quinta-feira, 23 de abril de 2009

Câmbio - Dólar Americano ( US$ ) x Real ( R$ )

Dólar.............................Compra Venda Hora Var.%
Dolar Comercial - Corretora....2,198 2,200 16:50 -1,96
Dolar Paralelo SP.................2,250 2,400 15:49 0,00
Dolar Turismo SP.................2,100 2,350 15:49 -0,42
Dolar Ptax - BACEN...............2,234 2,235 18:41 +2,22

Britney desconfia que seu pai esteja lhe dando drogas


A cantora Britney Spears, 27 anos, estaria "convencida" de que seu pai, Jamie Spears, está lhe dando drogas anti-depressivas, segundo informações da revista Look.

Atualmente, Britney tem tantos direitos sobre sua vida particular como na época em que fazia parte do Clube do Mickey, aos 12 anos. Depois de ser internada em uma clínica psiquiátrica por duas vezes, seu pai, Jamie, entrou na Justiça para poder decidir em nome da filha sobre o que será feito com sua fortuna, carreira e problemas pessoais.

Mas, segundo a revista Look, Jamie tem medo que Britney tenha outro colapso e obriga a cantora a tomar altas doses de Valium e Ativan.

Segundo uma fonte próxima, Jamie está fazendo isso porque Britney se recusa a tomar os remédios prescritos por seu psiquiatra.

Venezuela doa ilha aos EUA para criação de reserva ecológica

A Venezuela formalizou nesta quarta-feira a doação de uma ilha próxima ao Estado americano de Nova Jerséi aos Estados Unidos. A doação havia sido anunciada pelo presidente do país, Hugo Chávez, durante a Cúpula das Américas, na semana passada.

A ilha de Petty, de apenas 214 hectares, havia sido comprada pela estatal venezuelana de petróleo, PDVSA, em 1990. A embaixada da Venezuela em Washington anunciou que a empresa "transferiu oficialmente o controle da Ilha de Petty ao Estado de Nova Jérsei para a criação de uma reserva ecológica, natural e histórica".

Aproximação
A PDVSA não mantém atualmente operações na ilha, realizando apenas projetos ambientais. A declaração emitida afirma ainda que o gesto "ressalta o compromisso do povo venezuelano com a preservação do meio ambiente e os fortes laços de amizade com o povo americano".

"O destino da ilha tem sido o assunto ambiental mais importante para Nova Jérsei nos últimos 3 anos. De fato, o governador de Nova Jérsei sugeriu transformar a ilha em uma reserva ecológica nas últimas eleições", disse o comunicado.

Nem EUA nem Venezuela mantêm embaixadores em suas respectivas embaixadas. Após o encontro entre Chávez e Obama em Trinidad e Tobago, os dois líderes disseram que vão estudar uma reaproximação diplomática.

Uruguai ensinará português nas escolas públicas em 2010

A ministra uruguaia da Educação e Cultura, Maria Simón, anunciou que a partir de 2010 seu país terá o ensino do português como segundo idioma nas escolas públicas. O anúncio foi feito na 12ª Conferência Ibero-Americana de Ministros da Cultura, que se realiza esta quarta-feira em Portugal.

"Este ano (o ensino do português) começa nos Centros de Línguas, que são locais onde as pessoas podem aprender idiomas estrangeiros de graça. No próximo ano (letivo) vamos começar nas escolas públicas", afirmou. Além do português, os Centros de Línguas já ensinam o inglês e o francês e alguns também têm aulas de alemão e italiano.

Segundo a ministra, a introdução do português no currículo escolar deverá ser gradual. "Vamos começar pela fronteira, onde é mais fácil, por que existe o bilinguismo. Há casos de crianças cuja língua materna é o português. Muitos na região da fronteira falam uma espécie de dialeto, o portunhol, que vemos não como algo negativo, mas como uma possibilidade de ampliar os conhecimentos para as duas línguas".

Ela acredita que em cinco anos todos os estudantes uruguaios estarão aprendendo o português e em 11 o idioma será de conhecimento generalizado. "Acho que estarão todos falando português em mais seis anos, quando terminarem o ensino fundamental. Para nós, o ensino do português é o cumprimento de uma das nossas obrigações com o Mercosul e esperamos que os outros também cumpram."

Verbas
Algumas escolas poderão adiantar o processo, começando antes do que está previsto. "Na nova legislação, reservamos uma verba para cada escola - por meio dos Conselhos de Participação, em que participam os pais e a comunidade - decidir o que fazer. Podem decidir fazer uma reforma no estabelecimento ou ensinar uma língua estrangeira, como o russo, no caso de uma coletividade em que grande parte da população seja de origem russa."

Simón considera que a ampliação do ensino de línguas vai ser uma forma de diminuir o abismo social no país. "Até agora, apenas as escolas privadas ofereciam o ensino de línguas, o que gerava uma diferença de oportunidades. Sou professora titular da Universidade de Engenharia e muitos dos livros são em inglês. Nós oferecemos um curso gratuito de inglês técnico na faculdade, optativo, mas isso não é a mesma coisa."

Professores
Para as aulas de português, a ministra não prevê a contratação de professores brasileiros, mas a formação dos uruguaios. "Até agora temos intercâmbio com Portugal, que nos ofereceu os cursos de formação e livros".

Os cursos também poderão ser dados com a ajuda de computadores - no Uruguai, cada criança que está na escola tem a partir deste ano um computador. "O professor poderá atuar como mediador. Ele pode não ter a pronúncia perfeita, mas pode ajudar a corrigir quando as crianças repetirem as palavras do programa de computador de ensino do português".

Ex-astronauta americano afirma que extraterrestres existem


O astronauta aposentado Edgar Mitchell - que fez parte da missão com destino à Lua Apollo 14, em 1971 - afirmou que existe vida extraterrestre e que o governo americano esconde informações sobre o assunto. Segundo o site do jornal britânico Telegraph, as afirmações foram feitas durante a quinta X-Conference - um encontro anual que reúne ufólogos e outras pessoas que acreditam na existência de discos voadores e formas de vida alienígena - que aconteceu do dia 17 ao dia 19 de Abril.

De acordo com o jornal, o ex-astronauta, hoje com 78 anos, disse: "não estamos sozinhos. Nosso destino é tornar-nos parte de uma comunidade planetária. Nós devemos estar prontos para ir além do nosso planeta e além do nosso sistema solar para descobrir o que está realmente acontecendo lá fora."

Mitchell, que foi piloto do módulo lunar na Apollo 14, também disse que em 1947 tentou investigar o chamado "Incidente Roswell" - um suposto disco voador que teria caído na localidade de Roswell, no Novo México - , mas que foi dissuadido por autoridades militares. O astronauta, que cresceu na cidade de Roswell, afirmou que na época os moradores "foram silenciados pelas autoridades militares que ordenaram que não se falasse sobre essa experiência."

Ele alegou que tentou buscar as provas que foram colhidas com moradores locais pelo Pentágono. Segundo ele, um oficial do governo - cujo nome não foi citado - havia prometido que descobriria mais informações, mas seu acesso foi negado quando ele "tentou entrar no trabalho interno desse processo". Michell afirma que o oficial nega a história.

"Convido a todos aqueles que duvidam: leiam os livros, comecem a compreender o que realmente aconteceu. Porque realmente não há nenhuma dúvida de que estamos sendo visitados", disse Mitchell. "O universo em que vivemos é muito mais maravilhoso, emocionante, complexo e abrangente do que jamais fomos capazes de entender."

Em resposta às afirmações de Michell, pela rede americana CNN, um porta-voz da Nasa afirmou que "a Nasa não acompanha discos voadores e não está envolvida em qualquer tipo de encobrimento sobre vida extraterrestre neste planeta ou em qualquer outro lugar."

Stephen Bassett, chefe da Paradigm Research Group (PRG), que sediou a X-Conference este ano, disse à CNN que "há um terceiro trilho (na política americana), que é a questão dos extraterrestres."

Sobre a transitoriedade dos suportes

No encerramento da jornada Escola para Livreiros, destinada a Umberto e Elisabetta Mauro, em Veneza, falamos, entre outros assuntos, da transitoriedade dos suportes de informação. O monólito egípcio, a tabuleta de argila, o papiro, o pergaminho e, obviamente, o livro impresso, já foram suportes para a informação escrita. Este último, até agora, demonstra que sobrevive bem por quinhentos anos, mas somente quando feito de papel à base de algodão. A partir da metade de século XIX, passou-se ao papel à base de madeira, e parece que este tipo de papel dura, no máximo, setenta anos (de fato, basta manipular jornais ou livros da década de 1940 para ver que muitos deles se desmancham quando folhados). Portanto, há muito tempo são realizados congressos e são estudados meios diferentes para salvar todos os livros que enchem as nossas bibliotecas - uma das soluções mais bem-sucedidas (mas praticamente impossível de ser aplicada a todos os livros existentes) é escanear todas as páginas e copiá-las em um suporte eletrônico.

Mas nesse ponto nos deparamos com outra questão: todos os suportes para a transmissão e conservação da informação, da foto ao filme de cinema, do disco à memória USB que usamos no nosso computador, são mais perecíveis do que o livro. Sabemos muito bem disso: nas velhas fitas cassetes em pouco tempo a fita se enrolava, tentávamos desembaraçá-la introduzindo um lápis no carretel, muitas vezes sem êxito; as fitas de vídeo facilmente perdem as cores e a definição e quando usadas para estudar, tendo que adiantá-las e rebobiná-las com frequência, estragavam-se mais rapidamente. Também tivemos a oportunidade de comprovar qual a duração de um disco de vinil antes de ficar muito riscado, mas ainda não sabemos quanto tempo duraria um CD-ROM, já que, sendo a invenção que podia substituir o livro, saiu rapidamente do mercado porque podemos acessar o mesmo conteúdo on-line e com um custo mais em conta. Também não sabemos qual será a duração de um filme em DVD, apenas sabemos que quando a vemos muitas vezes, começa a apresentar problemas. E, da mesma forma, não tivemos tempo material de comprovar a duração dos discos flexíveis (os floppy disk) para computador: antes que pudéssemos descobrir, eles foram substituídos pelos disquetes, e estes pelos discos regraváveis, e estes pelos pen drives. Com o desaparecimento dos diferentes suportes, também desapareceram os computadores capazes de lê-los (penso que ninguém mais tem em casa um computador com compartimento para o floppy) e quem não copiou no suporte seguinte o que tinha no anterior (e assim por diante por toda a vida), perdeu tudo irremediavelmente (a não ser que guarde no porão uma dúzia de computadores obsoletos, um para cada suporte desaparecido).

Então, sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos e eletrônicos são perecíveis em curto prazo, ou não sabemos quanto tempo duram, provavelmente nunca o saberemos. Enfim, basta uma queda de tensão, um raio no jardim ou qualquer outro acontecimento muito mais banal, para desmagnetizar uma memória. Se a eletricidade faltar por um longo período, já não poderíamos usar nenhuma memória eletrônica. Mesmo eu tendo gravado na minha memória eletrônica todo o Don Quixote, não poderia lê-lo à luz de velas, deitado em uma rede, em um barco, na banheira, em uma cadeira de balanço, da forma que um livro me permite fazê-lo nas condições mais precárias. E se o computador o ou e-book cai do quinto andar, certamente terei perdido tudo, mas se o livro cai das minhas mãos, no máximo, as folhas se soltam.

Os suportes modernos parecem estar mais direcionados à difusão da informação do que à sua conservação. O livro, no entanto, é o principal instrumento de difusão (pensemos no papel desempenhado pela Bíblia impressa durante a reforma protestante) e, ao mesmo tempo, de conservação.

É possível que daqui a alguns séculos a única forma de ter notícias sobre o passado, depois de todos os suportes eletrônicos terem se desmagnetizado, continue sendo um belo incunábulo. E, entre todos os livros modernos, sobreviverão aqueles muitos feitos com papel de alta qualidade, ou os que agora propõem muitos editores, feitos com papel livre de ácidos.

Não me considero um reacionário preso ao passado. Em um disco rígido portátil de 250 gigas, gravei as maiores obras mestras da literatura mundial e da história da filosofia: é muito mais confortável recuperar do disco rígido em poucos segundos, uma citação de Dante ou da Summa Theologica, que levantar-se e pegar um volume pesado nas prateleiras mais altas. Mas estou feliz de os livros continuarem nas minhas prateleiras, é uma garantia da memória para quando os fios dos instrumentos eletrônicos entrarem em curto.

Com desconto, vôos aos EUA poderão custar R$ 313 em 6 meses

Com a liberação de descontos para vôos internacionais definido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as companhias aéreas nacionais e internacionais poderão, em seis meses, cobrar valores 80% menores que os preços de tabela para destinos fora do Brasil. Uma viagem para os Estados Unidos, por exemplo, que hoje custa US$ 708 (R$ 1.561) para ida e volta, daqui a seis meses custaria US$ 142 (R$ 313).

A Anac propôs a liberação de forma gradual em um cronograma que levará um ano. Após três meses da liberação de até 20%, os descontos serão ampliados para 50%, em mais três meses, para 80% e, seis meses depois, não haverá mais preço mínimo.