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segunda-feira, 30 de março de 2009
BC reduz para 1,2% a previsão de expansão do PIB em 2009
O Banco Central (BC) revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,2% em 2009, ante os 3,2% estimados pela autoridade monetária anteriormente. A estimativa consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta segunda-feira pela instituição.
No documento, o BC aponta que a revisão parte de uma "retração consistente com a evolução na margem dos principais indicadores do nível da atividade da economia brasileira e com a deterioração das expectativas, registradas no início deste ano" e "considera, pela ótica da oferta, reduções generalizadas nos setores agropecuário, industrial e de serviços".
Na agropecuária, o relatório considera que deve haver retração de 0,1% no ano, ante expectativa de crescimento de 2,2% no último relatório. O recuo, segundo o BC, está associado à "redução da demanda externa sobre commodities agrícolas e sobre o produto da pecuária".
Já na indústria, apontada pelo documento como o setor mais atingido pela deterioração das expectativas, deve crescer apenas 0,1% em 2009, ante expectativa anterior de uma expansão de 3,4%.
Como reflexo do resultado da agropecuária e da indústria, o BC estima que o setor de serviços deve ter uma expansão revisada de 2,1%, estimativa revisada ante os 3,8% previstos pelo último relatório de inflação da autoridade monetária.
IPCA abaixo do centro da meta
Segundo o documento divulgado nesta segunda, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 0,7 ponto percentual menor que a taxa contida no documento anterior, quando a autoridade monetária previa IPCA de 4,7% acumulado em 2009.
A projeção está abaixo do centro da meta fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O cenário de referência utilizado pela autoridade monetária nessas projeções inclui manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11,25% ao ano e taxa de câmbio constante em R$ 2,35 - posição em que se encontravam após a reunião realizada neste mês pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório de setembro, quando projetou IPCA de 4,7% para este ano, a taxa de câmbio usada nos cálculos foi de R$ 2,40 e Selic a 13,75%.
Já a estimativa feita com base no cenário dos analistas de mercado ficou em 4,1% na projeção central, com recuo de 0,4 ponto em relação ao relatório anterior. No cenário usado pelo mercado financeiro, a Selic chegaria a uma média de 9,75% ao ano e taxa de câmbio a R$ 2,30. No documento de dezembro, foram levadas em conta Selic a 13% anuais e taxa de câmbio de R$ 2,20 por dólar no último trimestre de 2009.
No documento, o BC aponta que a revisão parte de uma "retração consistente com a evolução na margem dos principais indicadores do nível da atividade da economia brasileira e com a deterioração das expectativas, registradas no início deste ano" e "considera, pela ótica da oferta, reduções generalizadas nos setores agropecuário, industrial e de serviços".
Na agropecuária, o relatório considera que deve haver retração de 0,1% no ano, ante expectativa de crescimento de 2,2% no último relatório. O recuo, segundo o BC, está associado à "redução da demanda externa sobre commodities agrícolas e sobre o produto da pecuária".
Já na indústria, apontada pelo documento como o setor mais atingido pela deterioração das expectativas, deve crescer apenas 0,1% em 2009, ante expectativa anterior de uma expansão de 3,4%.
Como reflexo do resultado da agropecuária e da indústria, o BC estima que o setor de serviços deve ter uma expansão revisada de 2,1%, estimativa revisada ante os 3,8% previstos pelo último relatório de inflação da autoridade monetária.
IPCA abaixo do centro da meta
Segundo o documento divulgado nesta segunda, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou 0,7 ponto percentual menor que a taxa contida no documento anterior, quando a autoridade monetária previa IPCA de 4,7% acumulado em 2009.
A projeção está abaixo do centro da meta fixada em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O cenário de referência utilizado pela autoridade monetária nessas projeções inclui manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11,25% ao ano e taxa de câmbio constante em R$ 2,35 - posição em que se encontravam após a reunião realizada neste mês pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
No relatório de setembro, quando projetou IPCA de 4,7% para este ano, a taxa de câmbio usada nos cálculos foi de R$ 2,40 e Selic a 13,75%.
Já a estimativa feita com base no cenário dos analistas de mercado ficou em 4,1% na projeção central, com recuo de 0,4 ponto em relação ao relatório anterior. No cenário usado pelo mercado financeiro, a Selic chegaria a uma média de 9,75% ao ano e taxa de câmbio a R$ 2,30. No documento de dezembro, foram levadas em conta Selic a 13% anuais e taxa de câmbio de R$ 2,20 por dólar no último trimestre de 2009.
Fidel chama Biden de chorão e nega abertura política em Cuba
O ex-presidente cubano Fidel Castro chamou de "lamentos chorões" que dão "lástima" as afirmações do vice-presidente americano, Joseph Biden, de que os Estados Unidos não suspenderam o embargo econômico que mantêm contra Cuba desde 1962, e fechou a possibilidade de abertura política na ilha.
Biden rejeitou no sábado, em Viña del Mar (Chile), que o Governo de Barack Obama vá retirar essa política e afirmou que os cubanos "devem determinar seu próprio futuro e devem poder viver em liberdade e com a possibilidade de prosperidade econômica".
Em artigo divulgado neste domingo pelo site cubadebate.cu, Fidel pede "que leiam as declarações do piedoso católico Joe Biden em Viña del Mar, que descarta levantar o bloqueio econômico a Cuba".
"Seus lamentos chorões dão lástima, especialmente quando não existe um só Governo latino-americano e caribenho que não veja nessa medida 'antediluviana' um resquício do passado", acrescenta Fidel.
No entanto, ele mesmo deixa claro que também não pretende se afastar dos 50 anos passados desde 1959, nos quais ele exerceu o poder em Cuba até 2006, quando, doente, transferiu-o para seu irmão, Raúl, que foi efetivado como presidente no ano passado.
Segundo, Fidel, que sofre de uma doença intestinal, Biden estaria "suspirando por uma transição interna que em nosso país seria francamente contra-revolucionária", transparecendo que não tem intenção de permitir alguma abertura democrática na ilha.
Biden rejeitou no sábado, em Viña del Mar (Chile), que o Governo de Barack Obama vá retirar essa política e afirmou que os cubanos "devem determinar seu próprio futuro e devem poder viver em liberdade e com a possibilidade de prosperidade econômica".
Em artigo divulgado neste domingo pelo site cubadebate.cu, Fidel pede "que leiam as declarações do piedoso católico Joe Biden em Viña del Mar, que descarta levantar o bloqueio econômico a Cuba".
"Seus lamentos chorões dão lástima, especialmente quando não existe um só Governo latino-americano e caribenho que não veja nessa medida 'antediluviana' um resquício do passado", acrescenta Fidel.
No entanto, ele mesmo deixa claro que também não pretende se afastar dos 50 anos passados desde 1959, nos quais ele exerceu o poder em Cuba até 2006, quando, doente, transferiu-o para seu irmão, Raúl, que foi efetivado como presidente no ano passado.
Segundo, Fidel, que sofre de uma doença intestinal, Biden estaria "suspirando por uma transição interna que em nosso país seria francamente contra-revolucionária", transparecendo que não tem intenção de permitir alguma abertura democrática na ilha.
Plano de habitação ``minha casa, minha vida´´
O governo anunciou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, para a construção de um milhão de casas populares para famílias com rendas entre zero e dez salários mínimos (R$ 4.650).
Serão investidos R$ 34 bilhões, sendo R$ 16 bilhões da União para subsídio da moradia, R$ 10 bilhões para subsídios em financiamento do FGTS, R$ 5 bilhões para financiamento à infra-estrutura e R$ 1 bilhão de financiamento à cadeia produtiva.
O Plano Nacional de Habitação pretende reduzir em 14% o déficit habitacional do País. Atualmente, o patamar de déficit chega a 7,2 milhões de moradias.
- Aporte da União – R$ 16 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Prestação mínima (mensal) – R$ 50
- Comprometimento de até – 10% da renda
- Tempo máximo de financiamento – 10 anos
- Aporte para subsídios em financiamento do FGTS – R$ 10 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Valor máximo do imóvel – R$ 130 mil
- Comprometimento de até – 20% da renda
- Taxa de juros - 5% a 6% ao ano
Essa faixa será beneficiada pelo programa apenas com o Fundo Garantidor, caso tiver dificuldade em pagar parcelas. O governo planeja incluir nessa faixa ajuda a 200 mil casas.
Ainda terão como benefício um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez, a União quitará as prestações.
Serão investidos R$ 34 bilhões, sendo R$ 16 bilhões da União para subsídio da moradia, R$ 10 bilhões para subsídios em financiamento do FGTS, R$ 5 bilhões para financiamento à infra-estrutura e R$ 1 bilhão de financiamento à cadeia produtiva.
O Plano Nacional de Habitação pretende reduzir em 14% o déficit habitacional do País. Atualmente, o patamar de déficit chega a 7,2 milhões de moradias.
- Aporte da União – R$ 16 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Prestação mínima (mensal) – R$ 50
- Comprometimento de até – 10% da renda
- Tempo máximo de financiamento – 10 anos
- Aporte para subsídios em financiamento do FGTS – R$ 10 bilhões
- Número de casas – 400 mil
- Valor máximo do imóvel – R$ 130 mil
- Comprometimento de até – 20% da renda
- Taxa de juros - 5% a 6% ao ano
Essa faixa será beneficiada pelo programa apenas com o Fundo Garantidor, caso tiver dificuldade em pagar parcelas. O governo planeja incluir nessa faixa ajuda a 200 mil casas.
Ainda terão como benefício um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez, a União quitará as prestações.
Governo prorroga redução de IPI e estende para construção
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira em São Paulo a prorrogação por mais três meses da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos e caminhões, além de ampliar a medida para os principais itens de materiais de construção.
"A novidade é que vamos celebrar um acordo de não-demissão. Aqui se firma um pacto entre os trabalhadores e empresários do setor (automobilístico) durante pelo menos estes próximos três meses. O mais importante das medidas do governo é impedir que haja demissões no País", afirmou o ministro.
Além de adiar o fim da isenção do imposto para veículos, o governo informou que vai reduzir o Cofins para a aquisição de motocicletas. Mantega comemorou os resultados da medida tomada em dezembro, que permitiu baratear os carros e estimular a demanda.
"Podemos dizer que a indústria automobilística no Brasil foi a que menos sofreu com a crise. Se observarmos nos demais países, temos quedas de até 40%. No Brasil houve recuo de 8% de dezembro para janeiro de 2009. Em fevereiro e março já estamos com vendas maiores que no mesmo período do ano passado, mas não temos dados definitivos ainda", disse o ministro.
O setor da construção civil será beneficiado com isenção do IPI para cimento (antes de 4%), tintas e vernizes (antes de 5%), assim como para revestimentos não-refratários, entre outros itens básicos. "Essa redução vai estimular a autoconstrução, enquanto não começa o programa de habitação, que ainda precisa de alguns meses", explicou Mantega.
Por outro lado, o governo decidiu aumentar a carga tributária sobre a indústria tabagista para compensar os incentivos em outras áreas. "Vai encarecer o produto, mas é bom para a saúde daqueles que fumam. É melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão. O aumento implicará em média 30% a mais no preço final do cigarro", disse o ministro.
Na sede do Banco do Brasil em São Paulo, o presidente em exercício José Alencar, assinou as medidas, que serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira e entrarão em vigor no dia 1º de abril. Apenas a elevação do PIS/Cofins para os cigarros deve ser efetivada a partir de 1º de maio para permitir um ajuste nos estoques.
Carros
A redução do IPI para o setor automobilístico foi anunciada pelo governo em dezembro para estimular o setor, que foi fortemente atingido pela redução das vendas após o agravamento da crise financeira internacional. Ainda em dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida estendendo a isenção do imposto também para a venda de caminhões novos.
Pela medida, a alíquota para os veículos 1.0 l foi reduzida de 7% para zero, enquanto o percentual incidente sobre veículos com motorização entre 1.0 l e 2.0 l foi reduzido de 13% para 6,5%, para aqueles movidos somente à gasolina, e de 11% para 5,5%, para aqueles equipados com motor flex ou álcool.
"A novidade é que vamos celebrar um acordo de não-demissão. Aqui se firma um pacto entre os trabalhadores e empresários do setor (automobilístico) durante pelo menos estes próximos três meses. O mais importante das medidas do governo é impedir que haja demissões no País", afirmou o ministro.
Além de adiar o fim da isenção do imposto para veículos, o governo informou que vai reduzir o Cofins para a aquisição de motocicletas. Mantega comemorou os resultados da medida tomada em dezembro, que permitiu baratear os carros e estimular a demanda.
"Podemos dizer que a indústria automobilística no Brasil foi a que menos sofreu com a crise. Se observarmos nos demais países, temos quedas de até 40%. No Brasil houve recuo de 8% de dezembro para janeiro de 2009. Em fevereiro e março já estamos com vendas maiores que no mesmo período do ano passado, mas não temos dados definitivos ainda", disse o ministro.
O setor da construção civil será beneficiado com isenção do IPI para cimento (antes de 4%), tintas e vernizes (antes de 5%), assim como para revestimentos não-refratários, entre outros itens básicos. "Essa redução vai estimular a autoconstrução, enquanto não começa o programa de habitação, que ainda precisa de alguns meses", explicou Mantega.
Por outro lado, o governo decidiu aumentar a carga tributária sobre a indústria tabagista para compensar os incentivos em outras áreas. "Vai encarecer o produto, mas é bom para a saúde daqueles que fumam. É melhor que eles sintam no bolso do que no pulmão. O aumento implicará em média 30% a mais no preço final do cigarro", disse o ministro.
Na sede do Banco do Brasil em São Paulo, o presidente em exercício José Alencar, assinou as medidas, que serão publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira e entrarão em vigor no dia 1º de abril. Apenas a elevação do PIS/Cofins para os cigarros deve ser efetivada a partir de 1º de maio para permitir um ajuste nos estoques.
Carros
A redução do IPI para o setor automobilístico foi anunciada pelo governo em dezembro para estimular o setor, que foi fortemente atingido pela redução das vendas após o agravamento da crise financeira internacional. Ainda em dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida estendendo a isenção do imposto também para a venda de caminhões novos.
Pela medida, a alíquota para os veículos 1.0 l foi reduzida de 7% para zero, enquanto o percentual incidente sobre veículos com motorização entre 1.0 l e 2.0 l foi reduzido de 13% para 6,5%, para aqueles movidos somente à gasolina, e de 11% para 5,5%, para aqueles equipados com motor flex ou álcool.
Menino de 9 anos morre coberto por 2 t de soja no PR
Um menino de 9 anos morreu na noite de sábado coberto por cerca de 2 t de soja no município de Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná. Segundo a Polícia Civil, o menino brincava com um amigo de 7 anos no armazém quando uma máquina que movimenta os grãos para baixo foi acionada.
Os meninos começaram a afundar, mas um deles foi salvo por funcionários. O outro foi completamente coberto e morreu no local.
Ainda de acordo com a polícia, ninguém teria visto os garotos quando eles foram brincar no local. A delegacia local abriu um inquérito para apurar o caso.
Os meninos começaram a afundar, mas um deles foi salvo por funcionários. O outro foi completamente coberto e morreu no local.
Ainda de acordo com a polícia, ninguém teria visto os garotos quando eles foram brincar no local. A delegacia local abriu um inquérito para apurar o caso.
Obama dá prazo para que GM e Chrysler se reestruturem
O presidente americano, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que a General Motors (GM) e a Chrysler não estão se reestruturando "com a suficiente rapidez", e anunciou que concederá às firmas um "período limitado" para resolver seus problemas. Segundo ele, as empresas precisam "ir fundo" em seus planos de reestruturação para que passem a sobreviver sem a ajuda do governo.
Obama confirmou que a GM terá 60 dias e Chrysler, 30 dias, para "se reestruturar fundamentalmente", de modo que Washington possa investir mais dinheiro público por um período limitado nas duas companhias, que já receberam US$ 17,4 bilhões desde dezembro.
"Não podemos, não devemos e não permitiremos o desaparecimento de nossa indústria automotiva", afirmou o presidente Barack Obama ao apresentar na Casa Branca um plano de resgate do setor.
"Este setor é, mais que nenhum outro, um emblema do espírito americano e um símbolo do sucesso dos Estados Unidos", disse Obama. "É um dos pilares de nossa economia", completou.
Obama advertiu, no entanto, que "existem empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não serão reabertas". Também afirmou que os grupos General Motors e Chrysler, auxiliadas com recursos públicos, deverão adotar "decisões difíceis".
Contrariamente ao que havia declarado durante a campanha presidencial, Obama sugeriu que os construtores peçam concordata, conforme o capítulo 11 da lei americana de falências, para ajudá-los a se "reestruturar e a saírem mais fortes da crise, livrando-se rapidamente de suas velhas dívidas".
Para tranqüilizar os clientes dos dois grupos, que recusam esta solução, o Estado daria sua garantia aos veículos que saírem de suas fábricas.
Obama reconheceu os esforços de modernização dos construtores, apesar da crise que já custou 400 mil empregos nos EUA em um ano. Mas estes esforços "não vão o bastante rápido", admitiu.
Dirigindo-se aos operários do setor, ele destacou que "há empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não reabrirão e que escolhas difíceis terão de ser feitas".
Para sustentar as vendas em queda no setor automobilístico nos EUA, o presidente prometeu a adoção de medidas fiscais favorecendo a compra de carros "limpos".
Antes do discurso do presidente, o grupo de trabalho dedicado ao setor havia enviado suas conclusões a Obama, prometendo fornecer às duas empresas "um fundo de rolamento" para que pudessem se manter até a data limite que lhes foi fixada.
A GM e a Chrysler estão em situações diferentes, disse Obama, que considerou que o primeiro grupo "pode se recuperar desde que enfrente uma reestruturação fundamental".
Obama conseguiu a cabeça do presidente da GM, Rick Wagoner, dizendo que o grupo precisa de uma "nova visão e de uma nova direção" sob comando do novo presidente, Fritz Henderson.
Para a Chrysler, "a situação é mais difícil, disse o presidente, que prometeu investir até 6 bilhões de dólares se a aliança com a Fiat se concretizar.
O terceiro construtor americano, a Ford, não pediu fundos ao Estado, considerando estar em condições de se virar sozinho.
Os planos da administração causaram forte queda em Wall Street, que se preocupa com os riscos de falência da GM ou da Chrysler. A ação da GM abriu em baixa de 30%.
Obama confirmou que a GM terá 60 dias e Chrysler, 30 dias, para "se reestruturar fundamentalmente", de modo que Washington possa investir mais dinheiro público por um período limitado nas duas companhias, que já receberam US$ 17,4 bilhões desde dezembro.
"Não podemos, não devemos e não permitiremos o desaparecimento de nossa indústria automotiva", afirmou o presidente Barack Obama ao apresentar na Casa Branca um plano de resgate do setor.
"Este setor é, mais que nenhum outro, um emblema do espírito americano e um símbolo do sucesso dos Estados Unidos", disse Obama. "É um dos pilares de nossa economia", completou.
Obama advertiu, no entanto, que "existem empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não serão reabertas". Também afirmou que os grupos General Motors e Chrysler, auxiliadas com recursos públicos, deverão adotar "decisões difíceis".
Contrariamente ao que havia declarado durante a campanha presidencial, Obama sugeriu que os construtores peçam concordata, conforme o capítulo 11 da lei americana de falências, para ajudá-los a se "reestruturar e a saírem mais fortes da crise, livrando-se rapidamente de suas velhas dívidas".
Para tranqüilizar os clientes dos dois grupos, que recusam esta solução, o Estado daria sua garantia aos veículos que saírem de suas fábricas.
Obama reconheceu os esforços de modernização dos construtores, apesar da crise que já custou 400 mil empregos nos EUA em um ano. Mas estes esforços "não vão o bastante rápido", admitiu.
Dirigindo-se aos operários do setor, ele destacou que "há empregos que não poderão ser salvos e fábricas que não reabrirão e que escolhas difíceis terão de ser feitas".
Para sustentar as vendas em queda no setor automobilístico nos EUA, o presidente prometeu a adoção de medidas fiscais favorecendo a compra de carros "limpos".
Antes do discurso do presidente, o grupo de trabalho dedicado ao setor havia enviado suas conclusões a Obama, prometendo fornecer às duas empresas "um fundo de rolamento" para que pudessem se manter até a data limite que lhes foi fixada.
A GM e a Chrysler estão em situações diferentes, disse Obama, que considerou que o primeiro grupo "pode se recuperar desde que enfrente uma reestruturação fundamental".
Obama conseguiu a cabeça do presidente da GM, Rick Wagoner, dizendo que o grupo precisa de uma "nova visão e de uma nova direção" sob comando do novo presidente, Fritz Henderson.
Para a Chrysler, "a situação é mais difícil, disse o presidente, que prometeu investir até 6 bilhões de dólares se a aliança com a Fiat se concretizar.
O terceiro construtor americano, a Ford, não pediu fundos ao Estado, considerando estar em condições de se virar sozinho.
Os planos da administração causaram forte queda em Wall Street, que se preocupa com os riscos de falência da GM ou da Chrysler. A ação da GM abriu em baixa de 30%.
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