terça-feira, 28 de abril de 2009

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O Ministério da Saúde divulgou nota nesta segunda-feira na qual afirma que acompanha o estado de saúde de 11 viajantes que apresentaram alguns sintomas da gripe suína. "São três em Minas Gerais, dois no Rio de Janeiro, dois no Amazonas, dois no Rio Grande do Norte, um em São Paulo e um no Pará", afirma o texto.

Segundo o ministério, "nenhuma dessas pessoas" foi classificada como suspeita. Além disso, a nota ressalta que "não há evidência" de que o novo subtipo do vírus da influenza suína A (H1N1) circule no Brasil.

"Na tarde desta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o nível de alerta da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da atual fase 3 para fase 4. A decisão foi baseada principalmente em dados epidemiológicos, evidenciando a transmissão pessoa a pessoa e a capacidade do vírus de causar surtos comunitários", explicou o texto. "Na medida em que informações adicionais estejam disponíveis, a OMS poderá reduzir ou aumentar o nível de alerta."

O ministério afirma que já havia adotado todas as medidas recomendadas pela OMS. De acordo com a nota, o critério para a definição de caso suspeito é a apresentação de "febre repentina, superior a 38ºC, acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações; e ter como procedência o México ou as áreas afetadas nos Estados Unidos e no Canadá, nos últimos 10 dias".

O texto informa ainda que, além dos 70 mil panfletos informativos já enviados aos aeroportos Tom Jobim, no Rio de Janeiro; Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador; e Cumbica, em Guarulhos, outros 60 mil serão encaminhados ainda hoje ao Tom Jobim; Eduardo Gomes, em Manaus; Cumbica; e Pinto Martins, em Fortaleza. "Novas remessas serão enviadas periodicamente a todos os aeroportos do País".

"Avisos sonoros estão sendo veiculados pela Infraero nos aeroportos internacionais de São Paulo/Guarulhos, Rio de Janeiro/Galeão-Tom Jobim, Fortaleza/Pinto Martins, Natal/Augusto Severo e Brasília/Juscelino Kubitschek, desde esta segunda-feira. Até esta terça-feira, a veiculação deverá se estender para todos os aeroportos do País", afirma também o texto.

O ministério ressalta que a vacina utilizada na Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe não protege contra a gripe suína. E acrescenta: "segundo a OMS, não há registro de transmissão da influenza suína para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados".

O que é a gripe suína
É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2.

A gripe suína geralmente não atinge os humanos, e até então eram raros são os casos de contágio de pessoa para pessoa. A contaminação ocorre da mesma forma que a gripe comum, por meio de perdigotos (gotículas de saliva) lançados na tosse e espirros.

Sobre o recente surto que teve origem no México, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1 do vírus Influenza A.

Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses européias e asiáticas.

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