O arcebispo de Olinda e Recife, d. José Cardoso Sobrinho, condenou a interrupção da gravidez da menina de 9 anos que teria sido estuprada pelo padrasto, na cidade de Alagoinha, no agreste de Pernambuco. Segundo d. José, os responsáveis pelo aborto estão excomungados da Igreja Católica.
Durante a madrugada de hoje, os advogados da arquediocese de Olinda e Recife haviam preparado uma denúncia que deveria ser encaminhada ao Ministério Público, mas desistiram da medida depois da divulgação do aborto.
A menina, que estava internada no Instituto Materno e Infantil de Pernambuco (Imip), recebeu alta na noite de ontem, quando foi novamente internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada. Lá, a garota tomou medicamentos para começar o processo. Na manhã de hoje, os dois fetos foram expelidos. O Cisam não informou quem integrou a equipe responsável pelo aborto e o arcebispo não citou nomes dos excomungados.
Por volta das 16h30 da tarde de hoje, os médicos do Cisam realizaram uma curetagem (raspagem) para retirar o material placentário do útero da menina. O estado de saúde dela é estável. A garota não corre risco de vida e se encontra na sala de recuperação da unidade. Após a se recuperar da anestesia, ela será levada para a enfermaria. A previsão de alta é de 24 a 48 horas após a curetagem.
No próximo dia 7, quando será lançada a campanha da fraternidade da CNBB em Pernambuco, em uma missa na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, d. José fará um manifesto público contra a interrupção da gravidez da menina estuprada pelo padrasto.
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