeu o resto do seu grupo automotivo de luxo: Aston Martin, Jaguar e Land Rover.

"Nós contatamos um número de grupos que expressaram interesse com relação ao futuro da Volvo. A Ford está satisfeita com o número e a qualidade desses interessados", disse John Gardiner, diretor de comunicações estratégicas da Ford na Europa, citando uma mensagem enviada aos empregados da Volvo na manhã desta quarta-feira.

"Tivemos discussões preliminares para determinar o nível de interesse que eles têm nos negócios da Volvo e agora estamos conversando em mais detalhes com esses grupos sobre o futuro da Volvo", acrescentou Gardiner.

Gardiner afirmou que o processo pode levar à venda da Volvo, mas que nenhuma decisão final foi tomada e as negociações levarão "algum tempo". Ele se recusou a identificar as partes interessadas.

No começo deste mês, uma fonte familiarizada com o assunto disse que até cinco compradores potenciais, incluindo firmas chinesas, estavam em negociações para adquirir a Volvo.

A montadora sueca registrou um prejuízo antes de impostos de US$ 736 milhões no quarto trimestre, enquanto sua receita caiu 35%, para US$ 3,3 bilhões.

Guatemala tem vulcão, ruínas e praias em área menor que o Acre


Um vulcão ativo aberto para visitantes, no qual você pode ver a lava incandescente de pertinho. Um sítio arqueológico gigantesco no meio de uma selva tropical. Uma cidade histórica colonial com construções baixinhas e belíssimas. Um lago no alto de uma montanha, rodeado de vilarejos cheios de ateliês e pousadas. Praias do Caribe de um lado e do Pacífico do outro. Todos os cenários ficam num só país, pequeno e improvável: a Guatemala.

Com uma área menor do que a metade do estado de São Paulo e menor do que o Acre, a Guatemala fica entre dois oceanos e duas cordilheiras de montanhas. O relevo acidentado gerou uma variedade enorme de paisagens - e também o cenário perfeito para o desenvolvimento da cultura maia. Cercados de natureza e protegidos de invasores, os maias tiveram na Guatemala o auge de sua civilização, entre 300 e 900 d.C. Eles habitaram uma região mais extensa, que vai do sul do México a Honduras, por um período ainda mais longo (de 2.500 a.C. a 1.000 d.C.), mas foi em Tikal, no norte guatemalteco, que fizeram suas construções mais impressionantes.

Tikal fica a pouco mais de 500 quilômetros da capital do país, Cidade da Guatemala, no meio de uma densa floresta tropical. Você pode ir de carro ou voar até lá. Num parque com 16 quilômetros quadrados, espalham-se mais de 3 mil construções, incluindo templos, palácios com quase 70 metros de altura e pirâmides. Os maias fizeram complicados cálculos astronômicos e tinham um calendário com ano solar de 365 dias e um bissexto de 366 dias. A luz e os ciclos da natureza eram aproveitados nas construções. Imagina-se que os maias tenham abandonado Tikal por conta de uma escassez súbita de alimentos. Mas o sumiço repentino, num período de forte florescimento cultural, permanece um mistério.

A visita a Tikal merece pelo menos dois dias. Você pode se hospedar em hotéis dentro do parque ou aproveitar o luxo do Camino Real, em sistema de resort. O mais importante é reservar uma madrugada para um espetáculo: ver o amanhecer no parque. Do alto do Templo IV, com 64 metros, a imagem das ruínas ao redor com os primeiros raios de sol e do tapete verde a perder-se de vista é extasiante. Macacos, pássaros e bichos da floresta dão a trilha sonora do momento, e você provavelmente cruzará com esses e outros animais no caminho. Até onças pintadas (chamadas jaguares na América espanhola) vivem no parque, mas são tão arredias quanto suas primas brasileiras.

Também os espanhóis deixaram construções históricas fabulosas na Guatemala. Elas se concentram principalmente em Antigua, cidade colada na capital - apenas 45 km - e emoldurada por três imponentes vulcões. Antigua foi fundada para ser a sede da coroa espanhola nas Américas, em 1543, mas uma série de intempéries mudou seu destino: inundações, terremotos e até erupções provocaram várias reconstruções da cidade. Em 1773, ela deixou de ser capital do país (que passou para a Cidade da Guatemala) e parece ter, enfim, conquistado sua tranquilidade. São desse período muitas das construções de Antigua, todas baixas por causa dos tremores, e em estilo colonial. Cafés charmosos, lojas de artesanato, livrarias e ateliês atraem os visitantes. Aproveite o passeio para conhecer a Fazenda Filadelfia, um fabricante de café orgânico nos arredores da cidade, que oferece doces, vinhos e, claro, um café da manhã fabuloso.

Vulcão e lago
Antigua tem uma vida noturna mais agitada que a da capital. Justiça seja feita: a Cidade da Guatemala tem uma atração imperdível, o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, com relíquias dos povos pré-colombianos, mas, além dele e dos shoppings (Oakland Mall e Fontebella), oferece pouco em comparação à vizinha histórica. Até mesmo os três vulcões visíveis da capital são mais próximos de Antigua - e rendem um passeio dos mais emocionantes. Afinal, onde mais no mundo você pode ficar tão próximo de um rio de lava como no vulcão de Pacaya? O calor chega a esquentar a sola dos sapatos e a fumaça arde nas narinas. Mas ver a terra viva, em cores incandescentes, vale qualquer negócio.

Cenário bem diferente encontra-se em outra atração, a uma hora e meia da capital, o lago Atitlán. Deitado sobre uma região montanhosa, a 1.600 metros de altura, esse imenso reservatório de água doce é cercado de 15 vilarejos singulares. Dá para passear de barco ou de carro, nos arredores. Cada vilarejo exibe artesanato indígena próprio e fabuloso. A mais turística das vilas é Panahajel, onde se pode praticar esportes de aventura e encontrar mochileiros do mundo inteiro. O mais tradicional é o povoado de Santiago de Atitlán, local onde a igreja principal tem santos vestidos com mantas típicas dos índios e a missa é sincrética (para várias religiões).

A vontade de encher as sacolas de compra nos vilarejos de Atitlán é quase irresistível, mas segure-se até chegar a Chichicastenango, ou simplesmente Chichi, a nordeste da capital. Essa cidade a 2 mil metros de altura orgulha-se de abrigar o maior mercado de artesanato indígena do país. Às quintas e aos domingos, mal dá para visitar tudo que os nativos oferecem - de jóias com jade de diferentes cores (verde, preto e até rosa) a tecidos para decoração de texturas variáveis.

Não se esqueça das praias
Com tanta riqueza cultural e histórica, muitos ignoram o litoral guatemalteco, explorando apenas seu rico interior. Mas as praias, sobretudo as do Atlântico, também valem a visita. Colada em Belize, país famoso pelos lugares de mergulho, a costa atlântica da Guatemala tem clima de Caribe. No Rio Dulce, próximo do mar, pousadas em palafitas são o diferencial. As praias Cocolí, Blanca, Punta de Manabique, Bahia de Amatique, Livingston e Punta de Palma têm coqueiros, areia branquinha e mar azul. Já do lado do Pacífico, as praias de areia escura não são tão convidativas (ainda mais para os brasileiros), mas a estrutura dos resorts procura compensar o cenário.

Numa viagem com tempo de sobra, vale a pena buscar tentar puxar conversa nos vilarejos menos explorados pelos viajantes. Os moradores geralmente são avessos a contatos exteriores, mas um guia ou amigo local pode ajudá-lo no contato e na tradução das histórias. Com um passado dos mais antigos de toda a América, a Guatemala procura manter tradições há muito perdidas em outras partes. Quem disse mesmo que os maias desapareceram?

Natação ajuda no desenvolvimento dos bebês e aumenta vínculo materno


"Pula sapinho, pula sapão, pula bem alto e faz um bolão". Entoando com vozes suaves, quase inaudíveis, as mamães cantam para incentivar os bebês a aprenderem fazer bolinhas com a boca na água da piscina. Em resposta, elas recebem olhares atentos e sorrisos ainda sem dentes de seus filhos que não se intimidam e afundam parte do rosto na água. É nesse clima de afeto mútuo que acontecem as aulas para crianças a partir dos seis meses na academia Gustavo Borges, em São Paulo.

Em meia-hora, os atletas mirins recebem as primeiras lições do esporte em uma piscina de água morna. Para começar acostumá-los a ficar com a cabeça submersa, a professora usa uma bacia furada que funciona como uma espécie de banho de chuveiro. A reação? Carinhas felizes e risinhos tímidos.

Sempre estimulados por uma canção, os pezinhos e mãozinhas inquietos esborrifam água para todos os lados. Assim, já é possível perceber as incipientes braçadas dos pequeninos. Andréa Campilongo Orsi, 32 anos, acompanha Giulia em sua segunda aula. "Ela está amando", conta. "Meu filho de 2 anos já faz e resolvi colocá-la também mais por precaução porque tenho piscina em casa", fala. A animação da garotinha de sete meses reforça as palavras da mãe.

Os maiorzinhos já até pedem para ir à aula. "Na noite anterior, ele diz que quer ir à natação", diz Ana Cristina B.V. Junqueira, 37 anos, mãe de Luiz Gustavo, 2 anos. Tiago, 2 anos, sente-se tão à vontade quanto um peixe na água. Sobre uma bóia retangular, ele caminha até terminar num rápido mergulho. "A aula para ele é algo muito natural e ainda é um tempo que tenho para ficar muito próxima ao Tiago", fala Luciana Beetrati, 36 anos.

E é esse tipo de aula que Gustavo Borges tenta reproduzir em seu primeiro livro infantil, o Tchibum!, que acaba de ser lançado pela editora Cosac Naify. "Desde que parei de nadar (em 2004) sentia vontade de fazer um projeto voltado para as crianças", afirma.

As palavras foram trocadas pelas coloridas ilustrações de Daniel Kondo. "O Tchibum! ilustra a primeira aula de um bebê desde o mergulho até o encontro com a mãe", explica Borges. "O fato de não ter texto dá abertura para crianças e pais usarem a imaginação", fala.

Segundo Borges, a publicação é lúdico-educativa e tem por objetivo retratar técnicas da natação, como o mergulho e as braçadas. "O esporte é importante às crianças porque auxilia no desenvolvimento psicomotor", diz.

E o atleta tem razão. Médicos afirmam que quanto mais cedo se inicia uma atividade física, maior a chance de continuar a prática do esporte quando adulto. "As crianças criam intimidade com os movimentos corporais e acabam pegando gosto pela prática de um esporte", fala Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, cardiologista, fisiologista e médico do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

A natação é uma das práticas mais recomendadas para os pequenos. "A criança tem facilidade em lidar com a água por ter vindo de um meio aquático, afinal, é a última lembrança que tem antes do trauma do nascimento", diz Silvana Vertemati, pediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.

Os bebês só têm a ganhar. "Essa modalidade esportiva ajuda no fortalecimento muscular e no ligamento do osso com a musculatura", informa Silvana. "O bebê ainda adquire melhora na coordenação motora, além de aumentar o vínculo de confiança entre o bebê e a mãe", completa. Outro ponto favorável é contribuir com a socialização pois a criança convive com outras e ainda divide os brinquedos durante as atividades.

Por se tratar de "nadadores" iniciantes, recomenda-se realizar aulas sempre acompanhados pelos pais e de duas a três vezes por semana de, no máximo, meia hora. "Nesse caso, a natação não deve ser encarada como um treinamento, mas como um meio para promover o desenvolvimento saudável", alerta Nóbrega. "É fundamental procurar um profissional habilitado para dar as orientações de maneira correta", fala o especialista.

Cuidados extras com os bebês
De acordo com a pediatra Silvana, os bebês ainda estão adquirindo imunidade nos primeiros meses de vida, portanto, é bom ficar atenta a alguns cuidados. "Antes de começar a natação, é importante o bebê passar por uma rigorosa avaliação médica", comenta a médica.

Academia Gustavo Borges Natação & Bem-estar - Onde: Rua José Ramon Urtiza, 901, Morumbi, SP. Quanto: a partir de R$ 299 no plano anual, duas vezes por semana. Informações: (11) 3744-1476 ou www.academiagb.com.br.

Algumas atitudes simples evitam doenças associadas com freqüência à essa modalidade. A otite (inflamação de ouvido), por exemplo, dificilmente atingirá a criança se a mãe secar e limpar por completo a parte externa do ouvido. Já o resfriado ficará longe se o miniatleta for bem agasalhado depois de sair da piscina.

Fundo Amazônia: BNDES recebe 1ª parcela doada pela Noruega

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu nesta quarta-feira a primeira parcela de recursos doados pelo governo da Noruega ao Fundo Amazônia, que vai financiar ações de combate ao desmatamento e recuperação da floresta. Os US$ 110 milhões repassados são a primeira parte da doação norueguesa, que deve chegar a US$ 1 bilhão até 2015.

O dinheiro vai financiar, a fundo perdido, iniciativas como manejo florestal, gestão de florestas, ações de controle e fiscalização ambiental, recuperação de áreas desmatadas e pagamento por serviços ambientais. Organizações não-governamentais, empresas, comunidades tradicionais e órgãos do governo poderão pleitear os recursos.

Os projetos serão analisados pelo BNDES, que deve efetivar o primeiro repasse nos próximos 60 dias. Os aportes individuais não deverão ultrapassar R$ 40 milhões, de acordo com o presidente do banco, Luciano Coutinho.

"Queremos pulverizar os projetos, para atender diferentes perfis, de empresas a comunidades tradicionais. Vamos criar um espaço no site para começar a receber as propostas. Mas a idéia é criar um portal só para o fundo", afirmou. O fundo vai ter ainda uma representação na subsidiária do BNDES em Londres para atender possíveis doadores.

Além da Noruega, a Alemanha acertou a doação de 18 milhões de euros e, de acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pelos menos três países "estão na boca do pênalti" para fechar novos repasses.

A capacidade de investimento do fundo será calculada com base na redução de emissões de dióxido de carbono alcançada com a queda do desmatamento nos últimos anos, que será revisada periodicamente. Ou seja, o País só vai receber os investimentos se continuar comprovando as reduções.

Nos primeiros quatro anos, a referência será de 1,95 milhão de hectares por ano, média da área desmatada na última década. Esse limite servirá de linha de comparação para calcular o quanto as reduções anuais do desmate valerão em termos de compensação financeira.

Em 2006, por exemplo, a área desmatada foi de 1,4 milhão de hectares, abaixo da referência. Com a diferença entre esses números, calcula-se a quantidade de carbono que deixou de ser emitido e quanto o Brasil vai receber por isso.

Mantido exclusivamente por recursos de doações - sem dinheiro do orçamento - o fundo não estará sujeito a contingenciamento, segundo Minc. Após assinar o contrato da doação, o ministro afirmou que a iniciativa da Noruega poderá servir de "exemplo de solidariedade" para contornar o "apartheid climático" entre os países ricos e as nações em desenvolvimento em relação a obrigações para enfrentar as mudanças climáticas.

"Esse tipo de cooperação pode ter efeito para o mundo. Com o fundo e com o Plano Nacional de Mudança do Clima, o Brasil passa a ter mais protagonismo e pode ser a ponte para romper esse apartheid climático", disse Minc.

Ministro britânico: burocracia prejudica investimento no País

O ministro britânico para Negócios, Empreendimentos e Reforma Regulatória, Peter Mandelson, afirmou nesta quarta-feira que a burocracia brasileira prejudica os investimentos no País. Ao falar em um evento que reuniu empresários brasileiros e representantes de empresas do Reino Unido, Mandelson disse que a dificuldade para se abrir ou fechar uma companhia no Brasil é uma das razões pelas quais os estrangeiros deixam de fazer negócios no País.

"A burocracia é uma barreira aqui (no Brasil), tanto para os britânicos quanto para os brasileiros", afirmou.

Mandelson esteve na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), liderando a missão oficial que tem como objetivo aumentar os investimentos britânicos no Brasil. Na sua exposição, ele citou a redução dos entraves burocráticos como a primeira condição para incremento dos negócios entre os dois países.

Segundo ele, o Brasil e Reino Unido têm um grande potencial econômico. A economia brasileira está crescendo e tornando-se importante globalmente. Acordos entre os países podem facilitar investimentos, inclusive, para realização de obras para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil.

O ministro britânico disse ainda que na área da ciência e tecnologia os dois países também têm muito a colaborar um com o outro. Revelou que os britânicos estão interessados na tecnologia da agropecuária brasileira e na engenharia para exploração de águas profundas. Os brasileiros, em compensação, podem aprender com os britânicos a produção de bens ambientalmente sustentáveis e de tecnologia de ponta. "Há muita sinergia para explorar", disse.

Para Mandelson, e a crise mundial reduziu, neste momento, a possibilidade de negócios entre os países. Mas acredita que o comércio mundial certamente será uma das principais soluções para os problemas atuais, assim como o investimento em produção.

Entre Brasil e Reino Unido, o comércio de produtos tem aumentado nos últimos anos. Dados apresentados por Mandelson mostram que os comércio entre os dois países passou de 3 bilhões de libras (cerca de R$ 9,9 bilhões), em 2007, para 4 bilhões de libras (cerca de R$ 13,2 bilhões) em 2008.

América Latina entrará em recessão em 2009, diz FMI

A América Latina entrará em recessão em 2009, declarou nesta quarta-feira o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a região, Nicolás Eyzaguirre. As últimas perspectivas apontam para um retrocesso na economia mundial, e "isto será, basicamente, um padrão para os países da região (América Latina), cair no terreno negativo, mas não excessivamente", declarou Eyzaguirre.

O diretor do Fundo não deu um número concreto sobre o recuo na América Latina. O FMI estimou em janeiro passado que a América Latina poderia crescer 1,1% em 2009 e 3% em 2010.

Apesar do recuo, a América Latina deve sofrer menos se for comparada a Estados Unidos, Europa e Japão.

Eyzaguirre estimou que no G3 (México, Colômbia e Venezuela) pode haver um recuo de até 3%, e que outros países da região também vão registrar queda no PIB devido à crise mundial.

O diretor do FMI disse ainda que os mercados ainda não chegaram ao fundo do poço e não farão isso em um futuro próximo, e ressaltou a necessidade de medidas adicionais para sair desta "intensa crise".

"Os países que puderem deveriam tentar não cortar as medidas de estímulo fiscal em 2010", disse Nicolás Eyzaguirre, que afirmou que ainda não há luz no final do túnel.