A mansão da brasileira Lilly Safra, que chegou a ser anunciada como imóvel mais caro do mundo no ano passado, quando um comprador russo negociou sua aquisição por 500 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão), não deve ser vendida atualmente por mais de 30 milhões de euros (cerca de R$ 83 milhões). A opinião é do chairman e CEO da Sotheby's International Raelty, Alexander V. G. Kraft, em entrevista ao jornal britânico Telegraph.
Kraft afirmou ao jornal que a desistência do russo Mikhail Prokhorov em fechar o negócio por meio bilhão de euros é uma tendência do mercado devido à crise econômica. Para ele, as propriedades de luxo estariam perdendo valor pela falta de demanda.
O Telegraph cita que uma mansão na Riviera Francesa foi vendida por 53 milhões de libras (cerca de R$ 167 milhões) em janeiro deste ano, mas estava avaliada inicialmente em 134 milhões de euros (cerca de R$ 422 milhões).
O executivo disse que compradores russos e britânicos "desapareceram" do mercado de imóveis após o começo das turbulências financeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário