O relatório executivo de 2008 do Monitor Global do Empreendedorismo (GEM, da sigla em inglês) coloca o Brasil como a 8º nação mais empreendedora entre os 43 países pesquisados. Segundo o estudo, 26,4% da população entre 18 e 64 anos do País está envolvida em algum tipo de negócio próprio, seja ele estabelecido (pagando salário a seus donos há 42 meses), em gestação (ainda não pagou salários) ou ainda no início (pagando salários há pelo menos três meses e menos de 42).
O levantamento, feito com 2 mil pessoas no Brasil, aponta que 2,9% da população está envolvida com empreendimentos em gestação, 9,3% são donos de um novo negócio e 14,6% participam de um negócio estabelecido.
O percentual de pessoas empreendedoras na faixa etária pesquisada no País (26,4%) só é menor do que o da Bolívia (45,6%), Colômbia (36,7%), Peru (32,7%), Argentina (29,6%), Equador (28,1%), República Dominicana (27,9%) e Índia (27,6%).
No estudo, o Brasil foi classificado, ao lado, entre outros, de Argentina, Peru, Chile, Rússia e África do Sul, como "economia movida pela eficiência". As outras duas classificações são "economias movidas pela inovação", onde estão, entre outros, países da Europa Ocidental, Coréia do Sul e os Estados Unidos. A terceira classificação é "economia movida por fator", que designa países com desenvolvimento industrial inicial, como Bolívia, Egito e Índia.
Oportunidades e riscos
Além de analisar o cenário estabelecido, o relatório do GEM aponta que, no Brasil, 44% dos entrevistados vêem boas oportunidades para começar um negócio nos próximos seis meses. No entanto, somente 26% esperam iniciar um empreendimento dentro de três anos. O "medo de falhar" foi citado por 43% dos participantes da pesquisa no País como motivo que os impede de iniciar seu próprio negócio.
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