A farmacêutica britânica GlaxoSmithKline prepara o anúncio do corte de 6 mil postos de trabalho para quinta-feira, mesmo dia em que vai comunicar os resultados da empresa do ano passado, de acordo com informações do Sunday Telegraph.
As demissões da segunda maior farmacêutica do mundo - atrás apenas da americana Pfizer - fazem parte da estratégia do chefe-executivo, Andrew Witty, para salvar a empresa dos novos desafios do segmento, como competição com as drogas genéricas, ainda segundo o jornal.
A companhia, que emprega atualmente cerca de 100 mil pessoas, incluindo 18 mil no Reino Unidos, não colocou no mercado a quantidade de novos remédios que os investidores esperavam quando criaram a GlaxoSmithKline por meio de fusão, há oito anos.
Um porta-voz afirmou que a empresa possui um programa de reestruturação, mas optou por não comentar as possíveis demissões.
A rival AstraZeneca anunciou o corte de 6 mil vagas de empresa na quinta-feira passada. A Pfizer, por sua vez, teve um lucro líquido menor no quarto trimestre, levando a empresa a anunciar 20 mil demissões. A companhia informou que teve lucro de US$ 266 milhões, ou US$ 0,04 por ação, ante ganho de US$ 2,72 bilhões, ou US$ 0,40 por ação, um ano antes.
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