terça-feira, 7 de abril de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

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São Paulo vai reflorestar aterros desativados

Um viveiro de plantas com área de 9,5 mil metros quadrados e capacidade para produzir 50 mil mudas por ano de 80 espécies de árvores nativas da mata atlântica foi instalado em um dos maiores aterros sanitários de São Paulo, o São João. Maior parte das mudas será usada nos projetos de reflorestamento de dois aterros sanitários desativados na capital, localizados nos bairros de Santa Amaro, zona sul, e São Mateus, zona leste.

O aterro São João é considerado um modelo, porque captura o gás metano liberado pela decomposição do lixo e o transforma em energia. Esse aproveitamento gera, além do ganho ambiental, receitas com a venda da energia e com créditos de carbono, resultantes da não-liberação para a atmosfera do metano, um dos gases que causam o efeito estufa. A iniciativa de instalar o viveiro e transformar os aterros saturados em área de cobertura vegetal é da concessionária EcoUrbis Ambiental, contratada pela Prefeitura de São Paulo para a coleta de resíduos domiciliares da região sudeste. O excedente de mudas será direcionado para programas de educação ambiental na comunidade local.

A criação do viveiro teve início em outubro de 2008 e, como reúne espécies de árvores frutíferas e decorativas, a direção da EcoUrbis trabalha com a expectativa de firmar parcerias com universidades para que o local possa ser usado em aulas práticas de biologia. De acordo com a direção da empresa, teste já realizados afastam qualquer risco de contaminação tanto do solo quanto dos vegetais que florescerão na área.

Antes da criação do viveiro, um estudo coordenado por biólogos e engenheiros florestais fez um levantamento para identificar quais espécies de árvores nativas da mata atlântica poderiam ser incluídas no projeto, pois muitas estão em processo de extinção.

Atualmente, o viveiro conta com 15.600 mudas de 29 espécies, que em breve serão transferidas para as áreas a serem reflorestadas. Entre as árvores estão o pau-jacaré, que chega a 20 metros de altura e leva esse nome por causa da semelhança de sua casca com a pele do réptil. Existem ainda ipês-roxos, amarelos e felpudos.

confira os 20 carros mais baratos do Brasil


O chinês M100, da Effa Motors, manteve por mais um mês a liderança entre os carros mais baratos do Brasil, em março, custando R$ 21.395. Com base na tabela de preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que considera os valores que os veículos são achados no mercado, e não os sugeridos pelas montadoras, o Terra selecionou os 20 automóveis 0 km mais baratos do Brasil. Na relação, a Fipe lembra que ainda estão computados os descontos dados pelo governo no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O M100 traz sob o seu capô um motor de 4 cilindros em linha, de 970 cm³, tecnologia Suzuki, que gera 47 cavalos de potência a 3,5 mil rpm.

Líder entre os mais baratos até a chegada do M100, o Fiat Uno Mille manteve a segunda colocação, custando R$ 23.196. Em sua versão mais básica, de duas portas, o carro possui um motor 8 válvulas bicombustível de 1.0 l.

O Chevrolet Celta, que custa R$ 24.710, ficou no terceiro lugar. Em seu modelo de entrada, é equipado com motor bicombustível de 1.0 l e possui duas portas. Com transmissão manual de cinco marchas, o automóvel tem potência de 70 cavalos.

O Fiat Palio Economy, lançado no início de janeiro, garantiu o quarto lugar, com um preço de R$ 25.643, na versão de duas portas com motor bicombustível de 1.0 l. Para conseguir mais economia, o modelo chega com um indicador analógico de consumo instantâneo, o Econômetro. O Chevrolet Classic, que custa R$ 26.010 e ficou em quinto.

As vendas do Gol City Trend foram mantidas pela Volkswagen, mesmo com a chegada do Novo Gol. A intenção da montadora é oferecer uma versão mais barata. O modelo com design antigo custa R$ 26.458 e ficou na sexta colocação da lista.

Carro de entrada da Renault no País, o Clio ficou com a sétima colocação. Com um preço de R$ 26.894, o hatch foi lançado no mercado nacional em 1999. Atualmente, sua versão mais básica é o Clio Campus, com motor bicombustível de 1.0 l 16V, que desenvolve até 77 cavalos de potência.

Segundo a tabela da Fipe, o modelo de entrada da Ford, o Ka, é vendido nas concessionárias por um preço médio de R$ 27.418, garantindo a oitava colocação. O nono lugar continuou com o Corsa Hatch, que sai por R$ 28.353. O carro possui motor de 1.0 l flex e até 79 cavalos.

Na décima posição, o Peugeot 206 custa R$ 29.279. A montadora francesa não vende mais o modelo com motorização de 1.0 l. Sua versão de entrada possui propulsor flex de 1.4 l e até 82 cavalos de potência.

O Novo Gol garantiu a 11ª colocação entre os mais baratos. Pela lista da Fipe, ele custa R$ 29.316, em sua versão mais básica, com motor bicombustível de 1.0 l e sem pacote de opcionais.

O Renault Logan ficou em 12º, custando R$ 29.426 em sua versão com motor 1.0 16V Hi-Flex. O sedã chegou ao mercado brasileiro em 2007 e conta com pára-choques pintados na mesma cor da carroceria, além de conta-giros e porta-objetos distribuídos pelo interior do veículo.

Picape mais bem colocada da lista, a Ford Courier aparece em 13º, com preço de R$ 29.466, possuindo um propulsor de 1.6 l flex com 107 cavalos.

O Volkswagen Fox ficou na 14ª colocação, sendo vendido nas concessionárias por um preço médio R$ 30.043. O automóvel passou por problemas no primeiro semestre do ano passado, tendo que realizar um recall de 293.199 unidades.

O GM Prisma, que custa R$ 30.148, ficou em 15º. A versão mais básica do sedã possui motorização de 1.4 l flex e quatro portas.

Na 16ª posição está o Fiat Siena, com um preço de R$ 30.324. O carro em sua versão Fire Flex 2009 possui quatro portas e motor de 1.0 l, com até 66 cavalos de potência.

Com um preço de R$ 30.541 o Ford Fiesta ficou com a 17ª posição da lista. Seu modelo de entrada possui um motor de 1.0 l flex com até 73 cavalos de potência.

Apresentado no final de 2007, o Renault Sandero ficou em 18º, custando R$ 30.662. O carro é o primeiro da empresa produzido fora das suas bases na Europa, sendo fabricado no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR).

Mais uma picape apareceu na lista dos carros mais baratos. A Chevrolet Montana garantiu a 19ª colocação, custando R$ 31.257 em sua versão com motor de 1.4 l flex.

Com um preço de R$ 31.277 o Volkswagen Voyage volta à lista com a 20ª posição, depois de sua estréia entre os mais baratos em outubro. O novo Voyage tem, além das versões 1.0 l e 1.6 l, mais duas opções de conforto na segunda motorização: a Trend e a Confortline. O VHT 1.0 l do novo modelo da Volks possui potência máxima de 76 cv (álcool) e 72 cv (gasolina).

Lista de Schindler é encontrada na Austrália


A lista preparada pelo industrial alemão Oskar Schindler, que ajudou a salvar mais de mil judeus dos campos de concentração na Segunda Guerra, foi encontrada em uma biblioteca de Sydney, na Austrália, que não sabia que estava de posse do documento.

A lista foi encontrada em meio a notas de pesquisa e recortes de jornais alemães usados pelo escritor australiano Thomas Keneally, autor do livro A arca de Schindler, em que se baseou o filme A lista de Schindler, de Steven Spielberg.

A biblioteca obteve a lista quando comprou o material de pesquisa de Keneally em 1996.

A lista contém 13 páginas amareladas, onde estão escritos os nomes e nacionalidades de 801 judeus e foi descrita como um dos documentos mais poderosos do século 20.

"Ela salvou 801 vidas das câmaras de gás... é uma peça histórica incrivelmente tocante", disse a co-curadora da biblioteca Olwen Pryke.

Segundo Pryke, nem a biblioteca nem o livreiro, de quem comprou o material, se deram conta de que a lista estava entre os documentos.

A lista foi datilografada apressadamente em 18 de abril de 1945, ao fim da Segunda Guerra, e compilada por Oskar Schindler.

Durante a Segunda Guerra, Schindler dirigiu uma fábrica na Cracóvia, Polônia, onde usou mão de obra judia.

Horrorizado com a conduta dos nazistas ele conseguiu convencer oficiais de que seus funcionários eram essenciais para os esforços de guerra e não deviam ser enviados a campos de concentração.

A lista foi entregue ao escritor australiano Thomas Keneally em uma loja em Los Angeles, quase 30 anos, atrás por uma das pessoas que Schindler ajudou a escapar, Leopold Pfefferberg.

Pfefferberg queria que o escritor contasse a história da lista.

Empresa paga por barata em lata de leite condensado

A 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Nestlé Waters Brasil Bebidas e Alimentos Ltda. a indenizar em R$ 15 mil um consumidor que ingeriu leite condensado da marca Leite Moça com uma barata dentro da embalagem. O pagamento corresponde a indenização por danos morais.

De acordo com o processo, um guarda municipal da cidade de Uberaba afirmou ter feito dois pequenos furos na lata do produto a fim de consumir seu conteúdo direto da embalagem. O consumidor teria sorvido boa parte do leite condensado quando percebeu que "um objeto estranho de cor escura" teria obstruído uma das aberturas.

Ele então levou a lata ao Procon de Uberaba e, na presença de testemunhas, dois funcionários abriram a embalagem e constataram a presença de uma barata. Os empregados do Procon afirmaram que não havia indicação de que os furos haviam sido alargados para introdução do inseto e a perícia atestou que a barata estava inteira, sem aparência de esmagamento.

A Nestlé recorreu alegando que não havia registro de quando a lata havia sido aberta, nem informações sobre as condições de armazenamento. Afirmou também que a perícia constatou que o inseto era doméstico e que a lata estava guardada no quarto do consumidor.

Os desembargadores Bitencourt Marcondes, José Affonso da Costa Côrtes e Mota e Silva entenderam que a empresa deveria produzir prova da contaminação por culpa exclusiva do consumidor para embasar sua alegação de que a barata teria entrado na lata após a abertura. Os magistrados mantiveram a condenação da empresa.

A Nestlé afirmou que o processo de fabricação de leite condensado é automatizado e em circuito fechado. A empresa também disse que, por a decisão não ser definitiva, confia na reforma da sentença.

Wal-Mart é condenado a pagar cliente por situação vexatória

O Wal-Mart foi condenado a pagar R$ 2,5 mil a um cliente por a Justiça considerar que houve acionamento indevido do alarme sonoro de uma das lojas da empresa. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um cliente foi parado por seguranças depois do incidente em função de um funcionário não ter desativado o lacre de segurança de um dos produtos já pagos. A empresa diz que está recorrendo da decisão.

A juíza de Direito Jacqueline Lima Montenegro, relatora do processo, destacou que houve falha no serviço prestado, o que gerou uma situação de "extremo constrangimento, vexatória e humilhante", causadora, portanto, de danos morais, que merecem compensação.

"São acontecimentos que efetivamente causam mais do que mero aborrecimento, pois não há dúvida de que ser abordado na saída de um supermercado em razão de um disparo de alarme antifurto, ainda que o segurança o faça com a maior cortesia, expõe sim a situação vexatória o consumidor, porque os que assistem à cena não imaginam que o evento decorreu de uma falha do serviço do mercado", completou a magistrada.

Lula envia mensagens de condolências para líderes italianos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou mensagens de condolências ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, e ao premiê do país, Silvio Berlusconi. Mais cedo, o Ministério de Relações Exteriores informou que a oferta de medicamentos ou alimento ocorreria apenas após um pedido formal de socorro das autoridades da Itália.

Segundo relato preliminar do serviço consular do Brasil em Roma, não há brasileiros entre os mortos nos tremores de terra na cidade de L'Aquila, a 110 km da capital italiana. As equipes de resgate trabalham para encontrar sobreviventes. O tremor, que destruiu prédios históricos e deixou milhares de desabrigados, atingiu 6,3 graus na escala Richter.