Um estudo realizado pela financeira Cetelem com o instituto Ipsos-Public Affairs, divulgado nesta quarta-feira, apontou que a renda familiar média do brasileiro cresceu mais para as classes A e B do que para as D e E em 2008, na comparação com o ano anterior. Segundo o levantamento, o avanço foi de 16,5%, de R$ 2.217 para R$ 2.586, no caso dos mais ricos, e de 12%, de R$ 580 para R$ 650, para os mais pobres.
De acordo com a pesquisa, a classe C, que é atualmente a mais numerosa do País (45% das famílias), teve um incremento de 13% na sua renda média mensal no ano passado, subindo de R$ 1.062 para R$ 1.201. Por sua vez, as classes A e B representam 15% e as classes D e E são 40% da população brasileira. Na média, a renda do brasileiro subiu 10,98% em 2008, apontou o levantamento.
A renda disponível para consumo (dinheiro sobrando ao final do mês) também teve aumentos em todas as classes sociais. Para o segmento A e B ela passou de R$ 506, em 2007, para R$ 834 em 2008 - um incremento de 64,8%. Já para a classe C esse aumento foi de 44,2% (de R$ 147 para R$ 212) e para as classes D e E de 213,6% (de R$ 22 para R$ 69).
No recorte por regiões do País, a liderança da renda média mensal é do Sul (R$ 1.404, para uma renda disponível de R$ 358), seguida pelo Norte/Centro-Oeste (R$ 1.408, para uma renda disponível de R$ 330), Sudeste (R$ 1.317, para uma renda disponível de R$ 313) e por último o Nordeste (R$ 706, para uma renda disponível de R$ 50).
Segundo a Cetelem, a pesquisa contempla amostragem colhida em 70 cidades, entre elas as 9 regiões metropolitanas do País e engloba cotas demográficas de sexo, idade, educação, atividade econômica e região, baseadas em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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