A montadora americana General Motors (GM) teria chegado a um acordo com a maior parte de seus credores que deve tornar mais fácil o processo de reestruturação da empresa.
Executivos da GM se reuniram, neste domingo, para discutir os detalhes de um provável pedido de concordata, que deve ser apresentado nesta segunda-feira, como parte de um plano apoiado pelo governo dos Estados Unidos para evitar a falência.
Relatos vindos de Washington indicam que 54% dos credores teriam aceitado assinar um acordo que prevê que eles terão pelo menos 10% de uma versão provavelmente mais enxuta da montadora. Espera-se que o governo fique com uma parcela da empresa próxima dos 70%.
Os detalhes da reestruturação devem ser anunciados pelo presidente Barack Obama nesta segunda-feira e o processo deve ocorrer sob a supervisão da Justiça.
As vendas da montadora caíram dramaticamente com a crise financeira mundial e a empresa já recebeu US$ 20 bilhões (o equivalente a quase R$ 40 bilhões) em ajuda do governo americano.
O pedido de concordata da GM seria o terceiro maior do tipo na história dos Estados Unidos, depois do colapso do banco Lehman Brothers e da gigante de telecomunicações WorldCom.
O braço europeu da montadora provavelmente ficará de fora do pedido de concordata, depois de uma oferta feita pela fabricante de autopeças canadense Magna International pelas marcas europeias da GM, Opel e Vauxhall.
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