terça-feira, 23 de junho de 2009

Fifa dá nota 7 para segurança da Copa das Confederações


Fifa amenizou as duras críticas ao sistema de segurança da Copa das Confederações. Apesar dos casos de falhas relatados nos últimos dias, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke disse nesta segunda-feira que os problemas são aceitáveis. O cartola deu nota sete (em uma escala de zero a dez) para o quesito.

"Acho que daria nota sete. Sabemos que o sistema de segurança não está perfeito, mas achamos que é completamente normal. Estamos a um ano da Copa do Mundo e a Copa das Confederações serve exatamente para esses testes", disse em entrevista à rádio Metro FM, a principal de Johannesburgo.

Nos dois principais casos de problema de segurança, as seleções do Brasil e do Egito reclamaram de furto em seus quartos de hotel. Existem ainda relatos de falta de controle em estádios, antes e depois dos jogos.

"Não há um grande problema até agora. Sentimos sim que existe a necessidade de treinar melhor as pessoas que ficam no entorno dos estádios nos dias de jogos. Mas teremos tempo para isso", disse Valcke.

Nesta segunda-feira, o Comitê Organizador realizou um balanço da disputa do torneio. Os cartolas foram massacrados com perguntas sobre segurança. Surpresos, disseram que só existem problemas pontuais e encerraram a conversa com os jornalistas antecipadamente para evitar um vexame maior.

Transportes

O secretário-geral da Fifa assumiu que existem necessidades de mudanças no sistema de transportes no país. Os deslocamentos entre as cidades e dentro das áreas urbanas são muito complicados, já que a estrutura é precária.

"Temos que pensar muito bem como vamos fazer para a Copa do Mundo. Vamos precisar ajudar os torcedores. Muitos chegam atrasados aos estádios. Também não queremos que fiquem sem meio de transporte principalmente depois dos jogos, de noite", disse.

Ingressos

Valcke falou ainda sobre a dificuldade de atrair torcedores aos estádios durante a Copa das Confederações. Com os públicos decepcionantes da primeira rodada, os organizadores sofreram pressão da Fifa e passaram a distribuir entradas como medida de urgência.

"O público que participa de uma Copa das Confederações não é o mesmo de uma Copa do Mundo. Então está claro que precisaremos rever o modelo para a edição de 2013 no Brasil. Por exemplo, podemos colocar 50% dos ingressos com desconto", explicou.

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