segunda-feira, 13 de abril de 2009
Capitão americano refém de piratas é resgatado na Somália
Richard Phillips, o capitão americano seqüestrado por piratas somalis, foi resgatado neste domingo, segundo a rede de televisão americana CNN. A rede de televisão cita um alto funcionário americano, que afirma que três dos quatro piratas morreram durante os trabalhos de resgate, o quarto permanece detido e Phillips não ficou ferido durante a operação.
Phillips saltou do bote onde era mantido como refém pelos piratas, segundo a CNN, e oficiais da Marinha americana atiraram nos seqüestradores.
Phillips foi seqüestrado na quarta-feira, depois que quatro piratas atacaram o cargueiro Maersk Alabama, no qual 20 marinheiros viajavam rumo ao porto de Mombaça, no Quênia. O Maersk Alabama chegou no sábado em Mombaça com 19 marinheiros a bordo e uma carga de contêineres de comida do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas.
O rosto de Phillips rodou o mundo na quarta-feira depois que ele pediu que os membros da tripulação se trancassem em um camarote e se ofereceu como voluntário para garantir a segurança dos subordinados. A notícia ocorre após o trágico resgate na sexta-feira pelo Exército da França de um veleiro francês retido nas águas da Somália, em uma operação que acabou com a morte de um dos reféns e de dois seqüestradores.
Profissional meticuloso
Enquanto Phillips era mantido como refém de piratas somalis, que atacaram seu navio de carga na quarta-feira, perto do Chifre da África, parentes e amigos em Underhill e New England falaram dos dois lados fortemente opostos de Phillips: o profissional meticuloso e altamente competente; e o fora de serviço, afável e satisfeito em jogar basquete e fazer tarefas na casa.
"Ele era um homem diferente quando saía para o mar", disse Coggio na sexta-feira. "Ele era muito certinho." Phillips cresceu com sete irmãos e irmãs em Winchester, Massachusetts, uma cidade pequena onde seu pai era treinador de basquete no ensino médio. No time da universidade, ele jogou futebol, lacrosse e basquete, disse Donald Carey, vizinho de infância que se lembra de Phillips como modesto e ironicamente engraçado.
Outros seqüestros
Além do bando que tomou o Maersk Alabama, outro grupo de piratas seqüestrou ontem um rebocador americano com bandeira italiana e 16 tripulantes a bordo, no Golfo de Áden, ao norte do litoral da Somália. Os recentes sequestros serviram para lembrar o problema da pirataria no Chifre da África. Atualmente, há mais de 250 reféns sob o poder de piratas somalis, muitos deles de nações pobres, como Bangladesh, Paquistão e Filipinas, o país com o maior número de sequestrados, um total de 92.
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