terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,235 2,237 17:03 -0,75
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,450 16:06 0,00
Dolar Turismo SP.................2,130 2,360 16:06 -0,84
Dolar Ptax - BACEN...............2,265 2,266 18:53 -1,76

Fique atento às dicas de como proceder ao passar por uma rua alagada


Em dias de chuva, é comum o motorista ficar em dúvida se deve arriscar passar com o carro no alagamento. Então, se não souber qual é a profundidade da poça d’água, o melhor é procurar outra rota porque, dependendo do local, a água pode danificar o motor, catalisador e outros sistemas.

“O prejuízo pode ser enorme”, avisa José Palacio, auditor do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação acreditado pelo Inmetro e criado pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor.

De acordo com o auditor, por desconhecerem a localização do sistema de captação de ar, que leva o ar até o motor, muitos motoristas arriscam passar com o carro na água e, com isso, provocam danos irreversíveis.

“A sucção de água para dentro do motor produz o chamado calço hidráulico. No lugar de ar, o cilindro ‘aspira’ água, que força o pistão a comprimir um volume superior ao especificado. Quando isso acontece, pode haver o rompimento da correia dentada, empenamento de bielas e quebra do pistão e até do bloco do motor por causa da pressão da água. Isso sem contar que o motorista pode, ainda, perder o controle do veículo”, explica o auditor do IQA.

Palacio adverte que nunca se deve mudar de marcha durante travessias. É importante medir a distância do alagamento, engatar a primeira e não tirar o pé do acelerador, porque o movimento do carro vai expelir a água, evitando que a mesma entre no veículo.

Se a água estiver na altura do escapamento e o motorista troca de marcha, tirando o pé do acelerador, ela invade a tubulação. Com isso, o motor para de funcionar e a água danifica o catalisador. “O certo é engatar a primeira e ir em frente até atravessar todo o alagamento”, diz.

Segundo o auditor, o limite para o carro não afogar é passar com água até a metade da altura dos pneus. “Na dúvida, o melhor é buscar rota alternativa ou esperar, em local seguro, a água baixar”.

A pseudociência de “O Segredo”


Aparentemente, não é por acaso que o livro de auto-ajuda já sobra nas prateleiras de desconto. Para quem não conhece (ainda?), “O Segredo” foi escrito por Honda Byrne e prega que, com uma boa dose de auto-confiança, otimismo e mentalização (as famosas energias positivas, só que repaginadas) todos os seus sonhos podem tornar-se realidade.

Com certeza os sonhos de Byrne e de seus editores já são reais. O livro é um sucesso de vendas e os produtos da franquia renderam pilhas de dinheiro.

No entanto, ainda permanecem questionamentos relacionados ao método de “O Segredo”.

O conjunto de mentalização e otimismo é considerado uma ciência por sua autora e, de vez em quanto, empresa algumas frases da física quântica. A, agora famosa, “Lei da Atração” prega que coisas similares atraem umas as outras (o bem atrai o bem, o mal atrai o mal, etc.). Então, se pensarmos em algo bom, conseguimos o que queremos.

Mas, quando cientistas propõem uma nova teoria, eles devem, primeiro, explicar como ela funciona. De acordo com Byrne, quando pensamos em alguma coisa, esse pensamento é enviado ao universo e as forças que o controlam decifram esse pensamento. Depois desse processo de decodificação, elas nos mandam o que queremos.

E se eu quero emagrecer, por exemplo? Pensar positivo é muito mais fácil do que ir para a academia todos os dias. Mas se eu apenas pensar positivo, como vou perder peso?

Outro exemplo: quero comprar um carro. Então vou pensar positivo até consegui-lo. Afinal, quem precisa trabalhar para ganhar dinheiro quando ser otimista é tão mais simples?

A Lei da Atração também diz que tudo o que entra na sua vida está sendo atraído por seus pensamentos. O que quer dizer, basicamente, que se um acidente acontece, você o atraiu, pois estava pensando coisas negativas. Então, se um passageiro de um avião tem pensamentos obscuros e o avião cai, isso aconteceu por causa da falta de otimismo daquela pessoa. Mas e os outros passageiros do avião? E se eles tinham pensamentos positivos? Isso não conta? O pensamento negativo foi mais forte, condenando todos os passageiros?

É claro que o pensamento positivo é melhor do que o pessimista. Também é óbvio que uma atitude diferente possa mudar o modo com que vemos o mundo, com que passamos pelas experiências de nossa vida. Mas isso não é segredo e não tem nada a ver com a Lei da Atração.

Se o segredo não tem base científica, onde sua autora o descobriu?

Ela admite que inventou tudo, misturando idéias de física quântica (que é uma ciência séria e não tem nenhuma ligação com a consciência), filosofia new age e que, até mesmo, se inspirou em um livro que se chama, ironicamente, “The Science of Getting Rich” (algo como “A ciência de se tornar rico”). Então ela determinou que havia descoberto a chave do funcionamento do universo e escreveu um livro sobre suas idéias, sem se importar em conferir se suas conclusões tinham alguma base científica.

“O Segredo”, apesar de sua capa de “novidade revolucionária” criada pela publicidade, não é algo novo. Não é, nem ao menos, um segredo.

Seu bafo pode ser transformado em combustível


O aeroporto John Lennon, em Liverpool, vai ser o primeiro a testar uma revolução tecnológica – lá o bafo dos passageiros será transformado em biocombustível.

A “Eco-box”, como a invenção foi batizada), absorve o gás carbônico exalado pelos usuários do aeroporto e o recicla em forma de combustível. O resultado do processo é usado em veículos do aeroporto (que antes eram movidos a diesel) e no sistema de aquecimento.

O aparelho foi criado para ser usado em carros, com a intenção de diminuir as emissões de gás carbônico. O gás capturado é usado como alimento para algas localizadas dentro da Eco-box. Essas algas, expostas à luz, consomem o gás carbônico e expelem uma biomassa que é convertida em combustível.

A instalação do sistema começou em janeiro deste ano, com o objetivo de produzir 24,000 galões de combustível, oferecendo água quente e aquecimento para os usuários do aeroporto. No entanto, administradores já planejam aumentar a meta para 289,000 galões apenas no período de testes, produzindo 800 galões de biocombustível por dia.

A empresa que desenvolveu a Eco-Box, a Origo, pretende revolucionar o mercado de biocombustíveis com seus projetos. Eles já pensam em criar combustível ecologicamente correto para aviões.

O custo do teste no aeroporto John Lennon não foi revelado, mas a Origo afirma que os administradores terão lucro com as mudanças em menos de um ano. “Acreditamos que os testes terão um impacto significativo na maneira com que as indústrias obtêm seus combustíveis atualmente” afirma Ian Houston, fundador da Origo.

Austrália: 14 mil se candidatam a 'emprego dos sonhos'


A secretaria de Turismo de Queensland, na Austrália, informou que até esta segunda-feira já recebeu cerca de 14 mil inscrições para o "o melhor emprego do mundo". O Estado australiano promove pela internet seleção para vaga de "zelador" da ilha Hamilton, por seis meses com um salário de R$ 40 mil.

Muitos candidatos tiveram problemas durante a inscrição por conta dos acessos simultâneos ao site. A secretaria aconselha enviar os vídeos de 60s explicando porque deve ser escolhido em horários alternativos do dia, além de recomendar tamanho em torno de 40MB.

As inscrições começaram em 12 de janeiro e vão até o próximo dia 22 e podem ser feitas pelo site www.islandreefjob.com. O governo australiano escolherá 50 candidatos para a próxima fase da seleção, que terá votos do público para eleger um dos 11 finalistas.

A última fase terá entrevistas e desafios físicos, no próprio local de trabalho: as ilhas da Grande Barreira Coralina - o maior recife de coral do mundo. A secretaria de Turismo anunciará o vencedor no dia 6 de maio.

Para Luxemburgo, idioma atrapalhou Felipão no Chelsea


O técnico Vanderlei Luxemburgo atribuiu à língua inglesa as dificuldades de Luiz Felipe Scolari em permanecer no Chelsea. O treinador comentou a demissão de Felipão do comando da equipe inglesa no programa Bem Amigos!, do Sportv.

"O problema do Felipão é a maneira de envolver os jogadores no projeto. Ele depende do idioma da maneira como ele passa. Ele fala inglês, mas não domina e fica na dependência de como os jogadores vão absorver o que ele passa", disse o atual treinador do Palmeiras.

Apesar da demissão, Luxemburgo fez diversos elogios ao antigo rival, quando ambos treinavam no Brasil.

"O Felipão fez um trabalho em Portugal com a Regina Brandão que eu queria ter seguido. Ele fez um trabalho para conhecer o perfil do jogador de Portugal. Ele aprendeu que o brasileiro após uma derrota chuta o balde e o europeu entra no vestiário, toma banho e vai embora, completamente frio", explicou.

Ele também defendeu o ex-técnico do Chelsea diante das críticas recebidas da imprensa inglesa. "Falaram que ele não é técnico de clubes. O Felipão é vencedor nos clubes aqui no Brasil", afirmou.

Ao defender o compatriota, ele também explicou a sua situação quando foi demitido do Real Madrid. Para Luxemburgo, a recepção que técnicos brasileiros recebem na Europa não é boa.

"Existe uma competição muito forte contra os técnicos estrangeiros. E nós temos uma competição muito maior. A nossa cultura é diferente. Hoje eu iria para a Europa completamente diferente. Lá não tem a parte emocional, porque eles são completamente responsáveis", disse.

"Se deixarmos de agir, a crise se aprofundará", diz Obama


O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu o plano de estímulo à economia durante a sua primeira entrevista à jornalistas desde a sua posse em 20 de janeiro. "Se deixarmos de agir, a crise se aprofundará", disse.

Obama faz um pronunciamento inicial e logo após abriu espaço para perguntas de parte dos 100 jornalistas presentes na Casa Branca. Ele defendeu o poder estatal para agir contra a crise como sendo "a única entidade com os recursos para sacudir a economia norte-americana e fazê-la voltar à vida".

"É apenas o governo que pode quebrar o ciclo vicioso onde a perda do emprego leva as pessoas a gastarem menos dinheiro, o que leva a ainda mais demissões. E quebrar esse ciclo é exatamente o que o plano que está tramitando no Congresso foi desenhado para fazer", disse Obama.

Além disso, Obama pediu ao Congresso que aprove seu plano de estímulo econômico "esta semana", prometendo "fazer o que for necessário" para garantir que os Estados Unidos voltem ao trabalho.

"Quero agradecer aos membros do Congresso, que trabalharam duro para fazer este plano avançar", disse. "Mas também quero fazer um apelo a todos os membros do Congresso, para que ajam sem demora esta semana, para solucionar suas divergências e aprovar este plano".

"Essa não é uma recessão comum. Estamos atravessando a pior crise econômica desde a Grande Depressão", disse. Obama citou a "década perdida" do Japão, nos anos 1990, como exemplo do que pode acontecer quando a economia não consegue ressuscitar.

"Perdemos até agora 3,6 milhões de empregos. Mas o que talvez seja mais perturbador é que quase a metade dessas perdas aconteceram nos últimos três meses, o que significa que os problemas estão acelerando em vez de melhorarem", disse o presidente.

O presidente dos Estados Unidos culpou os bancos pela atual crise econômica, por terem assumido riscos "exorbitantes" com a compra de títutlos de qualidade qustionável. "O que nos levou a essa confusão foram os riscos exorbitantes assumidos pelos bancos em títulos duvidosos com o dinheiro de outros".

Obama falou horas depois de o Senado dos EUA superar uma barreira regimental para que o pacote de US$ 838 bilhões de cortes de impostos e gastos governamentais emergenciais seja votado na terça-feira.