quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Plano de estímulo marca princípio do fim da crise, diz Obama


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta terça-feira, em Denver, o plano de estímulo econômico aprovado por deputados e senadores na última semana. Segundo ele, o pacote "marca o princípio do fim (da crise)".

"Começamos o trabalho essencial para manter o sonho americano vivo", disse Obama na cerimônia de assinatura do plano de cerca de US$ 787 bilhões.

Pelo plano, segundo Obama, serão criados milhões de empregos. Cerca de 400 mil americanos devem ser contratados para a reconstrução de estradas e pontes do país. "Estamos colocando americanos para trabalhar, fazendo trabalhos que os Estados Unidos precisam que sejam feitos", afirmou ele.

Apesar disso, o presidente Obama alertou que "não será fácil" sair da crise. "Não vou pretender que este dia marque o fim de nossos problemas econômicos. O plano também não representa a totalidade do que deveríamos fazer para reverter a situação econômica", declarou Obama pouco antes de assinar o texto.

O Senado o havia aprovado na sexta-feira passada por 60 votos contra 38, horas depois de a Câmara de Representantes (deputados) tê-lo validado por 246 votos contra 183, abrindo o caminho para que Obama assinasse o projeto de lei mais ou menos no prazo que o democrata queria.

No discurso feito logo depois, o presidente prometeu gastar o dinheiro dos contribuintes "com uma responsabilidade e transparência sem precedentes".

Também anunciou que assim que o plano for colocado em prática, um novo site (recovery.gov) permitirá a todos os americanos acompanhar para onde vai seu dinheiro, além de possibilitar comentários e perguntas.

"Para que nosso plano tenha sucesso, devemos estabilizar, reparar e reformar nosso sistema bancário, reativar o fluxo de crédito para as famílias e os comércios", havia dito Obama.

"Devemos redigir e fazer respeitar novas regras, para que especuladores inescrupulosos não voltem a minar nunca mais nossa economia", completou.

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