terça-feira, 17 de março de 2009

Estado de saúde de Clodovil piora, dizem médicos


Os médicos do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, anunciaram nesta tarde que o estado de saúde do deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP) piorou nas últimas horas. A situação agora é “muito grave”, com elevado risco de morte. O estado de coma de Clodovil é o mais grave, em nível 3, na escala de 3 a 15 usada para qualificar a gravidade do coma (sendo o nível 3 o mais grave). Ele havia chegado ao hospital com um coma em nível 5.
Segundo a equipe médica, o deputado apresentou, por volta das 14h15, uma parada cardíaca que foi revertida. “Apesar do quadro clínico do paciente ser de coma profundo, a situação se agravou no período da tarde quando ele sofreu uma parada cardíaca. No momento, ele está em estado muito grave, com sinais vitais estáveis à custa de medicações e equipamento”, explicou o intensivista Alan Ricardo Coutinho Ferreira.

De acordo com o neurocirurgião Benício Othon, que comanda a equipe, caso haja recuperação de Clodovil, as possíveis sequelas serão a perda da fala ou da capacidade de andar.

O hospital pretende divulgar novo boletim apenas na manhã desta terça-feira, às 7h30.

Manifestações de apoio

Assessores do deputado informaram que parlamentares e autoridades já entraram em contato para manifestar solidariedade à equipe de Clodovil. Entre eles, estão os presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), entre outros.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral, que, na semana passada, votaram em unanimidade contra ação que questionava a fidelidade partidária de Clodovil, também telefonaram. O PTC reivindicava a vaga de Clodovil, uma vez que em 2007 ele passou a estar filiado ao PR.

A assessoria também informou que o deputado tem familiares, mas que Clodovil não mantinha contato com eles “há muito tempo”. Nenhum teria ligado até o final desta tarde. Em contrapartida, artistas e pessoas de todo o Brasil já manifestam votos de melhora ao deputado.

Caso anterior

Clodovil Hernandes foi internado ao menos três vezes nos últimos dois anos. Em 2007, ele teve um AVC, decorrente de uma piora de um quadro de hipertensão arterial sistêmica, e uma suspeita de dengue. Já em 2008, o deputado foi levado ao hospital novamente, por causa de uma embolia pulmonar.

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