Subiu para 235 o número de mortos pelo terremoto que atingiu a região de Abruzzo, no centro da Itália, de acordo com um novo balanço divulgado pelo Centro de Coordenação de Assistência às vítimas, nesta terça-feira. As informações são da Ansa.
Os corpos encontrados entre os escombros estão no necrotério habilitado na escola da Guarda de Finanças de L'Aquila. As equipes de resgate ainda trabalham para encontrar sobreviventes nos escombros das construções que desabaram. Os sobreviventes e as equipes de resgate trabalham sob o temor de novos abalos sísmicos, que podem dificultar ainda mais os trabalhos e causar novas vítimas.
Um novo tremor foi registrado por volta das 23h30 locais (18h30 de Brasília) na mesma região. O tremor, de 3,8 graus na escala Richter, foi sentido pelos habitantes da cidade de L'Aquila, que estavam nas ruas, e os edifícios que não foram destruídos tremeram. Uma réplica foi sentida pouco depois, de forma mais amena.
O tremor de segunda-feira, de 5,8 graus na escala Richter, abalou o centro da Itália às 3h32 locais (22h32 em Brasília), destruindo grande parte de 26 localidades da região. A cidade de L'Aquila, capital de Abruzzo e epicentro do abalo sísmico, foi a mais afetada.
Pela manhã, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, voltou à região e visitou as áreas atingidas. Ontem à tarde, o premier havia sobrevoado o local antes de se reunir com as autoridades regionais.
Cerca de 25 mil pessoas continuam desabrigadas. Parte delas passam esta noite em abrigos ou nas novas tendas disponibilizadas pelo governo, com capacidade para 14,5 mil pessoas. Outra parte deve dormir em seus carros ou nas ruas.
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