terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

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Nova ferramenta do Google permite mergulho virtual no oceano


A partir desta terça-feira, internautas do mundo inteiro podem visitar e mergulhar virtualmente no oceano. Pelo menos é o que promete uma nova ferramenta lançada pelo Google.
Chamada de Ocean in Google Earth, a ferramenta é a grande atração da nova versão do Google Earth, o programa gratuito que permite a visualização do mundo a partir de mapas, dados e imagens tiradas por satélites e aviões.

Ela combina imagens e mapas dos relevos oceânicos com material cedido por cientistas e oceanógrafos, para, segundo o Google, "permitir que usuários explorem algumas das partes mais difíceis de alcançar do mundo".

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do planeta, mas acredita-se que apenas cerca de 5% de sua vasta extensão tenham sido explorados pelo homem.

Vulcões submersos
Os internautas poderão "nadar ao redor de vulcões submersos, assistir a vídeos sobre espécies marinhas exóticas, ler sobre navios naufragados nas redondezas e contribuir com fotos e vídeos de localidades favoritas para mergulhar e surfar".

Com o Ocean in Google Earth, lançado em um suntuoso evento com participação de cientistas e personalidades ligados à defesa do meio ambiente, como o ex-vice-presidente americano Al Gore, o Google faz mais um passo importante rumo ao ambicioso objetivo de disponibilizar online uma representação completa da Terra.

A ferramenta vem recebendo muitos elogios da comunidade científica e de ativistas do meio ambiente, por permitir uma compreensão maior dos mares e de sua importância na vida e no futuro do planeta.

"Não consigo ver uma forma mais eficiente de conscientizar as pessoas e inspirar o amor pelo coração azul do planeta", disse a oceanógrafa da National Geographic Society Sylvia Earle, uma das principais consultoras do projeto.

"Pela primeira vez, todos, desde crianças curiosas até cientistas renomados, poderão ver o mundo com novo olhos", disse ela.

Para Ed Hill, diretor do Centro Oceanográfico Britânico, "entender o papel dos oceanos no aquecimento global será nosso maior desafio nos próximos anos... Com o Ocean, qualquer pessoa poderá ter acesso ao trabalho de nossos cientistas, criando uma conscientização mais ampla sobre as questões que envolvem a vida marinha".

Segundo o Google, o Ocean oferecerá vários segmentos de conteúdo fornecido por alguns dos principais cientistas e grupos de pesquisa do mundo.

Estes segmentos permitirão que os internautas, entre outras coisas, acompanhem o movimento de animais "marcados" com rastreadores, acessem vídeos e fotos do arquivo do famoso explorador dos mares Jean-Jacques Cousteau e possam acompanhar o histórico, em imagens, do impacto da ação do homem sobre determinados ecossistemas.

AVG deleta componente crítico e ‘destrói’ Windows


Um dos mais populares antivírus grátis do mundo, com 80 milhões de usuários, está causando um grande problema para muitos de seus usuários.

No último final de semana os computadores com AVG 7.5 e AVG 8 receberam um arquivo de definição de vírus que confundiu o arquivo user32.dll com os cavalos de tróia PSW.Banker4.APSA ou Generic9TBN. Quando o programa escaneava o computador apagava o arquivo causando travamento do equipamento. O erro parece já ter sido reparado na atualização seguinte da do antivírus.


A AVG recomendou que os usuários que receberam a atualização automaticamente deletem o arquivo de definição de vírus e cancelem os varreduras de vírus do programa.

Se o seu computador foi afetado ele não irá mais reinicializar.

Mas usuários do Windows Vista podem suspirar aliviados, pois este sistema operacional ficou relativamente sem problemas.

Mas se você usa Windows XP terá que ser muito cuidadoso, do contrário terá que efetuar reparos extensos no computador. Mas não se preocupe, é improvável que haja perda de dados que já estão gravados no equipamento.

Algumas opções são a reinstalação do Windows XP, a utilização dos discos de reparo do Windows XP ou usar um CD de boot como o Ultimate Boot CD (arquivo ISO) e copiar arquivos do seu próprio computador, que estão no diretório “C:\Windows\System32\dllcache”. Nada muito fácil para simples usuários realizarem.

A AVG ainda não emitiu uma declaração formal sobre o ocorrido, mas respondeu informalmente dúvidas sobre o problema em seu fórum de discussão.

Insulina pode ajudar a combater Alzheimer, diz pesquisa

A insulina, além de ser crucial para combater a diabetes, poderia frear ou reduzir a perda de memória típica do mal de Alzheimer, revelou um estudo divulgado nesta segunda-feira pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Um grupo de cientistas da Universidade Northwestern, de Chicago, que realizou o estudo acrescentou que este também demonstraria que o Alzheimer seria uma terceira forma de diabetes.

O Alzheimer é uma doença neurológica, progressiva e incurável que afeta principalmente os maiores de 65 anos. Ela se manifesta através da perda de memória e, depois, pela demência. Em uma análise de neurônios extraídos do hipocampo (o principal centro da memória no cérebro), os cientistas trataram essas células com insulina e o remédio rosiglitazone, utilizado no tratamento da diabetes tipo 2.

Os cientistas descobriram que a insulina prevenia as lesões em neurônios expostos às proteínas tóxicas do Alzheimer (ADDLS), ao impedir que aderissem às células. Também descobriram que a proteção proporcionada pela insulina aumentava quando se somava o rosiglitazone. Até agora, sabia-se que os ADDLS atacavam as sinapses, ao aderir aos neurônios. Quando se consuma esse processo, os neurônios perdem a capacidade de responder à informação que recebem, o que dá como resultado a perda de memória.

Segundo os pesquisadores, o mecanismo de proteção da insulina ocorre em uma série de períodos que reduzem a aderência das ADDLS às sinapses. "O tratamento terapêutico que aumentar a sensibilidade à insulina no cérebro poderia oferecer novas formas de combater o Alzheimer", disse William Klein, pesquisador do Centro do Alzheimer e Neurologia do Conhecimento em Northwestern.

"A sensibilidade à insulina pode diminuir com a idade, o que apresenta um novo fator de risco para o mal de Alzheimer. Os resultados demonstram que, ao aumentar a insulina, seria possível proteger os neurônios de uma lesão", ressaltou. Sergio Ferreira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que a descoberta de que os medicamentos contra a diabetes protegem as sinapses oferece uma esperança de luta contra a perda da memória no mal de Alzheimer.

Ferreira acrescentou que, se for considerado que o Alzheimer é uma espécie de diabetes cerebral, "abre-se o caminho para novas descobertas cujo resultado final poderiam ser tratamentos modificados para a devastadora doença".

Petrobras contratará 4 mil temporários para obras

A manutenção de uma das unidades produtivas da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), vai exigir a contratação de 4 mil trabalhadores temporários pela Petrobras. São soldadores, caldeireiros e outros profissionais especializados que, uma vez admitidos, terão garantidos trabalho e renda por pelo menos dois meses.

"Não é o ideal, mas é um alívio grande você ter um emprego por dois meses", avalia o gerente-geral da refinaria da Petrobras, William França da Silva. Segundo ele, a partir de julho, entre 2 mil e 3 mil pessoas serão selecionadas para trabalhar na manutenção da Unidade de Craqueamento Catalítico, que ocorrerá em agosto deste ano. Outras mil deverão ser contratadas ao longo de todo o ano para trabalhar até o final de 2010 em outras unidades da mesma refinaria.

Todos os profissionais serão selecionados e contratados pelas empreiteiras que prestam serviços à Petrobras. Silva não fala em salários ou nas exigências feitas a quem quiser se candidatar a uma das vagas, já que estes são estabelecidos pelas empreiteiras. Mesmo assim, ele dá a pista para os interessados.

"Normalmente, a contratação é feita por meio do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) local, que é quem faz o cadastramento dos funcionários e onde as empresas vão procurar (profissionais especializados). Às vezes são contratadas pessoas de outras regiões, mas a gente sempre recomenda que as empresas contratem pessoas daqui mesmo, da Baixada Santista", afirma Silva.

De acordo com o gerente-geral, não há, no momento, qualquer definição quanto à contratação, pela própria Petrobras, de novos funcionários permanentes. "Não há nada previsto. A empresa está reavaliando suas contratações e tudo vai depender da orientação dos escalões superiores (da estatal). Nós dependemos dessa reavaliação". Hoje, a refinaria cubatense tem 1,2 mil funcionários próprios.

No último fim de semana, o próprio presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, disse que, em função da queda dos preços do petróleo, a Petrobras irá reexaminar seu plano de contratações.

Somente em Cubatão, a Petrobras previa alocar cerca de US$ 2 bilhões (R$ 4,7 bilhões) em obras como a construção de uma nova central termoelétrica. "Enquanto gerente-geral da unidade, espero que seja mantido, mas tudo depende da avaliação superior. Em princípio, vamos manter o plano".

Montadoras dos EUA oferecem dinheiro e carros a quem sair

A General Motors (GM) e a Chrysler estão oferecendo uma nova rodada de incentivos para trabalhadores que aceitem se aposentar ou aceitar a demissão, o que inclui vales para a compra de carros e dinheiro vivo. O objetivo das empresas é reduzir a sua folha de pagamento e os seus estoques.

A GM oferece aos seus funcionários que recebem por hora um cheque de US$ 20 mil e um vale de US$ 25 mil para a compra de um veículo, disse um sindicalista do setor na segunda-feira. A GM, maior indústria automobilística dos EUA, não quis comentar a notícia.

O programa de Chrysler oferece aos trabalhadores em condições de se aposentar um valor de US$ 50 mil e um voucher de US$ 25 mil para a compra de um veículo da empresa, segundo uma pessoa com conhecimento direto das ofertas.

Funcionários que optarem por deixar a Chrysler sem direito a plano de saúde para aposentados recebem um bônus de US$ 75 mil, além do vale de US$ 25 mil para o carro.

A GM notificou os sindicatos do plano na segunda-feira, segundo o sindicalista, acrescentando que o governo dos EUA impôs certas restrições, como o uso de fundos de pensão para pagar os benefícios.

Dois outros sindicalistas ligados à GM disseram ter sido informados sobre o programa de estímulo a demissões, mas ainda não receberam detalhes.

Tanto a GM quanto a Chrysler estão sob pressão para alcançar certas metas de cortes, o que inclui gastos com folhas de pagamento e reestruturação de dívidas, até 17 de fevereiro. As exigências constavam na ajuda emergencial concedida pelo governo às duas empresas.

A Chrysler disse em nota que a situação do mercado automobilístico dos EUA levou a empresa a oferecer uma nova rodada do pacote de estímulo a demissões ou aposentadorias para seus funcionários sindicalizados.

"Diante das condições econômicas e mercadológicas difíceis nos EUA, a Chrysler LLC determinou em dezembro de 2008 que iria oferecer uma outra fase dos Programas Especiais", disse Shawn Morgan, porta-voz da empresa. "O período de escolha para a maioria dos empregados qualificados e não-qualificados que ganham por hora é entre 2 e 25 de fevereiro."

Mantega diz que governo reforçará o PAC contra crise

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o governo pretende reforçar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para estimular a atividade econômica em meio à crise financeira global.

"Não vamos seguir a rota da desaceleração econômica", disse Mantega após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros na Granja do Torto. Ele não deu detalhes sobre o incremento do PAC.

O valor que será adicionado ao PAC, que hoje já conta com R$ 504 bilhões até 2010, será anunciado apenas na quarta-feira, quando a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fará um balanço dos primeiros dois anos do projeto.

A ordem é não deixar cair o volume de investimentos e nem comprometer o fluxo dos programas sociais. Se for o caso, avalia o Palácio do Planalto, os ministérios devem cortar gastos de custeio e manter o envio de recursos a investimentos.

"Não podemos seguir o receituário que antes era colocado para o Brasil. Hoje os países não têm nada a nos ensinar", declarou Mantega.

De acordo com o chefe da Fazenda, o governo voltará a tomar medidas sempre que necessário, mas descarta adotar posturas protecionistas. "O presidente orientou a todos os ministérios que sustentassem os programas que estão sendo realizados. Os programas prioritários serão mantidos. O presidente falou em ousadia. Não é o momento de uma ação tímida de nossa parte. Ousadia é não se retrair. Vai haver um reforço do PAC, vai ser aumentado (o volume de) recursos em praticamente todos os setores", relatou Mantega. "Não podemos permitir a volta do protecionismo. É melhor que continuemos a estimular como já vem sendo estimulado porque se cada um se fechar em copas (...) todos vão perder", argumentou.

Conforme relatou o ministro, a ordem é reforçar, entre outros pontos, o comércio com moeda local, como já vem ocorrendo entre Brasil e Argentina. "O que fica claro é que temos chance de passar por essa crise em condições melhores", lembrou Mantega.

Durante a reunião, segundo Mantega, o presidente avaliou que o Brasil ainda não conseguiu reconstituir o volume de crédito anterior à crise. "Temos que achar uma solução", afirmou Mantega, também sem entrar em detalhes.

"O presidente disse que ainda não conseguimos reconstruir o volume de crédito. Ficamos sem crédito externo e temos que aumentar o crédito interno, mas ainda não foi suficiente", comentou Mantega.

O governo criou um grupo de trabalho em parceria com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) para avaliar em que medida pode ser reduzido o spread bancário. "Tenho certeza que o spread pode ser reduzido no Brasil. Temos que examinar juntos esse problema porque ele tem solução. Posso garantir que as taxas de juros (cobrados pelos bancos) vão cair de forma a garantir o desenvolvimento econômico. Faremos tudo que for necessário para manter os investimentos", disse Guido Mantega.