quarta-feira, 22 de abril de 2009

Avião argentino decola com vítimas de acidente e familiares


Um avião da Força Aérea Argentina decolou de Florianópolis (SC) no início da noite desta terça-feira levando feridos e corpos das vítimas do acidente envolvendo um ônibus de idosos na BR 282.

A aeronave transportou 21 feridos e 16 familiares depois de permanecer por quase quatro horas na pista do aeroporto Internacional Hercílio Luz. Sete pessoas que estavam no ônibus permaneceram no Brasil: cinco vítimas que estão hospitalizadas, sendo duas delas em estado grave, além dos dois motoristas que devem prestar depoimento nos próximos dias.

Os corpos das sete idosas foram liberados pela manhã e ficaram no aeroporto, à espera da aeronave argentina. O vôo tem como destino a cidade de Posadas, capital da província de Misiones, e sua chegada está prevista para as 21h desta terça-feira.

Duas ambulâncias e um ônibus foram utilizados para transportar os sobreviventes até o avião. Os trabalhos foram acompanhados pelo governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e pelo ministro do Desenvolvimento Social da província de Missiones, Joaquim Losada.

"Quero agradecer o carinho com que os governos catarinense e brasileiro trataram o caso. A prioridade em atender os feridos e a presteza com que os corpos das vítimas foram liberados mostrou muita sensibilidade com a tragédia", disse o argentino pouco antes de embarcar.

Losada afirmou que o motorista do ônibus estará à disposição das autoridades brasileiras para esclarecer os motivos do acidente. "Vamos cooperar com as autoridades e ele estará a disposição para ser ouvido", destacou.

O ônibus com turistas argentinos caiu, no último domingo, em uma ribanceira de 60 m na BR 282, na altura do município de Rancho Queimado, região metropolitana de Florianopólis. O grupo de 35 pessoas retornava de um final de semana em Balneário Camboriú, onde participou de um encontro de terceira idade. Sete pessoas morreram e 28 ficaram feridas.

A Polícia Rodoviária Federal apura as causas da tragédia. O motorista que conduzia o ônibus alegou ter batido na traseira de um caminhão antes de despencar na ribanceira, mas as autoridades brasileiras ainda não têm pistas de um suposto segundo veículo envolvido no acidente.

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