O Congresso dos Estados Unidos contrariou nesta terça-feira os planos do presidente Barack Obama para fechar a prisão de Guantánamo, rejeitando uma verba de US$ 80 milhões e pedindo um projeto mais preciso sobre o destino dos prisioneiros.
Após a Câmara dos Representantes rejeitar a verba para fechar a prisão, na semana passada, o Senado adotou a mesma decisão, nesta terça-feira. Pouco antes do início do debate na Câmara alta, Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado americano, declarou que não permitiria que terroristas fossem libertados nos Estados Unidos.
"Jamais permitiremos que terroristas sejam libertados nos Estados Unidos", avisou Reid, em referência ao destino dos presos em Guantánamo. "O Senado, tanto democrata como republicano, não quer que terroristas sejam libertados" no território americano.
Quando o Senado analisava o projeto de orçamento suplementar para 2009, de US$ 91,3 bilhões, para financiar as guerras no Iraque e no Afeganistão, Reid foi enfático ao rejeitar a verba para o fechamento de Guantánamo: "este não é o momento adequado nem o projeto de lei para tratar do problema".
O número dois da maioria democrata, Richard Durbin, destacou que a decisão de fechar Guantánamo é injustificada, ao defender a retirada da verba do projeto de orçamento.
Washington segue determinado a fechar a prisão até janeiro de 2010, apesar da resistência do Congresso, afirmou mais cedo nesta terça-feira o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell.
O governo Obama planeja transferir alguns detidos de Guantánamo para prisões nos Estados Unidos e libertar outros, no território americano, após provar que são inocentes.
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